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sexta-feira, 29 de abril de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Alunos criam sala de aula ao ar livre no Crato
A proposta de criação de uma sala de aula ao ar livre surgiu após analise, a partir de produções textuais dos alunos avaliando as aulas de artes. Os estudantes apontaram como mais produtivas e prazerosas as atividades realizadas fora da sala de aula. Na Escola Polivalente os professores das diversas disciplinas utilizam para ministrar suas aulas, os laboratórios de Ciências e de Informática, a biblioteca e o Pátio.
A aluna Waleska Lima diz que a ideia é diferente e que os alunos aprendem quando eles tem liberdade. Ela acrescenta que nas aulas realizadas fora da sala, os alunos se concentram mais.
A sala de aula ao ar livre consistirá em aulas embaixo das árvores. O espaço reservado para as atividades receberá pinturas e placas produzidas pelos alunos, além de bancos confeccionados com garrafas PET. Os alunos estão movimentando o bairro Seminário, aonde fica localizada a escola. Uma campanha de arrecadação de garrafas PET está sendo realizada pelos alunos que estão indo de porta em porta recolher as PET, além dos bancos, os materiais serão transformadas em vassouras, vasilhas e depósitos de tintas e também serão utilizadas em experimentos artísticos.
O espaço deverá ser usado pelos professores das diversas disciplinas.
ESPETÁCULO INFANTIL NO TEATRO RACHEL DE QUEIROZ
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Programa Cariri Encantado Sonoridades - 27/04/2011
Documentário registra a Malhação do Judas no Crato

A brincadeira da Malhação do Judas é uma das manifestações que carregam formas de envolvimento da população com a cultura popular. No Crato, a manifestação é realizada em diversos bairros, como é o caso do Alto da Penha, Comunidade do Gesso, Seminário, Gisélia Pinheiro, tendo destaque para a Festa Popular da Malhação dos Judas que é realizado na RFFSA pela Sociedade Cariri das Artes e da Sagrada Família que já tem uma tradição de mais de cem anos e é realizado no Largo da Prefeitura.
Para que as memórias destas manifestações possam fortalecer a identidade cultural da cidade e servir para as pesquisas sobre a cultura popular, a Universidade Regional do Cariri, através do Projeto “No Terreiro dos Brincantes” desenvolvido pela Pró-Reitoria de Extensão - PROEX, Instituto Ecológico e Cultural Martins Filho – IEC e o Coletivo Camaradas será produzido mais um documentário do Projeto.
De acordo com o coordenador do Projeto “No Terreiro dos Brincantes, Alexandre Lucas, o documentário será focado na relação entre a fusão da cultura popular com a cultura de massa. Ele destaca que esse é um dos fatores presentes nesta manifestação e frisa que em cada localidade população vai reinventando formas de manifestar a sua irreverência.
A previsão é que o documentário seja lançado no início de junho, em Praça Pública e contará com a apresentação de espetáculo teatral da Companhia Cearense de Teatro Brincante que tem como coordenador o dramaturgo, folclorista e criador da Festa Popular da Malhação dos Judas que todos os anos escolhe o seu o Judas por via de consulta eleitoral a população.
Serviços:
Universidade Regional do Cariri – URCA
Pró-Reitoria de Extensão – PROEX
Projeto “No Terreiro dos Brincantes”
(88) 31021212
Mostra de Bandas Armazém do Som & II Seminário Música e Comportamento 2011
Palestrante: Prof. Márcio Mattos, graduado em música, mestrado em etnomusicologia. Professor e Coordenador do curso de graduação em Música da Universidade Federal do Ceará-Campus Cariri;
Responsável: Felipe Cazaux; composto, cantor e guitarrista Paulista radicado no Ceará, um dos principais expoentes do cenário Blues da música cearense.
Professor: Ivânio Azevedo, professor de guitarra da Universidade Federal do Ceará-Campus Cariri. Graduação e mestrado em Filosofia. Graduação em Guitarra pelo IGeT-Campinas, especialização em Fusão. Também é coordenador do Laboratório de Estudos de Guitarra da UFC.
Professor: Weber dos Anjos: graduado em música, mestre em história, professor de violão e guitarra da Universidade Federal do Ceará-Campus Cariri
A riqueza e o tempo - Emerson Monteiro
De imaginar que tantos vivam qual quem mata o tempo, o cidadão médio resolve saber o que significa tempo, viver este período quando aqui, neste chão de possibilidades, realizar o que pretende. Porém poucos reconhecem o que pretendem, no entanto. Olham dos lados, atrás, à frente, e olha as águas de vasto oceano, cheios de preocupações, atribulações e desordem. Outros, descem à profundeza do mar e encontram os lenitivos de preencher o estirão da viagem com vaidades, instintos e posses. Já, lá adiante, os que buscam ter a aceitação interna, dentro do mundo de valores e sonhos.
