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Foto: Josermano Ferreira Oliveira |
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Foto: Cacá Araújo |
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Foto: Cacá Araújo |
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Foto: Cacá Araújo |
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Foto: Cacá Araújo |
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Foto: Cacá Araújo |
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Foto: Cacá Araújo |
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Foto: Cacá Araújo |
Foto: Heládio Duarte
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Foto: Josermano Ferreira Oliveira |
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Foto: Cacá Araújo |
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Foto: Cacá Araújo |
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Foto: Cacá Araújo |
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Foto: Cacá Araújo |
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Foto: Cacá Araújo |
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Foto: Cacá Araújo |
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Foto: Cacá Araújo |
Desculpe, amigo, se te alcançamos tão pouco.
Bem que queríamos, mas voar na tua imaginação era privilégio dos Deuses da criação.
Tu que vivias um mundo à parte, num plano irreal, com certeza tinhas razão para rir da maneira que rias; para criar do jeito que criavas e imaginar com a riqueza que imaginavas.
Dizem que nos píncaros montanhosos é onde corre a melhor das brisas, mas alcançá-los e senti-las fica para os libertos de espírito que têm na essência artística a verdadeira visão da vida. Tu, no entanto, diferentemente de nós, vagavas costumeiramente no mais alto desses montes.
Quantas e quantas vezes olhamos para ti e vimos o teu corpo em movimento a sorrir marcando presença entre nós, mas, nessa mesma hora, quantas e quantas vezes foi impossível alcançar o vôo da tua imaginação. Estavas, como sempre, em outra dimensão, no além mar, no além céu, no além cosmo, no além espírito, mas sempre perto de Deus.
Era dessas esferas imaginárias que tuas atitudes carinhosas nos surpreendiam. Sempre fomos todos rasteiros em relação a ti, quando o assunto era criatividade e imaginação, enfim, quando o assunto era a arte.
Meu caro poeta das cores e formas, como nos impressionava ver teus pincéis bailarem na brancura de uma tela, definindo e redefinindo o concreto e o abstrato; o belo e o feio; o triste e o alegre com tanta harmonia.
Para “nosotros”, meros grafiteiros de mentes plebes, isso era mágica.
Nas tuas galerias havia olhos que falavam;
Vestes que desnudavam;
Silêncios que protestavam;
Mudez que gritava;
Passos que voavam
E choros que riam.
A tua arte falava mais que mil palavras;
Protestava mais que mil revoluções;
Coloria mais que mil arco-íris;
Embelezava mais que mil arranjos.
De tanto mexer na dramatologia do real com o imaginário, levando-nos ao delírio da contemplação, um dia resolveste fazer parte do sonho.
Assim, moldurado nos teus próprios quadros, nas paredes de nossas vidas, ficastes exposto para sempre, reluzente e colorido, a nos adornar na alegria de tuas fantasias.
Na tua última homenagem, o teu corpo, em cinzas, foi lançado sobre o solo dos antigos índios guerreiros, habitantes do misterioso vale do Quixará.
Eras um artista plástico.
Em telas plásticas pintavas a vida.
Um dia viraste tinta, na imagem te confundiste, e aí, na imortalidade da própria arte, renasceste para sempre.
Tributo ao Artista Plástico, natural de Farias Brito no CE.
- Normando Rodrigues –
No jornalismo, notícias são acontecimentos de interesse público divulgados pelos meios de comunicação de massa, e existem formas de avaliar a importância das notícias conforme a sua relevância. Uma dessas formas é a proximidade. Entre duas notícias, uma sempre melhor atende a esse requisito de tocar mais de perto a comunidade.
Enquanto avistávamos, no Cariri, as catástrofes climáticas ocorridas em cidades do Rio de Janeiro, as notícias guardavam proporção considerável, porém representavam marcas noutras populações afastadas geograficamente falando. Agora, contudo, diante da cheia desproporcional do Rio Grangeiro, a força das águas nos mostrou outras dimensões, em face da ligação imediata do acontecimento.
