Chega-nos a notícia de que Maria do Carmo Pagan Forti está de volta ao Brasil, depois de mais de mais de dois anos residindo em Portugal, cursando doutorado na Universidade de Braga. Aqui, ela redigirá sua tese para posterior apresentação na velha Braga lusa...
Maria do Carmo é uma psicóloga paulista que veio ao Cariri fazer pesquisas sobre o tema da religiosidade popular e se apaixonou por nossa região. Tanto que largou tudo em São Paulo - onde tinha bom emprego e onde reside seus familiares - e fixou residência em Juazeiro do Norte. Na Terra da Mãe de Deus, Maria do Carmo passou a lecionar na Faculdade Leão Sampaio e FMJ-Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte. Mas seu grande interesse foi sempre pesquisar sobre Maria de Araújo, a protagonista do fênomeno da hóstia que se transformava em sangue...
Aliás, de uns tempos para cá, Maria de Araújo tem despertado a atenção de historiadores e pesquisadores. Sua vida já foi tema de vários trabalhos acadêmicos. A própria Maria do Carmo fez sua monografia de mestrado sobre essa Beata. A monografia foi publicada com o título: Maria do Juazeiro, a Beata do Milagre. Nunca se falou tanto, como agora, dessa Beata, negra e analfabeta, que durante um século viu sua memória foi recolhida às sombras. A exceção foi o escrito do Padre Antônio Gomes de Araújo, com o título de "O Apostolado do Embuste".
Ultimamente, Maria de Araújo não tem sido mais chamada de embusteira. Na visão de Maria do Carmo Pagan Forti: “ela não foi uma embusteira e não se pode reduzir a sua figura aos fenômenos acontecidos com ela, chamando-a de alienada, de alguém fora da realidade, de um símbolo de atraso cultural e ignorância religiosa. Ela foi mística no sentido nobre da palavra, como também foram São Francisco de Assis, Tereza D´Avila, João da Cruz, os grandes místicos europeus”.
Aliás, de uns tempos para cá, Maria de Araújo tem despertado a atenção de historiadores e pesquisadores. Sua vida já foi tema de vários trabalhos acadêmicos. A própria Maria do Carmo fez sua monografia de mestrado sobre essa Beata. A monografia foi publicada com o título: Maria do Juazeiro, a Beata do Milagre. Nunca se falou tanto, como agora, dessa Beata, negra e analfabeta, que durante um século viu sua memória foi recolhida às sombras. A exceção foi o escrito do Padre Antônio Gomes de Araújo, com o título de "O Apostolado do Embuste".
Ultimamente, Maria de Araújo não tem sido mais chamada de embusteira. Na visão de Maria do Carmo Pagan Forti: “ela não foi uma embusteira e não se pode reduzir a sua figura aos fenômenos acontecidos com ela, chamando-a de alienada, de alguém fora da realidade, de um símbolo de atraso cultural e ignorância religiosa. Ela foi mística no sentido nobre da palavra, como também foram São Francisco de Assis, Tereza D´Avila, João da Cruz, os grandes místicos europeus”.
Um comentário:
TROCA DE IDEIAS – CCBNB CARIRI
PE. CÍCERO: PODER, FÉ E GUERRA NO SERTÃO
Quarta-feira (02/12/09), 19h
LIRA NETO – autor de “Castello: a marcha para a ditadura”; “O Inimigo do Rei: uma biografia de José de Alencar” e “Maysa: só numa multidão de amores” (que deu origem à minissérie) – discute o seu recente lançamento – “Pe. Cícero: Poder, Fé e Guerra no Sertão” – com a parapsicóloga Maria do Carmo Forti, autora do livro “Maria do Juazeiro: a beata do Milagre”.
Mediação: Paula Izabela
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