Por Armando Lopes Rafael e Carlos Rafael Dias
Quem passa pela Praça Juarez Távora, também conhecida pela população como Praça de São Vicente, no centro da cidade do Crato,- comprova o estado de abandono daquele logradouro.
Inaugurada em 17 de outubro de 1953 , como parte da programação dos festejos do primeiro centenário de Crato,- ali foi erguido um obelisco para comemorar essa data. O obelisco, escondido entre as folhagens de uma mal localizada mangueira (cujas raízes já afetaram os alicerces do monumento), encontra-se bastante deteriorado. Uma triste imagem da falta de cuidado do poder público da Princesa do Cariri para com seus monumentos públicos.
Quem passa pela Praça Juarez Távora, também conhecida pela população como Praça de São Vicente, no centro da cidade do Crato,- comprova o estado de abandono daquele logradouro.
Inaugurada em 17 de outubro de 1953 , como parte da programação dos festejos do primeiro centenário de Crato,- ali foi erguido um obelisco para comemorar essa data. O obelisco, escondido entre as folhagens de uma mal localizada mangueira (cujas raízes já afetaram os alicerces do monumento), encontra-se bastante deteriorado. Uma triste imagem da falta de cuidado do poder público da Princesa do Cariri para com seus monumentos públicos.
Outras cidades cearenses, a exemplo de Sobral e Iguatu, implementaram uma política de revitalização dos seus espaços públicos. O resultado é que, hoje, essas urbes são exemplos de eficiência de planejamento e gestão do espaço urbano pela valorização do espaço público (parques, praças, ruas, repartições, prédios históricos etc). Na sua essência, o espaço público deve ser democrático e bem tratado, requisitos essenciais de todas as cidades que se prezam.
O poder público cratense bem que poderia seguir esse modelo, recuperando as praças da cidade e, incontinenti, priorizar a Praça 3 de maio (este é outro nome pelo qual aquele espaço é conhecido ). Desta forma, resgataria este significativo marco de uma cidade tão pobre em monumentos.
O cuidado vigilante com os locais públicos e monumentos históricos é o primeiro sinal de eficiência administrativa do poder público.
* Artigo originalmente publicado no Blog do Crato em 2007.
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