Ontem um senhor torcedor do futebol me reclamou porque deixei de citar nomes de alguns grandes craques do futebol passado.
De fato, cometi um erro, mas agora pretendendo relembrar-me de alguns jogadores que se sabe, saíram com a sua magia futebolística.
Tratam-se de homens que manipulavam o centro gravitacional do gramado, relato alguns jogadores que sabiam manusear a bola com perícia e eram capazes de praticar os mais hábeis dribles que deixavam a platéia derramada de alegria e faziam vibrações veementes no centro do campo.
No início dos anos 60, estando no Rio de Janeiro, tive a sorte de comparecer ao Maracanã e observar algumas jogadas geniais desses craques que passo a citar, agora, os nomes dos mais notáveis.
No Vasco da Gama, admirava muito o zagueiro Belini, as invertidas de Vavá, o endiabrado Almir, etc. No Flamengo, apesar de não gostar desse time, mas mesmo assim, o respeitava. Para mim, um dos grandes craques era o centro médio Zequinha. Homem simples, educado e grande craque na defesa do Flamengo e outro craque a quem admirava era o cearense Babá.
No Fluminense, ah, esse aí é osso duro de roer, porque era o time dos poderosos. Chamado time pó de arroz, já que possuia grandes craques e queria ser o mais elevado time do futebol brasileiro. Mesmo assim, admirava muito o Castilho, o Pinheiro, o médio Altair e outros jogadores.
Agora lembro o meu time, Botafogo. Ah, esse era um grande time, detentor dos maiores craques de futebol da época, era como a menina dos olhos do torcedor botafoguense, formados por Manga, Joel, Zé Maria e N. Santos, Arati e Bobe, Garrincha, Didi, Paulinho Valentim, Quarentinha e Zagalo.
Depois desses craques, surgiram os outros, como Zequinha, Rogério, Amarildo, Jairzinho, e Afonsinho, etc.
Também recordo de grandes jogadores que deixavam todos estonteados com suas jogadas e deveriam estar guardados na lembrança dos torcedores da seleção brasileira. Por esse motivo, falamos de Jair Rosa Pinto, Leônidas da Silva, o velho Chico, Friaça, Ademir, Domingos de Guia e outros.
Agora, passo a recordar melhor, desejando lembrar a formação da Seleção Brasileira de 1950, ou seja: Barbosa, Augusto e Juvenal, Bauer, Danilo e Bigode, o ataque era formado por Friaça, Zezinho, Ademir Jair e Chico. Com esse time o Brasil perdeu a Copa do Mundo em 1950.
Os jogadores se amedrontaram e foram barrados pelos gritos do uruguaio Obdulio Varela, que nos infringiu uma derrota humilhante dentro do Maracanã.
Crato-Ce, 28/10/2010
Artigo de autoria de Pedro Esmeraldo
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