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quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Presidente do Equador decreta estado de exceção no país
Fonte: Veja, com agências Reuters e EFE
Eleitor só precisa de um documento oficial com foto, decide STF
Fonte: Folha.com
Só Marina Silva cresceu
Por Cristiana Lôbo
Fonte: G1
BAILA COMIGO - Festa temática

Contraf: greve de bancários fecha 3,8 mil agências no Brasil
Fonte: Terra
Dilma para de cair, tem 4 pontos a mais que soma dos rivais e 2º turno é incerto
Fonte: Folha.com
Polêmica do aborto leva Dilma a igrejas
Rodovia Padre Cícero já está com 45% prontos
Vox Populi: Tasso, 46%, Eunício, 44%, e Pimentel, 43%
Fonte: O Povo
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
STF suspende análise de exigência de dois documentos para votar
São Paulo e outros quatro Estados liberam bebidas no dia da votação
Fonte: Folha.com
"Sucessão geracional"
Eliane Cantanhêde é colunista da Folha, desde 1997, e comenta governos, política interna e externa, defesa, área social e comportamento. Foi colunista do Jornal do Brasil e do Estado de S. Paulo, além de diretora de redação das sucursais de O Globo, Gazeta Mercantil e da própria Folha em Brasília.
Pesquisa Ibope aponta Dilma com 50% e Serra com 27%
Robson Bonin
Do G1, em Brasília
Se ganhar no 1º turno, Dilma terá pouco ganho político, diz FHC
DA REUTERS
COMPOSITORES DO BRASIL
me sento na mesma mesa
mesmo sabendo quem és...”(Pra não morrer de tristeza)
JOÃO SILVA
Por Zé Nilton
“João Silva nasceu em Arcoverde. Aos sete anos já tocava pandeiro e cantava em rádios no Recife. Aos quinze, por dores do mal d’amor, foi para o Rio de Janeiro tentar a fama. para um dia voltar e dizer à Iracema; “Tá vendo o que perdeu ?”. E voltou. Foi á sua casa. Ela veio, ficou na porta, ele falou-lhe: “Tá vendo o que você perdeu?” Calada estava, calada ela ficou. Mestre João me falou que lhe veio um nó angustial nos “grugumilhos”. Passado um tempo, Iracema balbuciou: “Vou ali beber água.” Não mais voltou. Naquele fatal momento nasceu: “ ... “Bebeu água foi simbora / nem se despediu de mim.”
Este é o Mestre João Leocádio da Silva. O mais profícuo, fiel e leal parceiro de Luiz Gonzaga. Nos idos de 1988, Gonzaga ia fazer um show no Canecão. Um crítico “alma sebosa”, do Rio de Janeiro, escreveu no jornal que aquela música de paraibas ia conspurcar o templo sagrado do samba. Gonzagão se “arretou”: “João, vamos dar uma pisa nesse “fela”. João retrucou: “Não, Gonzaga, vamos fazer isso com música”!. Seu Luiz não titubeou. Chamou o grande Geraldo Azevedo e, no LP “Ai Tem”, ambos cantaram “Taqui Pá Tu”, onde os dois craques “dixeram de um tudo” contra aquele beócio. No final da canção Gonzaga fala: “...Sabe, Geraldinho, o que esse cabra é, ele é um fela...”
Eis um tantinho de João Silva, que mostro aos caros leitores. Aos setenta anos, vivendo em Aracaju, ainda produzindo bem, um pouco magoado com Pernambuco, João Silva compôs, para Seu Luiz , desde 1964 (LP Sanfona do Povo, Não Foi Surpresa, de João Silva e João do Vale)até 1989 (onde canta com Gonzaga, no LP Alvorada Nordestina, da autoria dos dois, Vamos Chegando), sem esquecer de “Vou Te Matar de Cheiro”, no LP do mesmo nome, composta pelos parceiros e em homenagem à Edelzuita, último amor do Rei. No show final e inesquecível de Gonzagão, no Teatro Guararapes, sempre a segunda parte de cada música era cantada por João, a pedido de Lua, cujas forças estavam se exaurindo.
Não existe na Música Popular Nordestina e talvez na MPB, quem tenha maior quantidade de músicas gravadas por diversos artistas (mais de duas mil), do que Mestre João. Vejamos alguns: Gérson Filho, Severino Januário, Zé Gonzaga, Chiquinha Gonzaga, Joquinha Gonzaga, Ary Lobo, Marinês e Abdias, Dominguinhos, Joãozinho do Exú, Quininho de Valente, Novinho da Paraíba, Pinto do Acordeon, Cremilda, Elba Ramalho, Cirano, Trio Nordestino, Alcione, Beth Carvalho, Flávio Leandro, Flávio José, Genival Lacerda, Núbia Lafayette, Ney Matogrosso.