Conquanto alguns poucos descubram a interpretação de que vida e tempo correspondam a uma mesma coisa, pois tempo mostra a cara na saúde e nas condições do corpo, as suas decisões e atitudes levam a pensar que vida e tempo são coisas diferentes. E ignoram os resultados do que realizem.
Noutro bloco, grupo reduzido estuda, trabalha, controla os sentimentos. Graças a esses poucos heróis, o barco permanece vagando na superfície das perguntas, querendo respostas do movimento dos dias e do relógio.
A famosa corrida do vil metal, das intenções materialistas e conceitos ocidentais, contudo, conduz a história, esquecida desses valores, no salve-se quem puder da sobrevivência. Ética e os ideais viraram discursos das manobras eleitoreiras. A classe dominante dos países ocupa os palacetes da ilusão e são poucos os que, de verdade, mandam no pedaço, a gastar o suor do povo em mãos gananciosas. Notícias requentadas, no meio do tempo de televisão, entopem a consciência das gentes. O costume de fabricar bombas e balas acinzenta de gazes as folhas dos calendários. É o tempo, de novo, sendo perdido no vento. Pessoas querendo reverter a marcha dos acontecimentos com propostas pessoais e tomam a si o direito de errar, matar, sem respeito ou responsabilidade.
Por onde andaria o custo dessas ações, ninguém consegue calcular e dizer o nome dos que manipulariam os cordões políticos das manadas vagando perdidas, abandonadas à própria sorte. Depois, chegará o senhor do tempo a pedir satisfação da farra. Filas quilométricas, que vão e que vêm, catam o pão e misturam com as lágrimas. Sim, o tempo perguntará aos surdos e responderá aos mudos suas leis de Eternidade. Quem fez ou deixou de fazer, nos passos das horas, subirá, ladeira acima, qual aquele Prometeu da lenda, a conduzir, nas encostas de elevada montanha, um rochedo que escorregará e voltará ao começo, necessitando subir novamente o velho itinerário.
Há espécie de religiosidade nisso tudo. Elevar o sentido da condição humana aos níveis superiores. Esquecer o quase nada que escorrega pelos dedos e estabelece padrões maiores de compreensão às vulgaridades, que deixaram imaginar as mil alternativas e um só Deus a lhes administrar todo tempo as engrenagens.
domingo, 24 de abril de 2011
E o túmulo estava vazio! – Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Essa passagem do Evangelho anunciado na Vigília Pascal celebrada nas últimas horas desse sábado, me fez lembrar os últimos dias de vida do meu saudoso pai. Ele enfrentou há 46 anos, com a mesma idade com a qual me encontro hoje, o sofrimento e as dores que uma terrível moléstia o vitimou, com muita serenidade e a mesma esperança que aquelas duas seguidoras de Jesus demonstraram. A confiança de quem realmente viveu o projeto que Jesus nos deixou, acredita nele e espera pela ressurreição dos mortos. Aquelas duas mulheres acompanharam Jesus enquanto ele pregava pelas estradas e povoados da Galiléia e foram testemunhas da sua paixão morte e ressurreição. Enquanto elas esperavam por alguma coisa, os guardas representantes dos inimigos que levaram Jesus à morte vigiavam o túmulo para que nada acontecesse.
O projeto de Deus anunciado por Jesus e vivido com toda intensidade pelo meu pai, não nos leva à morte, mas é caminho para a vida. Aquela mesma fé na ressurreição, que meu pai demonstrou nos seus últimos momentos de vida, é um convite para todos que com ele conviveram para que continuemos a viver o projeto que Jesus nos deixou.
Por Carlos Eduardo Esmeraldo
JUDAS "SUS" É MALHADO EM CRATO-CE
Duas Catirinas |
Uma das mulheres do "Judas" |
Personagens folclóricos abrilhantaram o cortejo |
Mazé Luna, Cacá Araújo e Espedita Luna |
Atores Márcio Silvestre e Franciolli Luciano. Ao fundo, os Irmãos Aniceto dão o tom da brincadeira. |
Olhaí Everardo passeando de carroça... |
Festa maravilhosa! |
Carlos Ângelo, Diogo Stálin, Viúva do Judas e Cacá Araújo |
Atores Josernany Oliveira e Kelvya Maia |
Atores Felipe Tavares, Joana Neres, Maria Isaura Araújo e Tiago. |
sábado, 23 de abril de 2011
CONHEÇA O CRATO EM 300 FOTOS - Galeria da Cidade do Crato e das maiores Personalidades
Érico Veríssimo
Esta é uma galeria que ninguém entra por ser amigo do dono, nem pode pagar para entrar, mas por ter méritos verdadeiros e uma folha de serviços RELEVANTES prestados ao Crato e ao Cariri. Fazer listagens é sempre uma temeridade, porque acabamos excluindo pessoas, mas o objetivo aqui não é registrar tudo, até porque, como falei, eu não disponho das fotos de todos os que gostaria de homenagear.
