Quando regime ordenou, aos livros com sabedoria perigosa
Queimar em público, carretas os levaram às fogueiras,
E todos os bois foram forçados a faze-lo, mas
Um dos poetas perseguidos ao analisar, com cuidado,
A lista dos queimados, ficou estupefacto, pois seu livro
Fora esquecido. E foi voando com as asas da ira
a seu escritório e escreveu uma carta às autoridades.
"Queimem-me"!, escreveu com grande pesar. "Queimem-me"!
Não façam isso comigo! Não disse
Sempre a verdade em meus livros?
E agora me tratam vocês como se fosse mentiroso!
Ordeno: Queimem-me!
Die bücherverbrennung, de Bertolt Brecht, escrito logo após saber que seus textos foram destruídos.
Transcrito do livro História universal da destruição dos livros - Das tábuas sumérias à guerra do Iraque. Fernando Báez. Ediouro.
E todos os bois foram forçados a faze-lo, mas
Um dos poetas perseguidos ao analisar, com cuidado,
A lista dos queimados, ficou estupefacto, pois seu livro
Fora esquecido. E foi voando com as asas da ira
a seu escritório e escreveu uma carta às autoridades.
"Queimem-me"!, escreveu com grande pesar. "Queimem-me"!
Não façam isso comigo! Não disse
Sempre a verdade em meus livros?
E agora me tratam vocês como se fosse mentiroso!
Ordeno: Queimem-me!
Die bücherverbrennung, de Bertolt Brecht, escrito logo após saber que seus textos foram destruídos.
Transcrito do livro História universal da destruição dos livros - Das tábuas sumérias à guerra do Iraque. Fernando Báez. Ediouro.
Fonte: Blog de Lúcio Alcântara
Nenhum comentário:
Postar um comentário