Aliás, para compor, João é multifacetado. O hino da boemia nordestina, sem dúvida, é Pra Não Morrer de Tristeza, supra sumo do samba de latada, que Mestre João chama “samba apracatado”. Mas ele compõe, além de todo tipo de forró, merengue, bolero, guarânia, lamento, toada, carimbó, como se pode ver no Lp “Mixto Quente”, que ele gravou em 1979.
Um grupo de pessoas, que amam a música nordestina, em parceria, chamaram Mestre João Silva, para resgatar-lhe vida e obra. Quando aceitou, João citou versos de Nélson Cavaquinho, sambista como ele: “... Quem quiser fazer por mim / que faça agora...” O projeto chama-se MESTRE JOÃO SILVA - PRA NÃO MORRER DE TRISTEZA - O MAIOR PARCEIRO DE LUIZ GONZAGA. Na tarefa estão engajados este escriba que vos fala, Roberta Jansen, Rinaldo Ferraz, Herbert Lucena, a gravadora A FÁBRICA, Mávio Holanda, Jr. do Bode e esperamos a necessária ajuda das autoridades culturais. Certamente contaremos com o apoio desta Folha de Pernambuco, para lançar luz sobre o mais popular compositor pernambucano vivo.
Pra finalizar, só mesmo trazendo, aqui, a letra de “Flor de Croatá’, de Mestre João, que o grande Flávio José considera como a música que ele mais gosta de cantar: “ Vou bater porta /Pra quem abusou de mim /Esse meu rosto triste /Não nasceu assim /Era bonito que nem flor / De Croatá/ E então zangado/ Era danado pra cheirar/ Tinha alegria /Que jorrava noite e dia / Mas se excedeu / Pra um tal malvado/ De um amor/ Que não deu gosto/ Só deu desgosto/ E tudo em fim/ Foi até bom/ Que me ensinou a ser ruim.”
Texto de José Maria Almeida Marques, poeta pernambucano. Transcrito de http://www.enciclopedianordeste.com.br/nova339.phpda
Nesta quinta um pouquinho da obra desse mestre da Música Popular Brasileira no Programa Radiofônico Compositores do Brasil.
Na Sequencia:
TOCADOR RUIM, de João Silva e Zé Mocó com Dominguinhos e Luiz Gonzaga
ESTOU ROENDO SIM, de João Silva e Anatalicio com Trio Nordestino
DEIXA A TANGA VOAR, de João Silva e Luiz Gonzaga com Luiz Gonzaga
DE FI A PAVI, de João Silva e Oseinha com Virgilio
AMIGO VELHO TOCADOR, de João Silva Zé Mocó com Marinês
DANADO DE BOM, de João Silva e Luiz Gonzaga com Luiz Caldas
TOQUE SANFONEIRO, de João Silva com João Silva
CORAÇÃO MALUVIDO, de João Silva e Pedro Maranguape, com Ary Lobo
PRA NÃO MORRER DE TRISTEZA, de João Silva, com Ney Matogrosso
VIVA MEU PÁDIM, de João Silva e Luiz Gonzaga com Luiz Gonzaga e & Benito di Paula
PAGODE RUSSO, de João Silva e uiz Gonzaga com Zeca Baleiro
Bancários decidem entrar em greve em 24 Estados e no DF a partir desta quarta
Cid Gomes é questionado sobre viagem a Nova York em debate no Ceará
'Lennon NYC' conta a história do ex-Beatle em Nova York
Icasa desencanta
Fábio Carneirinho é o novo secretário de Cultura de Juazeiro
terça-feira, 28 de setembro de 2010
O voto limpo - Emerson Monteiro
Diante das intransponíveis dificuldades para validar a lei da Ficha Limpa, só resta agora aos eleitores a responsabilidade direta pelo assunto e cuidar de limpar todas as impurezas do seu precioso voto já nas eleições do corrente ano.
Os pressupostos da chamada Ficha Limpa mexeram com previsões de antecipar em um ano a matéria de cunho eleitoral, gerando questionamentos desde os tribunais regionais até chegar ao Supremo.
Por essas e outras razões, porém, o escore apertado de 5 a 5, na votação dos ministros, bem demonstra o quanto custa reverter hábitos numa política dominada por caciques tradicionais aferrados ao comando.
Quando as forças em jogo dispuserem de energia suficiente para reformar as instituições políticas envelhecidas, só então haverá esperança de evoluir no voto com as mudanças para realizar o sonho da verdadeira democracia.
Enquanto não ocorrer, no entanto, caberá, mais do que nunca, aos eleitores escolher os candidatos dignos, bem preparados, honestos e trabalhadores.