Esta madrugada, dois dias depois, circulando nalgumas avenidas que margeiam o Canal e ruas circunvizinhas ainda em fase de arrumação, avaliei de perto a dimensão do fenômeno meteorológico que confrangeu toda a cidade de Crato na madrugada do dia 28 de janeiro de 2011.
A imagem principal da cena deixa às claras o risco constante que representa, a curtos e longos prazos, viver exposto à imprevisibilidade natural de possibilidades antes anunciadas. Longe dos brados alarmistas ou lendários, domar rio de tamanha impetuosidade torna-se, de hoje adiante, o fator determinante das administrações, independente do que passou, perante as transformações causadas pela ação do homem nas encostas da serra nestes dois séculos de aproximação.
Olhar o assunto de frente, encontrar a solução de engenharia que ultrapasse apenas os sintomas e siga direto à base do problema, sem contemporizar, porquanto a tensão persistirá em graus adiantados durante as fases invernosas do futuro. Interessa, pois, a todos, superar os limites desta herança histórica da localização do núcleo urbano que tanto admiramos e queremos.
Somar a potencialidade dos cidadãos e reconstruir as esperanças da tranquilidade sob outros prismas, na vontade política de uma gente trabalhadora e pacífica, civilizada, respeitada na história e dotada de cultura, cheia de boa vontade e amor pela terra em que vivemos nossas vidas. Despertar as novas energias da autoestima para preservar a natureza em volta com equilíbrio e inteligência.
Existirá, com certeza, solução adequada e coerente, desde que se saiba encaminhar estudos e as providências certas.
Após manhã e tarde de sol intenso, a noite de 27 de janeiro de 2011 também se mostrou de tempo aberto e estrelas no céu. É tanto que, às 20h15, estávamos, Igor e eu, nas arquibancadas do Estádio Mirandão assistindo à partida de futebol entre o Crato e o Ceará, pelo Campeonato Cearense. Durante o jogo, no entanto, abriam alguns relâmpagos baixos para os lados do Nascente e do Norte. Ao final, o time cratense saia derrotado pelo placar mínimo.
Recolhera-me às 22h20, observando a preparação de chuva nos sinais do vento e nos relâmpagos por cima da serra, para as bandas de Pernambuco, donde, conforme minhas experiências pessoais de poucos anos, vêm ao vale chuvas de mais intensidade.
Assim, durante a madrugada desse dia 28 de janeiro, acordaria por cinco vezes, considerando relâmpagos e trovões em larga quantidade, mantidos na pancada constante de fortes precipitações, qual ainda não se deu na presente quadra invernosa.
Choveu a madrugada inteira, chuva grossa e persistente. Algumas vezes cortou a corrente elétrica, o que de comum acontece nas situações de muitos raios.
Pela manhã, ao sair para levar as meninas ao colégio, apenas neblinava pouco, no entanto o chão encharcado transparecia o quanto chovera além da conta na madrugada.
Pelos estragos que encontraríamos no percurso da descida, imaginamos as consequências logo em seguida presenciadas às margens do canal do Rio Grangeiro, dentro da cidade.
De máquina em punho, sai fotografando desde a ponte da Integração, próxima à igreja de Nossa Senhora da Conceição, até o término do Canal, imediações do Presídio, num rastro de destruição que jamais verificara nesses 50 anos.
Postes arrancados pelo tronco, carros arrastados na correnteza e jogados contra muros e calçadas, casas invadidas, asfalto eliminado ou levantado, portões de ferro arrombados, prédios em ruínas, móveis encharcados, pontes de ferro destroçadas, pontes de cimento e ferro abaladas nas estruturas, ou com varandas zeradas e substituídas de entulhos, árvores inteiras trazidas na força das águas, e, à medida que desci com lama nos tornozelos, num exercício de equilíbrio e paciência, após a Prefeitura, entrei na Rua Monsenhor Esmeraldo, onde funcionam armazéns de estivas e cereais e outras casas de comércio, testemunhando sempre os danos provocados pela violenta enchente. Houve comércios que registraram por volta de um metro e meio d´água dentro dos estabelecimentos a dezenas de metros do rio. Devido aos riscos da cheia no interior do Presídio, os detentos foram deslocados para Juazeiro do Norte.
