talvez não visse
o mundo tão pequeno
como o sentíamos
éramos nós
os anões
e ele
punhal à mostra
assassinava a sílaba ofegante
do paraíso
talvez não sentisse
o mundo tão curvo
como o víamos
debruçado sobre os pés
ao oriente de si mesmo
a dominar o círculo
do escorpião
o dente de ouro
a flagrar nossa tristeza
bom-dia tandô
sentado sem pensamentos
no largo da sé catedral
como gostaríamos de ser
dentro do só das coisas
o pão a água e a benção do Padre Cícero Romão Batista
Everardo Norões
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Tandô, o anão - por Everardo Norões
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