Pedro Esmeraldo
Eles eram cidadãos maduros cheios de
brios mas que não sabiam separar o joio do trigo. Desfaziam do Crato dizendo
que, a cidade quando estiver em aquecimento, tem que se afastar para não ser queimado
ou então, agarrar-se com unhas e dentes aos poderosos e inimigos. Para eles, o
Crato teria que se entregar, tornando-se submisso, baixando a cabeça dizendo
amém.
Não meus amigos, não somos dessa estirpe
de homens fracos. Devemos lutar, pois estamos aqui pra enfrentar as
dificuldades com desafio por que somos homens de luta. Não somos pessoas
desgarradas e não nos aproveitamos da pieguice exagerada por meio da perfídia e
da calúnia da massa governamental, que facilmente cai nas conversas destoantes e
que sempre partem para entregar o Crato à corrente inimiga, proveniente dos
homens usurpadores do progresso alheio que se aproveitam do prestígio
exacerbado a fim de melhorar os bens patrimoniais de outros municípios.
Cremos que todos esses bens devem ser
respeitados e permaneçam no devido lugar.
Nós, os cratenses, crescemos à custa do
nosso suor. Não prejudicamos ninguém, não procuramos intriga, por meio de
palavras ardilosas que vem atordoando a nossa consciência.
Lembremos do campus universitário da UFC
que vinha para o Crato e foi arrebatado na calada da noite, tirando o direito
do cratense de possuir a sua universidade.
Somos favoráveis à união, digna e
merecedora de aplausos, integrando-se os municípios entre si.
Por isso, continuamos pensativos, com ânsia
de desenvolvermos, mesmo carregando pedras, e ao mesmo tempo procuramos
enquadramos no caminho da solidariedade humana e sem medo de enfrentar a luta
cotidiana.
Esses homens pessimistas deveriam pensar
um pouco e dizer a verdade, sem intriga e com coragem, enfrentando a luta de
colocar homens filhos desse torrão para assumirem a representação no Congresso
Nacional, tentando incluir o Crato com prestígio restabelecido, empurrando-o
para o desenvolvimento equilibrado com modernismo aperfeiçoado.
Agora apelamos para esses fracos amigos
que sorrateiramente esquecem de caminhar com altivez em benefício da nossa
terra, não vacilem, trabalhem, ajudem a empurrar o Crato que anda à deriva.
Afinal, Crato necessita de seu trabalho e não precisamos colocar interesse
alheio em nosso meio.
Crato-CE, 08 de fevereiro de 2011.
Autor: Pedro Esmeraldo
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