O Coletivo Camaradas declara todo o apoio a greve dos professores da rede estadual de ensino do Ceará. Sabendo da importância essencial do exercício da docência para toda a sociedade, o Coletivo Camaradas não fugindo das suas características de está na luta em defesa da emancipação, dos direitos sociais e de uma educação pública, gratuita, laica e a serviço das camadas populares, seja através da arte, do ativismo e da educação, coloca-se ao lado profissionais da Educação que vivenciam um ataque por parte do Governador Cid Gomes (PSB) ao Plano de Cargos e Carreiras e ao Piso Nacional da categoria.
Os professores da rede pública estadual se encontram em Greve desde 05 de agosto, após longas tentativas de negociação com o Governo do Estado e apresentação da proposta afrontosa do governador Cid Gomes em relação ao Plano de Cargos e Carreiras e o desrespeito a conquista histórica do Piso Nacional da Educação. O que motivou uma mobilização em todo o estado para defender o exercício da docência. Postularmos que no Brasil “educação nunca foi prioridade”, é uma frase que ao longo dos anos vem sendo ratificada através das políticas públicas educacionais implementadas em nosso país. A partir da decisão do Supremo Tribunal Federal no ano de 2008, em estabelecer um Piso Salarial para categoria dos professores, começou-se uma jornada de lutas, desses que são os formadores de todas as outras profissões, mas que tem a sua categoria desvalorizada e desrespeitada. Dizer que, com engenheiros temos as grandes construções, prédios. Com os médicos temos a busca incessante da cura, para a longevidade vital. Com os motoristas o cuidado com a vida alheia. Com os arquitetos as plantas das casas necessárias para uma boa moradia. Mas com certeza todas as profissões não existiriam sem o professor. O professor “da base”, do ensino infantil, fundamental e médio. Onde o indivíduo em formação percebe o quanto é valoroso o exercício do estudar, de querer buscar algo a mais.
Repudiamos ainda a fala desastrosa do Governador ao afirmar:
“Quem quer dar aula faz isso por gosto, e não pelo salário. Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado, eles pagam mais? Não. O corporativismo é uma praga no meu ponto de vista” (Cid Gomes).
Entendemos que os professores no Estado do Ceará precisam:
1. Ganhar melhor para deixar de ser o quinto pior salário do Brasil;
2. Que o Piso Nacional precisa ser cumprido;
3. Redução de carga horária e valorização do magistério para que o professor possa se qualificar e garantir melhores resultados no processo de ensino-aprendizagem;
4. Redução do número de alunos por sala de aula;
5. Ter materiais didáticos e recursos pedagógicos suficientes para redimensionar o processo de Ensino-aprendizagem e pelo abandono imediato dos livros do Primeiro Aprender e Rumo ao Ensino Médio pela sua característica pedagógica conservadora e tradicional.
Entendemos ainda que os estudantes não estejam sendo prejudicados, pois as aulas serão repostas.
É preciso parar as escolas para que as conquistas na área da educação possam acontecer. Infelizmente esse não é o Governador do dialogo e uma das formas de luta justa e legal da classe trabalhadora é a GREVE.
Com disse o poeta “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”
Cariri, CE, 15 de agosto de 2011.
Coletivo Camaradas
Os professores da rede pública estadual se encontram em Greve desde 05 de agosto, após longas tentativas de negociação com o Governo do Estado e apresentação da proposta afrontosa do governador Cid Gomes em relação ao Plano de Cargos e Carreiras e o desrespeito a conquista histórica do Piso Nacional da Educação. O que motivou uma mobilização em todo o estado para defender o exercício da docência. Postularmos que no Brasil “educação nunca foi prioridade”, é uma frase que ao longo dos anos vem sendo ratificada através das políticas públicas educacionais implementadas em nosso país. A partir da decisão do Supremo Tribunal Federal no ano de 2008, em estabelecer um Piso Salarial para categoria dos professores, começou-se uma jornada de lutas, desses que são os formadores de todas as outras profissões, mas que tem a sua categoria desvalorizada e desrespeitada. Dizer que, com engenheiros temos as grandes construções, prédios. Com os médicos temos a busca incessante da cura, para a longevidade vital. Com os motoristas o cuidado com a vida alheia. Com os arquitetos as plantas das casas necessárias para uma boa moradia. Mas com certeza todas as profissões não existiriam sem o professor. O professor “da base”, do ensino infantil, fundamental e médio. Onde o indivíduo em formação percebe o quanto é valoroso o exercício do estudar, de querer buscar algo a mais.
Repudiamos ainda a fala desastrosa do Governador ao afirmar:
“Quem quer dar aula faz isso por gosto, e não pelo salário. Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado, eles pagam mais? Não. O corporativismo é uma praga no meu ponto de vista” (Cid Gomes).
Entendemos que os professores no Estado do Ceará precisam:
1. Ganhar melhor para deixar de ser o quinto pior salário do Brasil;
2. Que o Piso Nacional precisa ser cumprido;
3. Redução de carga horária e valorização do magistério para que o professor possa se qualificar e garantir melhores resultados no processo de ensino-aprendizagem;
4. Redução do número de alunos por sala de aula;
5. Ter materiais didáticos e recursos pedagógicos suficientes para redimensionar o processo de Ensino-aprendizagem e pelo abandono imediato dos livros do Primeiro Aprender e Rumo ao Ensino Médio pela sua característica pedagógica conservadora e tradicional.
Entendemos ainda que os estudantes não estejam sendo prejudicados, pois as aulas serão repostas.
É preciso parar as escolas para que as conquistas na área da educação possam acontecer. Infelizmente esse não é o Governador do dialogo e uma das formas de luta justa e legal da classe trabalhadora é a GREVE.
Com disse o poeta “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”
Cariri, CE, 15 de agosto de 2011.
Coletivo Camaradas