Portanto, para quem não conhece ainda o Crato, quem reside fora da cidade, ou para quem simplesmente deseja rever os velhos amigos, eis uma boa oportunidade. Passei dias selecionando o que há de mais representativo nas imagens dos lugares e das pessoas que constróem esta cidade, e moldam o perfil da nossa geração. Não é possível listar aqui, pois o trabalho seria monumental. O bom mesmo é ver a galeria completa, sem pular nenhuma foto. É preciso ter uma certa paciência, pois o slide demora para carregar. Mas ao final, vale a pena ver ou rever as belezas do Crato, e o seu maior patrimônio, os seus ícones e a sua cultura.

Saber acordar - Emerson Monteiro
O ânimo de viver representa a nossa cara diante das outras pessoas. Enquanto isso, bom conhecer um tanto mais das possibilidades que existem de poder controlar o nosso humor à medida que vivemos os dias e as horas. Dominar os passos que a gente vem andar. Pisar no jeito de evitar acidentes ou criar condições desfavoráveis nos gestos de plantar nossa imagem no coração dos semelhantes, essas outras pessoas. Fazer o nosso marketing particular pelas estradas em que andamos.
Certa vez, ouvi de um amigo que o freguês, dormir à noite e acordar de manhã, sem se lembrar de Deus para fazer uma oração isso parece coisa de bicho bruto, de herege que arrasta a existência de jeito atropelado, rude, batendo nas laterais da sorte, rês arrombando cerca, esquecido da concentração de suas forças nos objetivos que interessam das normas do bom viver. Já amanhece o dia trombudo, amuado, cara fechada, agressivo, procurando briga, contrariado com tudo e todos.
Há gente que numa hora está pelos pés, noutra pela cabeça. Pessoas de duas caras, como o povo qualifica. Os pacientes do transtorno bipolar, na classificação da atual da ciência. Galinhas de ovo virado, nos chistes de calçada. Não veem nem porque e aparecem trombudos no terreiro, logo cedo, querendo briga a qualquer custo, desmanchando o que construiu na noite anterior. Se o marido, se a mulher, pouco importa, sai da cama, ou da rede, caçando confusão, de cara por acolá. Nas repartições, os chefes que entram nas salas mal humorados, calados, fungando, enfezados, juntando troços, pronto a criar um incidente administrativo e levar em frente, apurar, punir. Muitos, lá adiante, dias depois, voltam arrependidos, a pedir perdão, desculpando esfarrapado, desconfiados, até a próxima situação que vierem a criar. Ô, homem grosseiro, mulher grosseira, que fere a sensibilidade alheia, meio gente, meio bicho, a mistura dos dois.
Disso, agora só cabe tirar algumas lições práticas. Saber acordar, eis o princípio fundamental dessas leis da vida. Amar a existência. Conhecer as regras da experiência, praticar a cortesia, a amabilidade na relação familiar, na boa vizinhança, aprender o tratamento com as demais criaturas. Ir expandindo o círculo aos distantes, desconhecidos; na rua, no trânsito, no trabalho, na escola, nos grupos que participar. Dividir a leveza desse costume numa sequência de ações que frutifiquem quais sementes de frutas doces nos corações ali perto de quem conviver.
Quando pessoas maltratam quem amam, imagine o que farão com aqueles que nem conhecem. Jesus ensina amar os próprios inimigos, pois os amigos já são amigos. Conquistar quem nos desgosta, eis o segredo da harmonia coletiva. Desde cedo, de manhã, ainda deitados, naqueles cinco minutos durante os quais planejamos o dia, usar a oportunidade de formular os pensamentos. Buscar o tempo bom dos sentimentos e pisar maneiro esse chão, a fim de nele colher consciente seus valores positivos. Devagar chegar lá longe e viver no tempo certo.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Roberto Carlos - Emerson Monteiro
Neste mês de abril (2011), Roberto Carlos inteirou 70 anos (dia 19), dos quais 50 de sucesso absoluto na música popular brasileira, com algumas incursões pontuais ao exterior, sobretudo aos países de língua espanhola das Américas. Menestrel de repetidas gerações, ele segue firme e forte, através dos espetáculos que apresenta acompanhado de músicos virtuosos, demonstração inequívoca do talento e da organização que lhe caracterizam a genialidade humana por demais reconhecida.
Escrever a propósito de Roberto Carlos contextualizaria um tempo deste País de tantas contradições e mudanças, desde os inícios da carreira, nos anos 60, quando vivíamos as notas iniciais da exceção política, às convulsões mundiais ocasionadas pela Guerra Fria, às rebeliões da juventude na Europa e ao movimento hippie espraiado pelo mundo inteiro, ainda somados os movimentos tropicalista e da Jovem Guarda, e os heróicos festivais da música de protesto; os exílios da fina flor dos expoentes musicais, o crescimento das drogas, amor livre, eliminação de líderes mundiais sob a agressividade que, impiedosa, campeou na época, a culminar no desencanto dos sonhos interrompidos e na morte de John Lennon, em Nova York.
