Giro pelo Brasil

O vice-presidente José Alencar se recupera da cirurgia a que foi submetido para retirada de tumores na região abdominal na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Sírio Libanês, em São Paulo. A cirurgia durou cerca de 17 horas. De acordo com o último boletim médico, divulgado às 3h desta segunda-feira, o estado clínico de Alencar é estável. A expectativa é que um novo boletim seja divulgado hoje à tarde. De acordo com o boletim, a cirurgia foi realizada pelo cirurgião-oncologista Ademar Lopes e transcorreu bem.

A Funasa (Fundação Nacional de Saúde) se defendeu hoje, por meio de nota, das acusações feitas pela auditoria da CGU (Controladoria-Geral da União), que identificou irregularidade em 228 repasses de recursos públicos a organizações não-governamentais, prefeituras e secretarias. Segundo o texto, a entidade suspendeu todos os processos de licitação, enquanto são analisados, e auditou os convênios com ONGs que atendem à saúde indígena. De acordo com auditoria da CGU, já encaminhada ao TCU (Tribunal de Contas da União), os contratos com indícios de irregularidade da Funasa, em 2008, somam mais de R$ 155 milhões. As suspeitas vão desde falta de prestação de contas da utilização de recursos públicos ao descumprimento do objeto do contrato.

Candidato do PMDB à presidência do Senado, José Sarney (AP) prometeu ao DEM a primeira secretaria, um dos cargos mais cobiçados da Mesa diretora, responsável por um orçamento anual de mais de R$ 2 bilhões, informa o blog do Josias. Passam pela mesa do primeiro secretário a folha salarial do Senado, contratos milionários de aquisição de bens e serviços, viagens dos senadores, verbas de gabinete, gestão de apartamentos funcionais, entre outras despesas. Heráclito Fortes (DEM-PI) é o mais cotado para substituir o também democrata Efraim Morais (PB) --cuja administração no cargo foi alvo de ao menos cinco investigações do Ministério Público. Rival de Sarney na disputa pelo comando do Senado, o petista Tião Viana (AC) ofereceu a Primeira Secretaria ao PSDB. A oferta foi vista como uma tentativa de provocar um racha na oposição. O tucanato prefere ocupar na Mesa o cargo de primeiro vice-presidente, a ser entregue a Marconi Perilo (PSDB-GO).