Na foto ao lado, vemos o poeta Patativa do Assaré ladeado (à esquerda) pelo Padre Joaquim Ivo, pároco de Assaré e por Dom Fernando Panico (à direita). A foto foi feita poucos meses antes do falecimento de Patativa do Assaré, ocorrido em 08 de julho de 2002.
Dom Fernando Panico encontra-se em Guaramiranga, desde o dia 21, pregando o retiro dos frades capuchinhos do Ceará. Retorna na próxima 6ª feira, 25, para iniciar visitas pelas paróquias. Impressiona o ritmo de trabalho do bispo de Crato. É do Padre Andriola esta frase: “Dom Fernando é como uma bicicleta: se parar cai”
UMA BOA NOTÍCIA
Está à venda – nas bancas de revistas de Crato – a edição fac-similar do livro "Apontamentos para a história do Cariri", escrito por João Brígido em 1858. Esse livro foi publicado inicialmente pelo “Diário de Pernambuco”, de Recife, em forma de folhetim, em 1861. Uma 2ª edição veio a lume em 1888 publicada pela Tipografia da Gazeta do Norte, de Fortaleza. Muito provavelmente esta é a primeira publicação sobre a História da Região do Cariri, constituindo-se, portanto, numa verdadeira preciosidade para os pesquisadores, profissionais e interessados na História do Sul-Cearense. A nova edição de “Apontamentos para a História do Cariri” foi feita pela Universidade Regional do Cariri, no início de 2007, mas só agora se encontra à disposição do público. Os interessados devem se apressar por só foram colocados à venda 100 (cem) exemplares.
PINTO MADEIRA 1
O próximo numero do “Jornal do Cariri” que circulará na próxima 3ª feira (dia 29) trará matéria de página inteira sobre Pinto Madeira, o caudilho caririense nascido no sítio Silvério, no sopé da Chapada do Araripe, em Barbalha. Pinto Madeira participou, ativamente, no Cariri, dos acontecimentos da Revolução Pernambucana de 1817 e da Confederação do Equador, esta em 1824. Era monarquista convicto, mas, diferente do Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro, era rancoroso e vingativo. Esses defeitos lhe acarretaram muitos inimigos.
PINTO MADEIRA 2
Por conta disso, Pinto Madeira foi condenado à morte, num júri parcial – composto por inimigos seus – em 26 de novembro de 1834, numa casa onde hoje funciona o Museu de Fósseis de Crato, na Praça da Sé. Não por crime da sua sedição, mas porque teria, anos antes, ordenado a morte de um parente de um dos jurados. Numa monografia– publicada em 1946– Irineu Pinheiro escreveu: “Morreu virilmente Pinto Madeira. Conta a tradição, ouvida por mim desde menino, que momentos antes do fuzilamento, ofereceu-lhe um lenço para que vedasse os olhos um dos seus mais implacáveis inimigos, José Francisco Pereira Maia. Recusou o condenado a oferta, replicando ter no bolso lenço próprio. Durante anos a fio, fez-lhe promessas o rude povo dos sertões, considerando-o um mártir, isto é um santo”.
POVO MARCADO, POVO FELIZ
Na verdade, o título desta nota ia ser: “É temporada de eleições”. Mas se eu tivesse colocado este título o leitor pularia a nota. Pouca gente iria ler. O brasileiro está de saco cheio com o tema “eleições”... Pobre povo brasileiro. Via de regra ele não vota num plano de governo. Elege sempre a campanha mais bem feita de um candidato maquiado por uma agencia de publicidade. Como nesta República não existe tradição partidária, o povo é obrigado (literalmente) a votar nos candidatos e não nos partidos. Aí está o chamado “Pulo do Gato” para nossos políticos...
ELEIÇÕES PASSADAS
Foi assim em 1986 graças ao estelionato do “Plano Cruzado”. Foi assim em 1989 com o engodo Collor e seu slogan “O Caçador de Marajás”. Na eleição de FHC utilizou-se o “Plano Real” e o mote: “Quem acabou com a inflação vai acabar com o desemprego”, lembram-se? O brasileiro tem memória curta, dificilmente o leitor estava lembrado. Só para encerrar: na primeira campanha de Lula da Silva usou-se o lema: “Quero um Brasil decente”. Deu no deu. Na última, em 2006, os marqueteiros determinaram a retirada a cor vermelha do PT nas propagandas de Lula. Os escândalos estavam associados à legenda. Colocaram um fundo azul que parecia propaganda de margarina com uma frase em letras garrafais: “Lula de novo, com a força do povo”. Tadinho do povo...
