Os investigadores dos Estados Unidos começaram a recolher neste sábado os destroços do avião que caiu às 22h20 de quinta-feira (11) (1h20 desta sexta-feira no horário de Brasília) sobre uma casa em Buffalo, no Estado de Nova York. Os restos da fuselagem serão analisados para tentar identificar a causa do acidente, que deixou 50 pessoas mortas e duas feridas.
A aeronave, um Bombardier Dash 8 Q400, com capacidade para 74 passageiros, vinha de Newark, Nova Jersey, ao Aeroporto Internacional Buffalo Niagara, quando caiu cerca de cinco minutos antes de pousar. Segundo a primeira análise da caixa-preta, a causa do acidente pode ter sido o acúmulo de gelo nas asas, que prejudicaria o manejo da aeronave.
O resgate dos corpos, contudo, pode levar vários dias, informou Steve Chealander, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança do Transporte (NTSB, em inglês). "As autoridades atuam com muito respeito e consideração pelas famílias das vítimas", disse Chealander, em entrevista coletiva.
A investigação das causas do acidente foi atrasada pelo grande incêndio causado na queda. Como a distância percorrida pelo avião era curta, a aeronave ainda carregava 2.270 quilos de combustível. As chamas duraram horas e exigiram o trabalho de dezenas de bombeiros. A situação foi agravada ainda por vazamentos de gás natural que provocam focos de incêndio constantemente.
Caixas-pretas
Os investigadores da Agência Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) dos EUA também avaliam a gravação das caixas-pretas, que não tem previsão para ser encerrada.
"Isso depende da condição em que elas estão", afirmou o porta-voz da NTSB, Ted Lopatkiewicz.
As gravações das conversas dos tripulantes mostram que os pilotos do avião expressaram sua preocupação pelo acúmulo de gelo nas asas e nos vidros pouco antes de a aeronave cair sobre uma casa, nas cercanias do aeroporto de Buffalo.
Chealander disse, contudo, que a hipótese do gelo é apenas uma das estudadas pela equipe de investigação. Segundo ele, a NTSB pressiona por regras mais rígidas de desgelo há tempos. "Nós não gostamos do progresso das coisas. É algo que exige constante atenção."
Todos os 45 passageiros e quatro tripulantes morreram, além de uma pessoa que estava no local. As duas mulheres que estavam na casa, uma mãe e uma filha, sobreviveram com pequenos ferimentos e já foram liberadas do hospital.
Folha de São Paulo
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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Giro pelo mundo
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