(In memoriam)
Dom Pedro Luiz de Orleans e Bragança desapareceu na flor da juventude, na primavera da Vida. Nos seus poucos anos de existência procurou ser exímio em tudo que fez. Buscou desempenhar bem os seus deveres de dinasta do Trono do Brasil; e, com a discrição e o charme da alta Nobreza, defendeu e divulgou os ideais monarquistas.
Evidente que um Príncipe que desassombradamente falava de Política e Religião jamais poderia deixar de entusiasmar, nestes tempos de crise e penúria moral. No Brasil, por diversas vezes, tive a honra de acompanhar mon Prince em eventos monarquistas. Suas intervenções, sempre breves, mas densas, serviam de estímulo para a defesa dos ideais de Restauração e de Moralização deste imenso Império chamado Brasil. A delicadeza de Dom Pedro Luiz para com todas as pessoas é outro aspecto inesquecível da sua personalidade. E o seu Amor pela Pátria edificava que bem soubesse observar mais esta virtude.
A Juventude não foi feita para o prazer, mas para o heroísmo! Certa vez citou esta belíssima frase de Paul Claudel. E comoveu a muitos… Eis uma verdade, uma grande verdade, que saída dos seus lábios calava profundamente nas almas. Dom Pedro Luiz foi levado jovem e não mais teremos a honra e o prazer do seu convívio. Voluntas Dei Pax nostra!Mas a sua memória será sempre lembrada com admiração e servirá de constante estímulo para grandes lutas e dedicações em prol da Monarquia.
(Transcrito do Jornal do Cariri, edição de 16 de junho de 2009)
A vida de um Príncipe tem sempre algo de legendário! O mistério que envolve o nascimento no seio de uma Família detentora de Direitos dinásticos cria expectativas para um sem-número de pessoas que conservam ideais transcendentais e inabaláveis… A morte de um Príncipe gera irremediáveis reflexões acerca da efemeridade das glórias e de tudo que é humano. A tragédia de um jovem Príncipe produz uma onda de especulações sobre o verdadeiro sentido da Vida.
Dom Pedro Luiz de Orleans e Bragança desapareceu na flor da juventude, na primavera da Vida. Nos seus poucos anos de existência procurou ser exímio em tudo que fez. Buscou desempenhar bem os seus deveres de dinasta do Trono do Brasil; e, com a discrição e o charme da alta Nobreza, defendeu e divulgou os ideais monarquistas.
Acompanhei Sua Alteza em duas viagens pela terra de seus antepassados – Portugal – e posso testemunhar seu empenho em representar a Família Imperial com brilho e grande dignidade. Aos dezessete anos representou seu tio, Senhor Dom Luiz, Chefe da Casa Imperial, em diversas solenidades de celebração dos 500 anos do Descobrimento do Brasil. A imprensa lusitana se entusiasmou com um jovem Príncipe, belo, militante e, sobretudo, piedoso, com marcada devoção a Nossa Senhora de Fátima. Pude me emocionar ao ver aquele descendente de São Luiz e São Nuno de Santa Maria ajoelhado, em oração aos pés da Imagem da Virgem em Fátima.
Evidente que um Príncipe que desassombradamente falava de Política e Religião jamais poderia deixar de entusiasmar, nestes tempos de crise e penúria moral. No Brasil, por diversas vezes, tive a honra de acompanhar mon Prince em eventos monarquistas. Suas intervenções, sempre breves, mas densas, serviam de estímulo para a defesa dos ideais de Restauração e de Moralização deste imenso Império chamado Brasil. A delicadeza de Dom Pedro Luiz para com todas as pessoas é outro aspecto inesquecível da sua personalidade. E o seu Amor pela Pátria edificava que bem soubesse observar mais esta virtude.
A Juventude não foi feita para o prazer, mas para o heroísmo! Certa vez citou esta belíssima frase de Paul Claudel. E comoveu a muitos… Eis uma verdade, uma grande verdade, que saída dos seus lábios calava profundamente nas almas. Dom Pedro Luiz foi levado jovem e não mais teremos a honra e o prazer do seu convívio. Voluntas Dei Pax nostra!Mas a sua memória será sempre lembrada com admiração e servirá de constante estímulo para grandes lutas e dedicações em prol da Monarquia.
Dizem os ingleses: the King never dies! De fato, a causa monárquica seguirá em frente e Sua Alteza, o Príncipe Dom Rafael honrará a Memória de seu querido irmão, dedicando a sua Vida a esta nobilíssima Causa, que é a Causa do Brasil. Que a Virgem Santíssima, Padroeira do Brasil, guarde Nossos Príncipes.
Ibsen Noronha - Professor de História do Direito da Universidade de Brasília. Mestre em Direito pela Universidade de Coimbra(Transcrito do Jornal do Cariri, edição de 16 de junho de 2009)
Nenhum comentário:
Postar um comentário