Da cidade ao sertão, de parceria com Erasmo Carlos, em passes mágicos, gerava sucessos trazidos pelo rádio e pelo disco, e que funcionavam quais trilhas sonoras do quadro nacional, amenizando a rotina dos indivíduos. Angústias, apreensões de toda aquela juventude, encontraram eco no lirismo bem elaborado das letras dos astros pop, também abertas aos sentimentos cristãos da gente simples, marcos indeléveis do nosso melhor cancioneiro.
Os álbuns do cantor assinalam, pois, cada fase desse tempo, enquanto a vida transcorria no salão enorme das existências, aceleradas pelo progresso industrial da fase econômica. Agora, nos miados eletrônicos da digitalidade pós-moderna, em arquivos mp3 da Internet, disponíveis se acham as inesgotáveis canções de Roberto Carlos, pomos de recordação e saudades, velhas melodias que fizeram a cabeça de milhões e que desfilam atuais seus amores, suas festas, de tantas alegrias, velhos tempos, belos dias.
Aqui eu me pego a falar nisso meio sem jeito, narrando do pouco que restou das impressões motivadas pelos heróis eternos da geração e suas criações guardadas a sete capas nos baús do destino, aprendizado permitido pelas artes na ilustração das histórias do cotidiano coletivo. Então, falar na música, a divina música composta e interpretada por quem sabe produzir com extrema sabedoria, assinala de bênçãos a vida brasileira entre esses dois séculos de riqueza cultural.
O apelo feroz dos ditadores - Emerson Monteiro
Nas recentes manifestações da África, quiseram revisar o passado e sonhar com a democracia, indo nas ruas derrubar ditadores ali postos ao peso dos esquemas diplomáticos das potências ocidentais. Nesse instante, um sintoma veio à tona que é saber do quanto os ditadores adoram comandar como nenhum outro que nunca usufruiu do poder. Almas envolvidas nas tramas da ganância, eles enfiam as unhas no lombo dos conterrâneos e agarram quais gaviões raivosos. Sugam a lama do que restou dos direitos humanos e impõem regimes de força a troco da fraqueza dos que confiaram neles e lhes permitiram chegar ao topo da pirâmide social. Nisso, exploram o produto nacional bruto em proveito próprio. Descem o malho no povo e sacodem os chãos, feitos cavaleiros do Apocalipse. Recebem armas, adquirem parceiros à custa dos aliciamentos, cedem bens vitais dos países e deflagram trágicas guerras que enchem os cemitérios e os noticiários. Escondidos nas camarinhas de palácios enormes através dos vícios e das maldades, durante passeios elaboram o discurso com que alienam as suas vítimas. Monstros apegados à força bruta, logo constroem prisões inexpugnáveis e alimentam a máquina da propaganda para manusear perversas maquinações. Ah, os ditadores, esses chicotes dos imprevidentes que lhes deixaram subir ao trono, ou facilitaram meios disto acontecer. Há quantos séculos se repetirá a cena... Peças de reposição dos impérios, negociam a safra das vidas e populações nos mercados da perdição, a troco do fanatismo imposto pelas facilidades recebidas. Quem abrir um livro de história observará essas anomalias da espécie humana, esses aleijões dos crimes hediondos. Por trás de toda guerra existirá um ditador, coringa da ignorância dos valores e dos bons princípios da paz, espécie de assombração à ordem natural das coisas, espantalho da regularidade no papel violento dos que desmancham prazeres. Enquanto isso, na velha participação e nos vários continentes, de uma hora para outra, o desaviso das pessoas, e lá estão eles de malas prontas para entrar no jogo de empurra da política. Abrir os olhos e guardar as lições será dever da cidadania, que nunca relaxe e se sujeite sem observar que, nas encostas das sombras, esses carrascos fedorentos analisam um jeito astuto de abocanhar o festim. Longe, em países afastados, maus exemplos de tiranos em queda apareceram nos acontecimentos recentes. Agora reduzidos a cinzas, mas que serviram de espinho de garganta na intenção de vender o que saqueavam das gentes que exploraram décadas a fio.
Consciência pública requer atitude, o que nem todo dia se dispõe o comodismo das massas. Contudo, depois retornam aos seus afazeres e devolvem aos terceiros seus destinos, e passam a morar em cima dos barris de pólvora. Manter a estabilidade social é bem comum, toda hora, todo tempo. Os turnos eleitorais servem de base para deter essas ambições de tais mentalidades doentias. Cuidado dobrado, pois, nas eras de calma; e trabalhem as lideranças no sentido de reger o futuro, numa construção favorável aos bons costumes.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
É Tempo de Páscoa, é tempo de ...
