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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

PEÇA DE TEATRO DEFENDE O SÍTIO FUNDÃO

A CIA. CEARENSE DE TEATRO BRINCANTE (Crato-CE) reapresenta seu mais novo sucesso de público. Um grande espetáculo que resgata e valoriza a cultura popular e a mitologia sertanejo-universal numa aventura em que se defende a preservação da natureza.




"A DONZELA E O CANGACEIRO"
Texto e Direção de Cacá Araújo 
Música de Lifanco

Março
17 (sab), 18 (dom) - Teatro Rachel de Queiroz (Crato-CE)
20 (ter) - Centro Cultural banco do Nordeste (Juazeiro do Norte-CE)
23 (sex) - Teatro do SESC (Juazeiro do Norte-CE)
24 (sab), 25 (dom) - Teatro Rachel de Queiroz (Crato-CE)
31 (sab) - Teatro Rachel de Queiroz (Crato-CE)

Abril
1º (dom) - Teatro Rachel de Queiroz (Crato-CE)

Sinopse:

A ambição desmedida do homem rico, a ganância cruel do norte-americano e a trama infernal vinda das trevas ameaçam o Sítio Fundão, importante reserva ecológica brasileira. As forças do mal, lideradas pelo Bode-Preto, entram em disputa ferrenha pelo domínio da área, mas são enfrentadas pela legião do bem, liderada pela Caipora, deusa protetora da natureza. Somente o amor pode salvar o sítio da destruição total. Um enigma, proferido pela esfinge de Seu Jefrésso, contém o segredo capaz de restabelecer a paz e a harmonia. Donzela Flor, símbolo de pureza, precisa ser desencantada. O cangaceiro Edimundo Virgulino, valente e destemido, luta com bravura para salvar o sítio e conquistar o coração da donzela.


Proposta do espetáculo:

Ao abordar a ecologia e o meio ambiente a partir de motivo factual doméstico, neste caso a luta pela preservação do Sítio Fundão, importante reserva ecológica na zona urbana na cidade do Crato-CE ameaçada de extinção, o espetáculo amplia o foco ao propor uma leitura da gana imperialista capitaneada pelos USurpAdores das riquezas alheias. Envereda também pelo universo histórico e mítico do homem nordestino e universal, revisitando o cangaço e o mito da Caipora numa história fantástica, mas embrenhada “na” e “de” realidade.

A Donzela e o Cangaceiro é um projeto cênico que dá prosseguimento à determinação do autor em buscar a afirmação de uma dramaturgia nordestina alinhada ao resgate e à difusão da cultura tradicional popular, fundada na expressão do imaginário do povo, nas lendas, nos mitos, nos causos, nas aventuras, nos romances, na história, nos mistérios que habitam a alma afoita e brincante do sertanejo, cujo sangue saltitante se perpetua no riso e na dor, na graça e no sofrimento, na desventura e na esperança.


Elenco:
Personagem/Ator (em ordem de entrada)

Mateus – Cacá Araújo
Catirina – Françoi Fernandes
Pafúncio Pedregôso – Franciolli Luciano
Cafuçú – Paulo Henrique Macêdo
Feiticeira Catrevage – Jonyzia Fernandes
Vicença – Raquel Silva / Rosa Waleska Nobre
Dona Colombina – Rosa Waleska Nobre / Samara Neres
Donzela Flor – Charline Moura
Caipora – Orleyna Moura
Troncho Sam – Márcio Silvestre
Edimundo Virgulino – Jardas Araújo
Bode-Preto – Joênio Alves
Seu Jefrésso – Paulo Fernandes

Técnicos:

Texto e Direção – Cacá Araújo
Assistência de Direção – Orleyna Moura
Música – Lifanco
Sonoplastia – Cacá Araújo e Lifanco
Figurino e Maquiagem – Joênio Alves
Cenografia e Iluminação – Cacá Araújo
Cenotécnica – França Soares, Saymon Luna e Mestre Galdino
Aderecistas – Willyan Teles, Marlon Torres e Cristiano de Oliveira
Criação e execução de efeitos sonoros – Lifanco e os atores
Instrumentalização e efeitos – Lifanco e os atores
Operação de Luz – Laumiro Pereira
Operação de Som – Babi Nobre
Confecção de figurino – Ariane Morais
Guarda-Roupa – Luciana Ferreira
Cinegrafia – Antonio Wideny (Toyota)
Fotografia – Gessy Maia e Mônica Batista

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