Pedro Esmeraldo
Porque somos democráticos e patriotas.
Não desejamos usar acordos escusos. Não comungamos com os pensamentos negativos
de seus dirigentes, visto que aceitam com passividade, sem reagir, o desgaste
político do Crato.
Fiquem sabendo senhores, saímos de um
partido porque nós, cratenses, não concordamos com as atitudes
discriminatórias, visto que somos considerados “um município desprezado” pela
corrente administrativa do Estado do Ceará. Com certeza empregam contra nós
palavras amarguradas, como sendo uma cidade inexpressiva, isto é, fora da orla
do poder executivo do Estado.
Antes, nunca pensamos que esses
políticos fossem tão passivos assim, procuram nos acomodar num quadro sombrio,
jogando-nos para o lado da discórdia, da intriga e do desprezo.
A maioria desses homens públicos contempla-se
com o progresso de somente um município que desejem fortalecer, e apenas um, que
é o município de Juazeiro do Norte. Os outros municípios que caiam na cesta do
lixo.
Esperávamos que os filhos desta terra
reagissem e empurrassem o barco para o caminho da concórdia e compreensão
mútua. Precisamos criar coragem e ir em frente com o pensamento positivo, a fim
de convencer as autoridades governamentais que todos os outros municípios
merecem ser enaltecidos com obras avançadas através de uma tecnologia que
satisfizesse o cidadão comum, galgando o píncaro da glória.
Infelizmente, a maioria desses políticos
cratenses entrega facilmente os pontos. Não enxergam um palmo diante de seu
nariz, só criam discordância entre si. Mesmo assim, há deles que tem um
pouquinho de coragem de enfrentar o barco, mas caem numa traição fora do comum,
já que, vêem-se homens perversos e egoístas impedindo o crescimento econômico
do nosso município.
Vêm sempre nos procurar nos tempos de
maré baixa, mas quando conseguem alguma coisa, dão com os burros n’água, fogem
da terra e levam tudo para si.
Vejamos bem, não culpamos somente os
políticos. A maioria do povo tem sua parcela de culpa, pois muitos dizem que
votam em pessoas de fora porque estes deram-lhe apoio com facilidade e os da
“terrinha” não têm dinheiro para gastar.
Por isso, estamos lutando para ver se
mudamos a mente desse povo, que anda distorcida. Seria bom que todos nos ouvissem
e compreendessem que, segundo o ditado popular, “ruim com eles, pior sem eles”.
Mas, depois de tanta luta, perguntamos aos
imprudentes: que podemos fazer?, visto que esses ditos eleitores desvairados
não nos trazem alegrias, apenas descontentamento, já que preferem entregar o
barco ao município de Juazeiro do Norte, que não nos traz nada a não ser
espinhos de mandacaru. Nós cratenses seremos enganados pela massa faminta e
desconexa que só deseja nos empurrar o barco, com o fito de nos afundar nas
águas revoltas do desespero.
Agora tornamos a perguntar: e o cratense
permanecerá triste, desconcertado, esperando que algum dia apareça um superhomem
que venha reagir e mude o nosso destino?
Autor: Pedro Esmeraldo
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