"Tempo de meditar, de buscar, de agradecer, de plantar a paz.
Tempo de oração!!!
Tempo de abrir os braços, de abrir as mãos e de ser mais irmão.
Tempo de recomeçar!
Tempo de concessão, de compromisso, de salvação. Tempo de perdão.
Tempo de libertar, de libertação, de passagem, de passar...
Para onde? Para a luz, para o amor, para a vida que é eterna!
Tempo de Ressurreição".
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Programa Cariri Encantado Sonoridades: Banda de Pau e Corda, matéria-prima puramente nordestina
A Reforma do Canal não pode ser usada como MOEDA ELEITORAL DO GOVERNO !

Quem acompanha o desenrolar das coisas aqui no Crato, já deve ter observado para onde a coisa está indo: No dia 28 de janeiro, uma tromba Dágua caiu sobre o Crato, destruindo grande parte do canal do Rio Grangeiro. O prefeito e sua equipe trabalharam dia e noite num projeto emergencial e foram à Brasília na mesma semana procurar o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, em audiência marcada pelo Dep. Federal Arnon Bezerra. O ministro liberou prontamente 4 milhões de reais para as obras emergenciais do Crato, com base no projeto apresentado, que caíram numa conta do Banco do Brasil. E o que são obras emergenciais ? É por exemplo, salvar o que ainda resta das pontes, que estão para cair, é reforçar as paredes, é cuidar das famílias desabrigadas. Esses 4 milhões eram para isto. Depois seria batalhar pela obra definitiva, algo que aos valores de hoje, gira em torno de 60 milhões de reais.
Briguinhas de cá e de lá, falatórios na imprensa, eis que o Governo do Estado acabou "passando a mão no dinheiro", e é quem irá trabalhar mesmo na parte emergencial das obras do Canal do Rio Grangeiro. Em tese, a verba que veio para a cidade, foi "desviada" ( em certo sentido ), para o controle do estado, que agora faz o que bem quer com o dinheiro, e na hora que bem entender.
A questão toda é: Estamos num ano pré-eleitoral. Sabemos que o governador Cid Gomes já se pronunciou abertamente até em Jornal, na coluna da jornalista de "O povo" sobre apoiar o opositor ao prefeito Samuel Araripe, o candidato Sineval Roque à Prefeitura do Crato, que mal pode esperar para sentar-se na cadeira do salão nobre ( deve sonhar com isso dia e noite ). E se não for o Sineval o candidato do governador, certamente que será outro, até porque apoiar o candidato do prefeito Samuel Araripe, é impensável ( PSDB ).
O que certamente irá acontecer pelo andar da carruagem, é que essas obras irão se arrastar e já estão atrasadas (vejam por exemplo, o Centro de Convenções que se arrasta, teve até as obras paralisadas ). As obras do canal irão se arrastar de forma a serem inauguradas provavelmente num tempo MUITO HÁBIL para que o governador venha ao Crato inaugurar e dizer: "Eu Fiz, votem no meu candidato", e o povo do Crato, tolo como sempre, irá acreditar que tudo isso aconteceu por obra e graça do espírito Santo.
É preciso que os Cratenses que tem um QI acima de 50, não caiam nas artimanhas daqueles que cobiçam a prefeitura do Crato hoje, e já preparam há muito tempo o terreno, promovendo o sucateamento da nossa cidade, levando o que há de bom daqui para outras cidades ( Não estamos esquecidos do SESI, nem de outros órgãos que foram sucateados, que tiveram o aval e a mão daninha de alguns aí para levarem para outras cidades ).
A Tática para conquistar o Crato hoje, é a mesma tática usada pelos invasores da antiga Atenas, na Grécia, é sugar, quebrar e vender aos pedaços, pra ficar mais barato. Só que aqui alertamos o povo do Crato para essas manobras maquiavélicas e eleitoreiras, para que não caiamos no conto daqueles que por anos, negaram recursos, atrasaram obras, e sucatearam nossa cidade, para depois virem aqui empurrar qualquer um como candidato e fazer descer sem cuspe e sem descência, pela garganta muda dos Cratenses !
Em tempo: Cadê os 28 milhões que o Governador prometeu para a reforma da Expocrato ?
Ah já sei! só sairá quando o seu "pupilo" for o prefeito do Crato...
Por: Dihelson Mendonça
UMA ESTRADA VICINAL SÃO JOSÉ - BARBALHA
Diante dos constantes acidentes provocados pelo aumento do fluxo de veículos na Rodovia Padre Cícero, pensamos em melhorar esta situação através da construção da estrada vicinal. Queremos solucionar esse problema a fim de contornar esta posição com aberturas paralelas que satisfaçam o crescimento vertiginoso entre as duas maiores cidades do Cariri.