A intensidade das chuvas da madrugada chegou a 163mm no centro de Crato, porém escoaram pelo Rio Grangeiro inclusive as chuvas das encostas da Serra, onde estimam-se maiores as precipitações, acima de 200mm, isto para um curto tempo de quatro horas, na ação do fenômeno atípico.
A banda nasceu em novembro de 2006, quando cinco roqueiros que tocam em bandas de João Pessoa - PB, resolveram montar uma banda onde o seu repertório fosse recheado da bela música brega, da jovem guarda e claro, do Rei Roberto Carlos com seus sucessos dos anos 60/70,. Su estilo foi auto-intitulado como sendo "Brega Rock Style".
Os Caronas interpretam as músicas com muito respeito e admiração. Eles fazem pequenas alterações nos arranjos das músicas, mas, sem jamais fugir da idéia principal que o autor quis passar através da sua arte. O objetivo da banda é executar da melhor maneira possível, canções que marcaram um período da música popular romântica (nostalgica) brasileira.
A abertura da festa vai ficar por conta da banda "RED STEEL" de Juazeiro do Norte, que promete agitar a galera com belas canções do rock nacional.
“Atualmente, as pessoas pensam erroneamente que a espiritualidade não tem relação com a vida mundana, e vice-versa. A Divindade verdadeira é uma combinação de espiritualidade e obrigações sociais. A unidade nacional e a harmonia social são baseadas em espiritualidade. É o Divino que une a espiritualidade e a existência social. O Criador e a Criação (Prakriti) estão intimamente associados um com o outro. Portanto, Deus não deve ser considerado como separado da Criação. Veja Deus no cosmos. Por exemplo, tome um copo de prata. Aquele que percebe a prata no copo, só pensa na base material e não na forma do copo. Aquele que o vê como um copo não pode notar que ele é feito de metal prateado. Só a pessoa que pode reconhecer prata e o copo pode reconhecer que é um copo de prata. Da mesma forma, sem Deus, não há criação. No entanto, a maioria das pessoas vê apenas a criação, muito poucos reconhecem que a criação é uma projeção do Criador. É essencial que todos os seres humanos percebam que sem Deus não pode haver cosmos.”
Sathya Sai Baba
Quem quer saber o que seja o mundo, olhe lá dentro de si e verá apenas o reflexo do que queremos para as ações diárias. Ninguém espere resultado diferente do que aquilo que produz. Por isto, nada de esperar seriedade na política sem participar do processo político na altura certa das oportunidades oferecidas todo tempo através das democracias.
Postular segurança pública e correr léguas do convívio da própria comunidade em que vive demonstra contradição. Reclamar da sorte refugiado por trás de muralhas invioláveis, enquanto drogas e armas correm soltas nas madrugadas, destoa do dever. Falar em união de todos e eximir-se do mínimo em aproximação com os demais do grupo social, animais solitários, engana a si quem age desse modo.
A realidade possui a nossa cara, a minha, a sua, o DNA coletivo. Nada muda se a pessoa não mudar, dizem doutrinadores, todo tempo, porquanto assim é se nos parece. Seja a mudança que quer para o mundo, afirmava com autoridade o líder indiano Mahatma Gandhi, revolucionário de uma nação que acreditou nos ensinos de paz da sua mensagem e reverteu séculos de colonialismo.
Quantas e tantas vezes reclamamos coerência e honestidade dos nossos representantes, e, durante os turnos eleitorais, agimos qual eles agirão depois que os elegemos, bolsos cheios dos cheques em branco dos nossos votos. Nem tudo só desespera, nesses tempos distorcidos que pedem luzes. Há provas incontestes de amor ao bem público nas providências dos responsáveis sérios que ainda existem nos postos-chave, desde que os levemos até esses lugares da mais importante valia. Diz a sabedoria popular que quando virmos um jabuti em cima de uma estaca de certeza alguém o botou na posição, porquanto jabuti não sobe estaca. Quando um político preenche o mandato significa que os cidadãos o levaram ao lugar.