CENTENÁRIO DE UM HOMEM DE BEM
Renato Casimiro está organizando um livro para comemorar o centenário de nascimento do empresário Antonio Corrêa Celestino. Este, durante décadas, teve destacada participação na vida social e econômica de Juazeiro do Norte. A obra deverá ficar pronta para a data do centenário, 07 de dezembro de 2008. No livro constarão depoimentos dos quatro filhos de Celestino, notas autobiográficas, um depoimento de Armando Lopes Rafael, amigo do homenageado, além de uma introdução a cargo de Renato Casimiro. Antonio Corrêa Celestino faleceu em março de 1995. Sua vida foi um exemplo de dedicação à comunidade, à Religião Católica pela sua fé inquebrantável e à Pátria pelo ardoroso civismo de que era possuidor.
EM ALTA
Nesta 5ª feira haverá o reinício das aulas no Seminário São José de Crato. São cerca de 60 seminaristas, que participarão antes de um retiro espiritual a ser encerrado domingo, dia 26. As vocações religiosas vêm crescendo no Sul do Ceará.
Por conta disso, Pinto Madeira foi condenado à morte, num júri parcial – composto por inimigos seus – em 26 de novembro de 1834, numa casa onde hoje funciona o Museu de Fósseis de Crato, na Praça da Sé. Não por crime da sua sedição, mas porque teria, anos antes, ordenado a morte de um parente de um dos jurados. Numa monografia– publicada em 1946– Irineu Pinheiro escreveu: “Morreu virilmente Pinto Madeira. Conta a tradição, ouvida por mim desde menino, que momentos antes do fuzilamento, ofereceu-lhe um lenço para que vedasse os olhos um dos seus mais implacáveis inimigos, José Francisco Pereira Maia. Recusou o condenado a oferta, replicando ter no bolso lenço próprio. Durante anos a fio, fez-lhe promessas o rude povo dos sertões, considerando-o um mártir, isto é um santo”.
POVO MARCADO, POVO FELIZ
Na verdade, o título desta nota ia ser: “É temporada de eleições”. Mas se eu tivesse colocado este título o leitor pularia a nota. Pouca gente iria ler. O brasileiro está de saco cheio com o tema “eleições”... Pobre povo brasileiro. Via de regra ele não vota num plano de governo. Elege sempre a campanha mais bem feita de um candidato maquiado por uma agencia de publicidade. Como nesta República não existe tradição partidária, o povo é obrigado (literalmente) a votar nos candidatos e não nos partidos. Aí está o chamado “Pulo do Gato” para nossos políticos...
ELEIÇÕES PASSADAS
Foi assim em 1986 graças ao estelionato do “Plano Cruzado”. Foi assim em 1989 com o engodo Collor e seu slogan “O Caçador de Marajás”. Na eleição de FHC utilizou-se o “Plano Real” e o mote: “Quem acabou com a inflação vai acabar com o desemprego”, lembram-se? O brasileiro tem memória curta, dificilmente o leitor estava lembrado. Só para encerrar: na primeira campanha de Lula da Silva usou-se o lema: “Quero um Brasil decente”. Deu no deu. Na última, em 2006, os marqueteiros determinaram a retirada a cor vermelha do PT nas propagandas de Lula. Os escândalos estavam associados à legenda. Colocaram um fundo azul que parecia propaganda de margarina com uma frase em letras garrafais: “Lula de novo, com a força do povo”. Tadinho do povo...
CENTENÁRIO DE UM HOMEM DE BEM
Renato Casimiro está organizando um livro para comemorar o centenário de nascimento do empresário Antonio Corrêa Celestino. Este, durante décadas, teve destacada participação na vida social e econômica de Juazeiro do Norte. A obra deverá ficar pronta para a data do centenário, 07 de dezembro de 2008. No livro constarão depoimentos dos quatro filhos de Celestino, notas autobiográficas, um depoimento de Armando Lopes Rafael, amigo do homenageado, além de uma introdução a cargo de Renato Casimiro. Antonio Corrêa Celestino faleceu em março de 1995. Sua vida foi um exemplo de dedicação à comunidade, à Religião Católica pela sua fé inquebrantável e à Pátria pelo ardoroso civismo de que era possuidor.
EM ALTA
Nesta 5ª feira haverá o reinício das aulas no Seminário São José de Crato. São cerca de 60 seminaristas, que participarão antes de um retiro espiritual a ser encerrado domingo, dia 26. As vocações religiosas vêm crescendo no Sul do Ceará.
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