
O ano novo trouxe consigo a grande dúvida: e agora, o quanto a crise vai nos afetar? A análise mais coerente parece ter mais fundamentação quando parte do panorama da economia Norte Americana, de onde surgiu a crise. Pátios repletos de carros novos, queda na produção e vendas de quase tudo, o maior número de demissões desde o fim da 2ª Guerra Mundial. O governo Americano tenta, desesperadamente, conter a redução do consumo e, consequentemente, as demissões, através da abertura de novas linhas de crédito, redução da taxa de juros, empréstimos de bilhões de dólares às empresas e, mais recentemente, a redução dos impostos dos contribuintes pessoa física. Ações como estas, estão sendo seguidas à risca pelo Brasil e no resto do mundo. Nosso governo, a exemplo da recente redução do I.P.I. dos automóveis, finalmente, resolve dividir o “bolo” com o cidadão comum. Pena que a fatia tenha vindo numa hora tão difícil e com data marcada pra acabar.
Com base nisso, o emprego parece ser bem precioso! Na recessão, a redução de custos passa necessariamente pelo “item” mão-de-obra, ou seja, as demissões. Caso isso venha a acontecer, porque essas coisas acontecem, deve-se estar preparado. Quero chamar atenção ao fato de que, não há garantias que as ações adotadas pelos governos surtirão o pleno efeito desejado e que, principalmente, é hora de empenho, individual e em equipe, para que a sua empresa, ou a empresa onde você trabalha, encontre novas soluções de sobrevivência à crise. Portanto, dentro das ações que nos cabem, é fundamental não contrair dívidas e dispor de algum dinheiro guardado, uma poupança, para enfrentar um indesejável, mas possível, período de “vacas-magras”.
Dimas de Castro e Silva Neto
Mestre em Gerenciamento da Construção
pela University of Birmingham
Professor do Curso de Engenharia Civil da UFC Cariri
pela University of Birmingham
Professor do Curso de Engenharia Civil da UFC Cariri
Artigo publicado no Jornal do Cariri de 13/01/2009 e no Blog do Crato (http://blogdocrato.blogspot.com/) de 13/01/2009.
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