Acalentamos essa idéia há muitos anos. Nunca imaginamos que isto seria viável. Antigamente, era quase impossível falar em construir estradas entre estas duas cidades, Crato – Barbalha, visto que seria uma via desnecessária porque já existia outra estrada que ligava Barbalha a Juazeiro do Norte, que dali tem existência real uma extensão até o Crato e ninguém jamais poderia se opor devido à prepotência dos habitantes de outros municípios que por sua vez desejavam que o progresso fosse tudo para si.
Se alguém por conveniência tentasse expor essa idéia da necessidade da via de acesso ao Crato seria expugnado e distorcido em praça pública, já que as forças brutas dos leões superavam as nossas forças e esses leões dominariam através de palavras inconvenientes, almejando sobrepujar o progresso e elevar-se só para si. Por essa razão seríamos atirados para fora do desenvolvimento equilibrado e nos olhavam com olhos infortúnios em cima dos desventurados filhos do Crato.
Notamos hoje que isso tem de acabar, visto que temos como objetivo de desabafar as mágoas constantes dos desaforos recebidos, provocados por pessoas alheias ao progresso regional.
Houve tempo que o progresso regional seria uma constante e nós receberíamos sufoco desses algozes usurpadores que estão se beneficiando do chapéu alheio e ainda mais impedem que outros povos se desenvolvam por meios de trabalhos e política bem efetuada e de âmbito fraternal, que seria a melhor solução para que surgisse o desenvolvimento espontâneo e com trabalho que faça produzir uma economia satisfatória à geração de empregos e rendas.
Para isto há necessidade de iniciarmos uma campanha de bom procedimento com intuito de prosperar as outras localidades que também merecem o seu ponto de apoio dos governantes do Estado.
Já está na hora de todos pensarem na expansão viária entre as localidades São José até a cidade de Barbalha. Com isto o fluxo de veículos será aliviado, diminuindo o desassossego que ocorre na via hoje existente, com mortes agravadas por causa do excesso de movimento do trânsito dessas duas cidades.
Cremos que as nossas autoridades ouvirão nossos apelos, fazendo o planejamento para que possam diminuir o número exorbitante de veículos nessa via.
Crato-CE, 20.04.2011.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Dia 28 começa a terceira edição do Abriu pra Juventude no Crato
Dia 28 (quinta-feira)
SEMINÁRIO
O Seminário abordará o Tema Corpo e Consciência, Identidade Cultural das Ruas. Será formada uma mesa redonda com profissionais dos segmentos do Hip Hop, Reppers, Djs, Grafiteiros, dançarinos. Na busca de uma conscientização maior da cultura das ruas, para se atingir o conceito da nossa verdadeira identidade.
* Intervenção:
- Apresentação da Fundação MDC Hip Hop
- Desafio de Rap
- Grafite
Palestra: Corpo e Consciência / Identidade Cultural das Ruas
Palestrante: Presidente da CUFA (Preto Zezé)
Convidados:
- Dep. Júlio César Filho (Pres. da Comissão Permanente da Juventude)
- Manoel Severo (Coord. da Comissão Permanente da Juventude)
- Cláudio Reis
- André Saraiva
- Alexandre Lucas
- Diego Sidrim
Local: Teatro Municipal Salviano Arraes Saraiva
Hora: 19h
Dia 29 (sexta-feira)
PELAS LENTES DA JUVENTUDE
Pelas Lentes da Juventude, acontece com exibições de documentários, Filmes e clips, ampliando o universo do conhecimento sobre o tema e suas vertentes.
* Documentário da CUFA – Selva de Pedra, Fortaleza Noiada
* Documentário Homofobia (Projeto Nova Vida)
Local: Auditório do Centro Cultural do Araripe
Hora: 17h
GERAÇÃO JOVEM
Na GerAção Jovem, nossos radicais, corajosos e habilidosos conquistadores das rodas vivas, Skatistas, se transformam em feras que voam aos céus, para a conquista de sua própria superação.
* Escalada e Rapel
Local: Centro Cultural do Araripe
Hora: 18h
CENA LIVRE e LITERALMENTE JOVEM
O Cena Livre acontecerá com uma Mostra de Dança de Rua, reunindo os vários grupos da região, que estão tomando conta do movimento Hip Hop nas nossas ruas. O Abriu pra Juventude é LiteralmenteJovem, literalmente pensante. Através de intervenções com desafios de versos, que carecem de muita espontaneidade, criatividade e inspiração momentânea, os benfeitores músicos, MC e poetas, iluminados pela essência da vida, nos induz a reflexões e ajuizamentos do modo existencial desse tão intrigante mundo.