Filtro dessas representações políticas são os eleitores. Caso reclamemos dos mandatários, eles mostram a cara da sociedade, a nossa cara, também. Esta a equação mais simples do que acontece desde que o homem é homem, na história.
Por isso, perante a república em que vivemos, nós e nossas famílias, as mudanças principiam no dia das eleições, ao preço do suor das pessoas que sofrem; dos inocentes que padecem fome; das mães que vendem filhos; crianças que se prostituem pela ausência do respeito das orientações corretas; jovens desencantados e marginais; ruas esburacadas, sujas, abandonadas; padrões conturbados de horas críticas e contradições, e erros sem alternativas; desmandos e servidão.
Receita simples esta, a quem queira rever os equívocos acumulados: Abra os olhos e veja no espelho da consciência; interprete os meios conquistados nas existências; limpe o espelho dentro de si e trabalhe para descobrir e reavivar as esperanças perdidas pelos que esqueceram das chances de melhorar este mundo.
Os pontos de cultura é uma invenção que deu certo. Um dos exemplos vem de Juazeiro do Norte trata-se do Ponto de Cultura Mestre Noza que é gerido pelo ponteiro Hamurábi Batista. Neste Ponto de Cultura, os artistas agora tem a possibilidade de ter acesso gratuito a rede mundial de computadores, além de puderem fazer o registro dos seus trabalhos e isso é conseqüência do trabalho dedicado que vem sendo desenvolvido pelo artista visual e poeta Hamurábi, que recentemente ingressou no Partido Comunista do Brasil – PCdoB.
Alexandre Lucas - Quem é Hamurabi Batista?
Hamurábi Batista - Poeta, xilógrafo, bicho do mato, fruto da década mentirosa, pós ditadura, punk da década de 80 em Juazeiro do Norte.
Alexandre Lucas - Quando teve inicio seu trabalho artístico?
Hamurábi Batista - 1980, imprimindo as xilos gravadas pelo pai, em seu ateliê no fundo do quintal. No mesmo ano passou a escrever poesias nas capas dos cadernos, motivado pelas aulas de português e literatura do ginásio. Também passou a modelar com argila.
Alexandre Lucas - Quais as influências do seu trabalho?
Hamurábi Batista - O dia-a-dia, o rock’n roll, o jazz, o blues, os telejornais, a cultura popular, Augusto dos Anjos, Drummond, Bandeira, Abraão Batista, Mestre Noza, Chico Buarque de Holanda... Tom Zé, revolução.
Alexandre Lucas - Como você ver a relação entre arte e política?
Hamurábi Batista - A arte é livre, e penetra como o vento em todos os lugares que dêem passagem. Todas as coisas são boas, ruim é quem usa. A arte como instrumento formador de opinião, gerador da revolução. Tudo é política, a arte está em tudo. Reprovável podem ser as atitudes das pessoas, sejam na política, na arte, no convívio, no trabalho...
Alexandre Lucas - Seu trabalho é uma mistura do contemporâneo com o popular?
Hamurábi Batista - Exatamente, tudo que faço é resultado disso. Nasci em 1971, um dos piores anos da ditadura, fui adolescente na transição pra a “democracia”, então, acho estar ali o início da fusão. Não posso deixar de lado a tradição popular. Aquilo que mais quis provar era a liberdade de ser uma pessoa íntegra sem a necessidade de seguir padrão forjado pela ditadura, ou por preconceitos. As pessoas mais legais, são as mais simples... não dá para largar isso: o simples e o complexo, o antigo e o moderno. Uma coisa só existe em oposição a outra. Só existe o “sim” por causa da existência do “não”...
Alexandre Lucas - O que representa para você estar no comando do Centro de Cultura Mestre Noza?
