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sábado, 16 de julho de 2011

SERIA A VEZ DO POBRE? - Por Pedro Esmeraldo

Lendo a entrevista do ilustre cidadão desta cidade, às vezes pensamos que desta exposição está muito pequeno para ser encaminhado novos melhoramentos técnicos e científicos. O atual parque de exposição está aquém da realidade do século XXI. O que ocorre é que as nossas autoridades não querem enfrentar o problema com segurança técnica. Atualmente as nossas autoridades desprezam o caso com magnificência de cidadão correto e progressista. A nossa Exposição Agropecuária tem sofrido as calamidades públicas devido à falta de coesão e a falta de união dos políticos cratenses que ora não pensam na construção do parque futuro, que dê acomodação a todas as pessoas constituídas e o bom remanejamento dos animais. Consideramos isto um desrespeito ao povo cratense que tanto luta para que se torne o Crato um campeão da pecuária do Nordeste. Do Crato notamos que para se efetuar grandes melhoramento na aquisição pecuária é necessário que haja muita paz e harmonia entre a população citadina e a camada política. O Crato não se expande mais porque há desavença com o desejo do povo. Não desejam o melhoramento do parque porque não querem fazer vista grossa.
Com certeza, seria melhor deslocar esse referido parque para uma posição equidistante da cidade. Haja vista esse parque já se tornar pequeno e inadequado para ser divulgado com mais projeção. Os trabalho técnicos agrícolas não são bem trabalhados e vivem sempre procurando arranjo e nada resolvem. O temperamento desse povo é permanecer na maré mansa, esperando que venha tudo ao Deus dará. Isto é impossível porque Deus quer que o homem enfrente o desafio, e é sinal que todos devem trabalhar com as dificuldades.
Apesar deste parque ser melhorado com pequenos arranjos, não satisfaz a realidade dos fatos.
Dizem os senhores responsáveis pelo parque que esse evento não sairá da cidade mas irá para um lugar mais distante, assim sendo seria viável se esse parque fosse condicionado ao comparecimento do povo, visto que é esse dito povo que traz a animação e o bom comportamento de toda a população urbana, e se tornaria mais animado e mais acomodado diante dos apertos que permanecem durante os dias expositivos.
Mas quem mais comparece aos festejos pergunta, e seria um desaforo tirar os eventos do povo para satisfazer aos políticos da capital.
E agora perguntamos: este povo pobre do Crato não tem direito de comparecer aos eventos que tanto gosta, que tanto anima? Por que essas autoridades não fazem um planejamento com segurança e vejam que a pobreza local tem também o direito de usufruir os festejos pecuários que ocorrem anualmente.
Porquê, meu Deus? Desprezam tanto o pobre e ainda dizem que são amigos do pobre? Será que o que eles tentam fazer será realmente bom para o pobre? Os senhores não acham que os pobres não tenham condições de comparecer aos eventos agropastoris? Cadê as indústrias que prometem e não constroem para tirar o pobre da pobreza? Cadê as escolas de ensino profissionalizante? Por que desprezam o Crato? Isto é um desaforo para o município do Crato. Por que não dão acesso ao serviço ao cratense?
Somos ao lado do pobre e queremos que ele também participe dos festejos. E agora perguntamos: será que o pobre não merece ter vez? Porque não se reforma o parque dentro da modernidade?

Crato-CE, 16/07/2011

A Expocrato pelas lentes e legendas de Heládio Teles Duarte (1)

A cultura resiste ao Armagedon

A Expocrato pelas lentes e legendas de Heládio Teles Duarte (2)

Ninguém muda a alegria do nosso povo

A Expocrato pelas lentes e legendas de Heládio Teles Duarte (3)

Para os pessimistas, acarajé light

Palco Sonoro URCA-BNB: Hoje é o Gran Finale

Salatiel e Rafael (Foto: Samuk)
Tudo que é sólido se desmancha no ar. Mas tudo que é etéreo (e estéreo) dura para sempre. Este é o meu sentimento com respeito ao Palco Sonoro. Depois de quatro noites de muitos sons. Muitas e agradáveis surpresas. Comentei com Salatiel como tava por fora da cena musical dessas bandas (no duplo sentido) do Cariri. Daí essa surpresa toda.

Já falei da primeira noite. Pra mim, uma noite de Fênix. Pois renasci digerindo meu fígado (com uma pequena ajuda de umas doses a mais). Revivi também minha verve roqueira, ouvindo, pela primeira vez, as bandas que pousaram e planaram no Palco.

Na segunda noite, a de quarta-feira, até cometi o delito de subir ao Palco e profanar a perfeita apresentação de Calazans Callou & Trimurti.

Na quinta-feira, cheguei bem cedo e vi os Zabumbeiros Cariris (minha banda de coração ou a outra banda do meu coração) & Luciano Brayner & Ulisses Germano  fazerem uma roda de som no terreiro do Palco (que Luciano Brayner chama de Samba de Feira). Vi o início da apresentação do Syncrasis (e adorei) com seu som jazz-fusion-progressivo a la Spyro Gyra. E cometi outro delito (em nome da boa música, claro): escapulir para Barbalha para me esbaldar ao som de Jorge Benjor (pra sempre e eterno Jorge Ben) e da Banda do Zé Pretinho (show duca).

Ontem, pela primeira vez vi toda a programação do Palco. Noite massa de sexta de lua cheia e Expô lotada. Amei as Godiva’s com a deusa Ana Paula nos vocais tal uma Afrodite (afinal, lembrem da tríade do roquienrrol) e a guitarrista que me lembrou demais Patti Smith. Saltitei feito Mick Jagger ao som dos blues e dos souls dançantes do De Repente Blues, com Sasha, um negão alemão, mandando ver nos vocais e no inglês. Pura raiz.

E no final da noite o Palco se transformou numa grande e alegre tertúlia (é o novo!) dos anos sessenta, a cargo do nosso Keith Richards (satisfaction!) - Batista Fhaser, e com direito a uma canja de Salatiel, revivendo seu tempo de crooner de conjunto de baile (é o novo de novo!): The Hunters!

E hoje é o gran finale. Que Pena! Mas tudo que é sólido, um dia, se desmancha no ar.

Por isso, todo mundo lá.

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Programação

17:00 – Os Monastérios
18:00 - Black Boy Dance/ Filhos De Maria
19:00 - Rinaldo
19:40 - MPB Trio
20:00 - Soul Musical
20:40 - Álvaro Holanda
21:00 - Herdeiros do Rei

Pensamento para o Dia 15/07/2011


“Guru Purnima é o dia em que você decidir se tornar mestre de seus sentidos e intelecto, de suas emoções e paixões, de seus pensamentos e sentimentos através de disciplina espiritual (Sadhana). Mesmo durante a meditação (Dhyana), o ego vai perturbá-lo. Portanto, ofereça-se totalmente a Deus. Essa total dedicação não pode emergir de erudição. Um estudioso pode estar poluído por ego; ele deleita-se em colocar prós e contras uns contra os outros; ele levanta dúvidas e perturba a fé, misturando o secular com o espiritual, a fim de obter lucros mundanos. Mas, você deve oferecer orações a Deus para alcançar o progresso espiritual. Portanto, envolva-se em Sadhana (prática espiritual) sem demora. Cultive virtudes; livre-se de maus hábitos, pensamentos, palavras e ações. Cresça no amor e acolha a todos com amor. Esse é o caminho para o contentamento (Ananda).”
Sathya Sai Baba