* Oficina de Break
Local: Galeria do Centro Cultural do Araripe
Hora: De 9h às 10h e 14h às 15h
* Mostra de Dança de Rua
*DJ Edicarlos
* Intervenção:
- MC Albenísio (Rap)
- Pica Pau (Dança)
- MC Tiago (Rap)
- André e Fabrício (Rap Repente)
- Black Boys e Filhos de Maria
- Grafitagem
* Show: Banda Relatores
Local: Centro Cultural do Araripe
Hora: 19h
Dia 30 (sábado)
GERAÇÃO JOVEM
* Dia do Jogo: Jogos de Tabuleiro, Estratégia, Card Games e RPG
Local: Biblioteca Pública Municipal
Hora: de 13 às 17h
* Grupo 90° - Acrobacia em Motos
Local: Centro Cultural do Araripe
Hora: 18h
* Escalada e Rapel
Local: Centro Cultural do Araripe
Hora: 18h
* Desafio Game Of Skate Cultural
Local: Centro Cultural do Araripe (Anfiteatro)
Hora: 19h
VOZES DA JUVENTUDE
E através das Vozes da juventude, ecoarão pelos quatro cantos do Crato, os gritos de liberdade, dos desejos e das aspirações do
cotidiano irreverente, daqueles que lutam com vigor por um lugar nas mentes e nos corações dos atentos. Uma explosão de adrenalina.
* Shows Musicais:
- Banda Área Restrita
- Banda Night Tales
- Banda Godiva’s
- Banda LigaLise IT
* Tenda Eletrônica com DJ Samuca
Local: Centro Cultural do Araripe
Hora: 19h
Informações:
Sec. de Cultura, Esporte e Juventude
(88) 3523.2365 - centroculturaldoararipe@hotmail.com
Histórias de vida, um livro - Emerson Monteiro
Com este subtítulo e o título de O voo do zabelê, às 19h30 desta terça-feira, 19 de abril de 2011, o advogado José Vanderlei Landim trará ao público leitor caririense o seu primeiro livro, isto nas dependências do Rotaty Club, no Parque Grangeiro, em Crato.
Obra de cunho etnográfico e memorialista, reúne vivências do escritor durante uma trajetória rica de ocasiões dignas e saborosas, através de estilo espontâneo e correto. Em textos claros, mosaicos de estudos, viagens, rotinas profissionais, amizades adquiridas pelo mundo, lugares, travessuras, instantes familiares, esse autor contextualiza páginas que o Pe. Raimundo Elias Filho avalia qual um legado que fica não somente para os seus filhos e netos, mas, igualmente, à disposição de todo e qualquer ser humano de boa vontade, capaz de aprender com outro ser humano.
A força da escrita sempre condicionará as melhores tradições pessoais nas mãos dos que nutrem essa verve de proporção infinita da literatura. Cantar os valores eternos da vida, os dotes do aprendizado, as riquezas do inesperado e das conquistas individuais, pela mágica das palavras a formularem sentidos e montar circunstâncias na transmissão dos conceitos e pensamentos naturais dos indivíduos.
Vanderlei Landim resolveu, pois, partilhar sua herança intelectual no tanto que arrecadou das tantas estradas percorridas, e trabalhou, no livro, os painéis interioranos e heróicos de um sertanejo a braços com a civilização urbano-industrial, indo longe nas suas disposições. Saído de Brejo Santo, Ceará, ligado às histórias do interior desconhecido, estendeu redes às plagas europeias, de onde colheu jóias que transportou ao belo trabalho gráfico editado pela Diz Editoração e confeccionado pelas oficinas da Expressão Gráfica, da Capital cearense.
Landim esquadrinhou planos diversos até consolidar o saber que ora repassa aos seus contemporâneos. Estudou em Triunfo, Pernambuco, com frades franciscanos; depois no Seminário Santo Antônio, Ipuarana, Campina Grande, na Paraíba; e em Fortaleza, até se bacharelar em Direito pela Universidade Federal do Ceará, em que fez ainda curso de Desenvolvimento Econômico. Seguiu à Europa, e na França estudou na Escola Prática de Altos Estudos, Sorbonne, Universidade de Paris. Além de outras funções, foi professor do curso de Direito da Universidade Regional do Cariri e Juiz Federal do Trabalho, em Sergipe.
José Vanderlei Landim repassará o produto da venda deste seu trabalho literário à Sociedade Lírica do Belmonte, SOLIBEL, instituição criada pelo Pe. Ágio Augusto Moreira para propagar a boa música entre os habitantes do sopé da Serra do Araripe, no município cratense.
Todos os apreciadores da arte e da cultura acham-se, pois, convidados a esta solenidade, quando ocorrerá a noite de autógrafo de O voo do zabelê.