Hamurábi Batista - Poxa, muito massa, sou um cara que dá maior valor para as coisas feitas das formas mais rudimentares, sem obrigação de utilizar os recursos modernos. A Associação dos Artesãos de Juazeiro do Norte, da qual sou presidente eleito pela assembléia geral, é exatamente isso, a auto gestão. Procuro integrar meu conhecimento, e minha escolaridade ao movimento, posso ajudar bastante, já conquistamos boas coisas juntos. O Centro Cultural Mestre Noza, gerido pela associação é esplêndido, magnífico, pua que palavras quando podemos constatar pessoalmente? Visite-nos: rua s. Luis, 96 (antigo quartel) centro.
Alexandre Lucas - Quais os desafios do Centro de Cultura Mestre Noza?
Hamurábi Batista - Todos os desafios estão ligados a um: o escoamento da produção. Este é o foco. Não adianta nada se não superarmos a dificuldade de comercialização dos nossos produtos, não dá nem pra pensar com fome, com dívidas, com planos adiados, frustrações...
Alexandre Lucas - Qual a importância do Centro de Cultura Mestre Noza ser Ponto de Cultura?
Hamurábi Batista - INTEGRAÇÃO, E INTERAÇÃO COM OS DIVERSOS SETORES, LINGUAGENS, E TIPOLOGIAS DA CULTURA E DA ARTE, POR MEIO DA REDE ESTADUAL E/OU NACIONAL DOS PONTOS DE CULTURA, O RECONHECIMENTO POR PARTE DOS GOVERNOS ESTADUAL E FEDERAL, AS OPORTUNIDADES E PERSPECTIVAS QUE SURGIRAM, E PODERÃO SURGIR A CURTO E MÉDIO PRAZOS, INCLUSÃO SOCIAL.
Alexandre Lucas - O Brasil vive um novo momento de caráter progressista na área das políticas públicas para a cultura. Como você percebe essa nova conjuntura?
Hamurábi Batista - Importante demais o fato dos recursos públicos para a cultura estarem passando pelas mãos das comunidades culturais, e dos artistas, através dos editais. Há muitas críticas sobre essa política. Vamos avançar sim, lógico. Vejo que antes não tínhamos nada além do abandono e da indiferença. Vamos em frente aprimorar isso conquistado. Buscar formas mais viáveis, eficazes, inclusivas. Há muita gente ainda sem saber escrever projetos, há muitos compatriotas ainda movidos pelo rancor, pelas seqüelas, vamos incluí-los, vamos libertá-los, já!...
Alexandre Lucas - Qual a contribuição social do seu trabalho, enquanto artista?
Hamurábi Batista - Procuro fazer com que as pessoas tenham a liberdade de utilizar o recurso proibido à minha geração: o pensamento, a libertação do preconceito, o rompimento das amarras. Busco a pitada, apimentada, o tempero para tornar mais quente, mais penetrante, mais perigoso aos decreptos.
Alexandre Lucas - Você agora é comunista?
Hamurábi Batista - Vou responder com uma poesia:
O QUAISQUERES
Qualquer coisa eu sou um monossílabo
Dividido em qualquer rima
Desigual
Qualquer ISTA que eu não seja
Natural
Sou um EIRO
Qualquer e impossível
Um talvez
Um tampouco
Ou um total
Numa medida qualquer
Que for possível.
Hamurábi
O velho punk com tendências anarquistas dos anos 80, recém filiado ao PC do B, simpatizante de Trotsky, puto da vida com Stalin, apaixonado por Dilma.
É isso aí, é isto aqui: artesanato é meio comunista, é auto gestão, é Canudos, é Caldeirão.
Alexandre Lucas - Como você ver a atuação do Coletivo Camaradas?
Hamurábi Batista - Poxa, tenho o Coletivo Camaradas como referência. Adquiri quando estudava na Urca, Letras. Do pouco que se salva naquela bodega. Com todo respeito aos colegas professores, e aos companheiros estudantes. O Coletivo Camaradas sempre será pra mim uma grande referência daquilo que há de bom.