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domingo, 9 de outubro de 2011

A Brisa do Salgado - Emerson Monteiro


Este o título de outro livro do autor Dimas Macedo, telúrico lavrense de quatro costados e raízes fincadas às margens do rio de nosso querido rincão. Devotado à vida de Lavras da Mangabeira de tantos acontecidos e personagens, aprofunda ação no amor à terra, em estudos e registros do universo que lhe convida a momentos definitivos das páginas que escreve com ânimo acendrado. Prolífico, incansável, preserva as relíquias desse lugar, consagrado aos irmãos de uma terra reconhecida pelas letras, de inúmeros títulos, poetas, contistas, cronistas, romancistas, memorialistas, nascidos ou vividos no seio do tórrido continente.

E Dimas se entregou à função de maestro da orquestra multiforme... Escriba primoroso, dedicado, proficiente, recolhe peças elaboradas pelo esmero daqueles heróis da pena, e constitui o acervo da literatura que descobre aos filões na alma dessa gente... Traça rumos, pesquisa, referenda, artífice intelectual da Academia Lavrense de Letras, exemplo vivo de cultor da arte a quem oferta sonhos de inteira devoção.

O livro que hoje nos traz, edição da Imprece Editorial, Fortaleza CE, 2011, consolida posições por meio de crônicas e ensaios inspirados, visando significar o rumo saboroso dos quintais férteis do Rio Salgado, cujas águas acariciam os morenos pés das musas da pátria ressequida. Ainda que envolto nos afazeres profissionais, se permite a instantes preciosos de laborar espelhos de sapiência e monta e totalidade lógica dos discursos textuais coletivos.

Converge, pois, linhas do tempo e do espaço lavrenses na colcha de retalhos dos filhos próximos ou distantes, vivos ou eternos, presentes ou para sempre destacados pela fraternidade, instrumentos afeitos à batuta do grande amigo que resolveu doar genialidade aos amantes das letras interioranas, literatura ao natural.

Um inesquecível cronista das terras alencarinas, poeta, ensaísta e historiógrafo, Dimas Macedo assim subscreve a legenda de que Lavras da Mangabeira se reveste qual cidade fenômeno das letras cearenses, pela incidência privilegiada na relação autores/habitantes no decorrer da sua história, satisfação e honra dos apreciadores da cultura.

CRATO - Um Tesouro que nunca poderão tirar de nós !


Pensamento do Dia

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"O Crato tem belezas naturais, tem a linda Chapada do Araripe, tem verde, tem fontes, balneários... Coisas que cidade nenhuma pode tirar de nós. Eles podem até levar o SESI, podem levar o SENAI, podem levar as nossas Universidades. Os governos podem negar verbas para que nossa cidade possa crescer como deveria, mas eles jamais poderão tirar os nossos maiores tesouros: Primeiro, a nossa dignidade, e a nossa querida Chapada do Araripe. Hoje é Domingo: Nós Cratenses, como fazemos há mais de 200 anos, vamos para nossos pés de Serra tomar Banho nas Nascentes, nessa agradável temperatura que o Crato possui. Enquanto isso, certas cidades gananciosas, que não tem sequer qualidade de vida, num belo dia de Domingo como esse vão amargar no calor, e tomar banho só se for de AREIA ou numa poça de lama. Salve a nossa Chapada do Araripe, um patrimônio que cidade nenhuma pode tirar dos Cratenses!"

Por: Dihelson Mendonça

Eu Vou Pro Crato
( Luiz Gonzaga
)

Eu vou pro Crato
Vou matar minha saudade
Ver minha morena
Reviver nossa amizade

Eu vou pro Crato
Tomar banho na nascente
Na subida do Lameiro
Tomo uns trago de aguardente

Eu vou pro Crato
Comer arroz com pequi
Feijão com rapadura
Farinha do Cariri

Eu vou pro Crato
Vou matar minha saudade
Ver minha morena
Reviver nossa amizade

Eu vou pro Crato
Pois a coisa melhorou
A luz de Paulo Afonso
O Cariri valorizou

Eu vou pro Crato
Já não fico mais aqui
Cratinho de açucar
Coração do Cariri

Eu vou pro Crato
Vou matar minha saudade
Ver minha morena
Reviver nossa amizade

Eu vou pro Crato
Vou pra casa de seu Pedro
Seu Felício é velho macho
Tô com Pedro, tô sem medo

Eu vou pro Crato
Vou viver no Cariri
Cratinho de açucar
Tijolo de buriti