Lançamento do livro de José Vanderley Landim será neste dia 19/04 no Rotary Club de Crato
QUINTA DA PAIXÃO - no Pink Floyd Bar
da música e do encontro. Com a alegria de podermos viver esse momento
na sua plenitude. Essa é a proposta que a produtora Sertão Pop criou, em
parceria com o Pink Floyd Bar, para unir as pessoas em um evento também
de união da região do Cariri através da música, com profissionais das
cidades de Crato, Juazeiro e Barbalha. O evento terá a participação
especial das bandas: Suzane & Lucas (POP-ROCK de Barbalha), Banda
Hollywood (toca sucessos das propagandas dos cigarros Hollywood) e a
Nightlife (ROCK-POP, anos 79, 80 e 90).
domingo, 17 de abril de 2011
Tancredo Lobo - “( O comunismo ) contribuiu com a minha existência”

Poeta, cronista, facilitador de Biodança e autor de livros sobre Educação, o professor Tancredo Lobo fala da sua trajetória e da influencias das suas vivências na sua formação humana e política e destaca que o Partido Comunista contribuiu para a sua existência.
Alexandre Lucas – Quem é Tancredo Lobo?
Tancredo Lobo - Eu sou um sonhador. Trabalho na URCA. Sou professor. Também trabalho como facilitador de Biodança, tenho um grupo no campus Itaperi, da UECE. Nasci no Crato, passei parte da infância no sítio Lagoa de Dentro, em Farias Brito. Hoje, moro entre Crato e Fortaleza. Sou um cara batalhador que luta para negar o destino de grandes dificuldades das minhas famílias.
Alexandre Lucas – Quando teve inicio seu trabalho literário?
Tancredo Lobo - O primeiro poema que escrevi foi aos 11 anos, quando cursava a 5ª série, e participei de um festival na escola. Ganhei o primeiro lugar e ganhei um dicionário da Fenama.
Alexandre Lucas – Quais as suas influências?
Tancredo Lobo - A vivência na roça; meus familiares, especialmente minha tia Beatriz; alguns dos meus professores; a participação no movimento social (cultural, estudantil, partido político PCdoB); a cultura popular; a música popular brasileira; a literatura brasileira; mais recentemente, a Educação Biocêntrica. Então, são influências diversas que vão acontecendo ao longo da vida.
Alexandre Lucas – Na década de noventa do século passado foi lançado o livro Em
Obras de sua autoria. Você continua escrevendo contos e poesias?
Tancredo Lobo - Continuo a escrever, porém bem menos porque, pelo menos nos últimos quatro anos estive a preparar uma tese de doutorado. Agora vou juntar uns textos (poemas e crônicas) para publicar, enquanto isso, começo o trabalho de escritura de um romance sobre amor e ódio.
Alexandre Lucas - O que representa a literatura na sua vida? Tancredo Lobo - Pra mim, a literatura é uma importante forma de expressão. Além disso, um campo de diálogo de idéias e ideologias. A literatura não fica isenta aos determinismos econômicos, políticos, sociais, culturais, psicológicos, pessoais e comunitários.
Alexandre Lucas – Como você compreende a relação da literatura e da política?
Tancredo Lobo - Por tudo que falei, essa relação é estreita. A literatura, embora muitos tentem, como qualquer atividade humana, não fica isenta às influências políticas. A literatura é uma sofisticada e sutil forma de fazer política, aqui entendida como forma de conscientização e educação.
Alexandre Lucas – Por muitos você militou ativamente no Partido Comunista do Brasil. Essa militância contribuiu na sua produção literária?
Tancredo Lobo - Contribuiu com a minha existência. Pela vivência no Partido e a convivência com inúmeras pessoas muito importantes para mim, eu pude enxergar com mais nitidez a minha própria trajetória e as forças que se debatem no mundo. É claro que isso está presente em tudo que faço: uma aula, uma palestra, uma tese, um poema.
Alexandre Lucas - Da década de oitenta do até os dias atuais. Você percebe alguma diferença na sua produção literária?
Tancredo Lobo - Sim. Além de maturidade, acho que agregou mais qualidade. Mas, as pessoas é que podem dizer melhor a partir das suas leituras. Na qualidade de produtor, acho caminho para mais qualidade em tudo que faço.
Alexandre Lucas – Você desenvolve um trabalho de Biodança. Fale deste trabalho.
Tancredo Lobo - Biodança é um sistema de desenvolvimento humano. Não é uma psicologia, uma terapia, embora tenha grandes efeitos terapêuticos. Funciona em grupo e se apóia na música, movimento e vivência emocionada. Fiz formação de facilitador de Biodança pela Escola de Biodança do Ceará e facilito um grupo há 03 anos, o qual funciona toda quinta-feira, à noite, no campus Itaperi, da UECE, em Fortaleza. Sou muito comprometido com esse trabalho porque vejo o comprometimento das pessoas do grupo e acompanho o seu desenvolvimento e as mudanças que vão empreendendo nas suas vidas.
Alexandre Lucas – Quais os seus próximos trabalhos?
Tancredo Lobo - Estou escrevendo uma monografia sobre Cultura Biocêntrica, que deverei publicar em livro. Continuo escrevendo meus poemas, que também pretendo reunir em livro. E aquele empreendimento da escrita do romance, este um grande trabalho.