Instrumentos básicos dos destinos nacionais, eles irão definir o futuro, nos vários setores da vida pública. Os escolhidos mandarão chuva durante quatro longos anos da paciência do povo. Chegarão ao trono cobertos das grandes oportunidades e dos maiores direitos. Achar-se-ão investidos na autoridade com imunidades, foros especiais e proventos generosos, à custa de uma nação pobre e cofres esvaziados.
Em qualquer outra situação, o mais modesto do eleitor estudaria com rigor, mediria, pesaria, examinaria, avaliaria como gosto suas preferências. No comércio, nas compras dos mercados, butiques, nos sacolões e freiras, restaurantes, bancas de revistas, locadoras, etc.
Nas cabines eleitorais, todavia, a situação ganha conotação de quem quer elevar alguém ao sétimo céu da política, ofertar cheques em branco, depositar noutras mãos valores morais e bons costumes, família, segurança, educação, alimentação, e muito mais.
Por isso, trate de exercitar a seleção dos seus candidatos com a vista descoberta, olhos de bom senso, no fiel cumprimento do dever e das leis da consciência, no justo do possível. Porquanto, seremos responsabilizados pelo bom andamento dos negócios democráticos conquistados ao preço das lutas heróicas das gerações que nos antecederam e nos confiaram à continuação dessa história de imensos valores positivos.
Colunista do ‘FT’ tenta desvendar culto ao presidente Lula
Sakineh é condenada à forca por assassinato de marido
Ela foi liberada da acusação por adultério, cuja pena seria o apedrejamento
Fonte: Veja, com agência EFE
Viver é preciso – Por Carlos Eduardo Esmeraldo.

Contrariando o general romano Pompeu Magnus, que viveu mais de meio século antes de Cristo e, derramou o seu latim com essa frase dita aos marinheiros que durante as guerras de conquista, tinham medo de entrar no mar para levá-lo à ilha da Sicilia, eu sinto que viver é preciso. Mesmo que para tanto, eu tenha que construir "pontes" e pavimentar novos caminhos. Somente é possível navegar, se houver vida. Mas viver, “não para gozar a vida, mas para engrandecê-la a serviço da evolução da humanidade", como diria o genial poeta português Fernando Pessoa. Viver nesse “vale de lágrimas” é bom demais e ninguém quer morrer. Todos pensam que a morte somente acontece aos outros. Mas poderemos adiar o nosso encontro definitivo com Deus.
A propósito desse assunto, ouvi muitas pessoas dizerem que cada um já nasce com o dia de sua morte marcado. Eu mesmo, durante muito tempo, acreditei nisso. Mas apesar das muitas surpresas que a vida nos reserva, hoje não penso mais assim. Por isso, valho-me de todos os meios que a medicina nos oferece para prolongar esta caminhada pelas estradas da vida, dom maravilhoso de Deus.
Outro dia ouvi de um dos defensores da tese do dia marcado, uma história interessante, que aqui deixo registrada para encerrar essa pequena reflexão, procurando alegrar os ânimos, quando nada, pelo menos o meu próprio estado de espírito.
Certo dia, ao despertar, um jovem de vinte anos ouviu a campainha de sua casa tocar e foi abrir a porta. Surpreendeu-se com a velhinha da foice, bastante autoritária, dizendo-lhe que aquele era o dia marcado para ele ir embora. Tentou argumentar, vivera tão pouco, o carnaval estava próximo. Pelo menos que ela o deixasse brincar seu último carnaval, implorou. A velhinha resolveu ligar seu celular e falar com o Superior lá de cima, pedindo a concessão de um prazo de 30 dias. Pedido atendido, como que por encanto, ela sumiu de sua frente. O rapaz pulou de alegria e pensou que na nova data ele iria driblar a velha Dona Morte pela segunda vez.
Na véspera do dia marcado, foi ao cabeleireiro e ordenou que raspasse toda sua vasta cabeleira à navalha. A cabeça ficou lizinha que dava gosto. No dia marcado, a Dona Morte foi a casa dele e alguém lhe informou que ele se encontrava num clube próximo. Então ela o procurou no meio da multidão que lotava os salões do clube, sem, contudo encontrá-lo. Olhou para um lado, para outro e afinal exclamou para si mesma. “É! O cara não está aqui não! Mas para não perder a viagem, eu vou levar aquele carequinha ali do meio, pois hoje é o dia dele”.
Pois é, esse nosso encontro fatal poderá ser adiado. Por via das dúvidas, eu estou até pensando em raspar a cabeça.
Por Carlos Eduardo Esmeraldo
São Paulo confirma dois shows de Paul McCartney no Morumbi em novembro
The Independent: A mulher mais poderosa do mundo
Hugh O’Shaughnessy – do jornal britânico Independent, reproduzido na Carta Maior
Crato anuncia os primeiros reforços para a temporada
Fonte: FutNet
O lulismo como abrigo e reciclagem da barbárie – Por Reinaldo Azevedo
Por Reinaldo Azevedo