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sábado, 21 de novembro de 2009
GUERRILHA É PRESTIGIADA PELO POVO
Uns querem negar, outros tentam esconder, alguns alienígenas incham de raiva, mas a verdade é que a Guerrilha do Ato Dramático Caririense é a grande unanimidade quando se fala em artes cênicas do Cariri. Iniciada no dia 7 e rumando até o dia 22 de novembro, é a vitrine da criatividade cênica regional. É a mostra do Cariri! Quase 4.000 pessoas na Guerrilha até agora!!!
Hoje, sábado, 21, a Allisson Amâncio Companhia de Dança apresenta o consagrado espetáculo "BR 116", uma das maiores expressões da dança cearense e nordestina, às 19h30min, no Teatro Rachel de Queiroz, em Crato-CE.
O CARIRI NÃO SE RENDERÁ JAMAIS!!!
Nada nem ninguém poderá deter a força do gesto coletivo. As companhias que formam a Guerrilha desde já agradecem a simpatia popular.
Ontem, sexta-feira, dia 20, a peça "ESPERANDO COMADRE DAIANA", dirigida por Renato Dantas, com a Cia. Livremente de Teatro, carregou grande público superlotando o Teatro Rachel de Queiroz em duas sessões.
A guerrilha do ato dramático caririense
É a seguinte a apresentação da iniciativa de nossos artistas, que transcrevo ipsis literis: “Grupos de resistência realizam a mais audaciosa operação de defesa das artes cênicas do Cariri cearense. Os guerrilheiros reúnem dezesseis espetáculos de teatro e dança, demonstrando enorme poder artístico e já conquistaram a simpatia de amplas massas populares. Durante o movimento, as companhias serão premiadas com o Troféu Juscelino Leal Lobo Júnior.”
Ao tentar resumir nesta crônica a grandiosidade e o significado desse movimento cultural de silencioso e já vitorioso protesto, quero iniciar com os seguintes destaques, cujas meritórias atuações foram decisivas para a concretização do movimento:
DIVANE CABRAL, mentora e diretora maior do Teatro Raquel de Queiroz, de cuja inauguração tive a honra de participar, como ator nos ensaios da peça “A Raposa e as Uvas”, do escritor Guilherme de Figueiredo. Divane dispensa apresentação, componente ilustre de famosa família de nossa terra, conhecida e admirada por todos os cratenses, que muito lhes devem na difusão da arte musical e de nossa cultura em geral. Ela concedeu gratuitamente aos guerrilheiros as trincheiras do Teatro Raquel de Queiroz, para que lhes servissem de anfiteatro durante a grande batalha.
Resta apenas dizer o porquê de tudo isso: discriminação na seleção dos grupos para o festival do SESC, que excluiu os nossos de suas exibições, provocando a guerrilha de protesto. Bendita guerrilha!
Fazemos um apelo ao seu Comando para que, além de “Os Três Porquinhos” e “O Pecado de Clara Menina”, seja reprisada também a peça “Fogo Fátuo”, encenada com enorme sucesso, no último sábado, pela Companhia Teatral Anjos da Alegria.
Crônica de Olival Honor
Bispo compra biografia de padre Cícero para o papa Bento 16

O bispo de Crato, dom Fernando Panico (CE), comprou cinco cópias, incluindo a sua e do núncio apostólico dom Lorenzo Baldisseri. Os outros três exemplares vão para o Vaticano: um para o papa Bento 16, outro para o cardeal brasileiro dom Claudio Hummes, prefeito da Congregação para o Clero do Vaticano, e também para o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertoni. Dom Fernando Panico é um dos entusiastas da ideia de transformar em santo o padre Cícero Romão Batista (1844-1934), excomungado no passado devido a seus relatos de milagres. A biografia de Lira Neto , lançada neste mês, vasculha os arquivos secretos do Vaticano. Ele descobriu a estratégia da Igreja Católica de absolver o padre e colocá-lo na fila rumo a uma beatificação, com a intenção de conter o avanço evangélico no maior país católico do mundo. Lira Neto contou à Livraria da Folha que escreveu dedicatórias em cada um dos livros. A mensagem, escrita em português, para o papa era: "Este livro é uma pesquisa em busca de uma verdade histórica e de justiça".
Enviado por Renato Casimiro
As Terreiradas
Texto Jorge Carvalho
Pensamento para o Dia 21/11/2009
“O progresso do universo está interligado ao progresso do homem. Qualquer desenvolvimento nos campos científico, econômico e social não será de muita utilidade sem a transformação mental. Como podemos gerar essa transformação? Vigiando as paixões e as emoções. Uma vez que a tensão mental é a mais prejudicial à saúde do ser humano, ele deveria aprender a arte de controlar suas paixões e emoções, que causam tensões e estresses. O homem deveria fazer um esforço sincero para levar uma vida serena e pura. Ele deveria compreender a verdade de que os problemas e os tumultos são temporários, como nuvens passageiras. Não há espaço para as agitações surgirem quando se compreende essa verdade. Aquele que compreende essa verdade não permitirá que sua mente oscile pelos sentimentos de raiva, crueldade etc.”
Sathya Sai Baba
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Albert EINSTEIN:
“O capitalismo suscitou os progressos da produção, mas também os do conhecimento, e não por acaso. O egoísmo e a concorrência continuam infelizmente mais poderosos do que o interesse de todos ou que o senso do dever”(p.97).
“O engenho dos homens nos ofereceu, nos últimos cem anos, tanta coisa que teria podido facilitar uma vida livre e feliz, se o progresso entre os homens se efetuasse ao mesmo tempo que os progressos sobre as coisas. Ora, o laborioso resultado se assemelha, para nossa geração, ao que seria uma navalha para uma criança de três anos. A conquista de fabulosos meios de produção não trouxe a liberdade, mas as angústias e a fome” (p.78).
EINSTEIN, Albert. Como Vejo o Mundo, 3 ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.