O Centro Cultural Banco do Nordeste-Cariri comemora seis
anos de atividades, realizando neste domingo, 13, shows do cantor, compositor,
arranjador e instrumentista Luciano Brayner, às 20 horas, e do grupo
pernambucano Mombojó, às 21h30. Com entrada gratuita, os dois espetáculos
acontecerão no Largo da Rffsa, no município do Crato.
Veja a seguir os perfis dos artistas:
Luciano Brayner - Cantor, compositor, arranjador e
instrumentista, radicado desde 2003 em Juazeiro do Norte (CE), Luciano Brayner apresenta em seu trabalho uma
multiplicidade de influências assimiladas em mais de 10 anos de atividade
musical. Trafegando entre a tradição e a contemporaneidade, sua música se situa
em uma zona de fronteira, um universo de conciliação entre o novo e o antigo,
tão presente na efervescente cultura nordestina. Suas composições trazem esta
marca: um olhar que assimila o mundo e um sentimento nordestino, brasileiro,
que se intensifica e se enraíza. Sentimento encontrado nos dolentes aboios dos
vaqueiros, nos toques das gaitas e pifes dos caboclos ou na síncope
afro-brasileira dos sambas, frevos e maracatus.
Mombojó - No início dos anos 2000 Recife vivia uma cena
musical rica e diversa, às vezes chamada pós-mangue. O mercado musical iniciava
na época um conjunto de mudanças profundas, que incluiriam a oferta de música
como serviço e os usos massivos da Internet como palco. A Mombojó nasceu como
muitas bandas de Pernambuco, na garagem e na escola, entre jovens adultos, com
um olho no mangue, outro no mundo. Em seu primeiro trabalho, a banda produziu o
disco Nadadenovo (2004), lançou todas as músicas simultaneamente na Web com uma
licença Creative Commons, distribuiu para bancas de jornais em todo o Brasil
pela Revista Outra Coisa (2004/2005), e ganhou o prêmio APCA (Associação
Paulista de Críticos de Arte) duas vezes de melhor grupo musical (2005 e 2006).
O começo foi assim, de integração às formas emergentes do novo mercado de
música, de articulação com as tradições da música contemporânea de Recife e
Olinda, de visibilidade em eixos geográficos e mundos virtuais diferenciados.
No disco mais recente, Amigo do Tempo (2010), a banda ressurge com cinco
componentes e volta à independência. Gravado ao longo de três anos em pelo
menos oito estúdios diferentes, a banda incluiu neste disco arranjos com mais
instrumentos que aqueles usados nos dois discos anteriores, executados por uma
dezena de convidados, inclusive da Orquestra Jovem do Conservatório
Pernambucano de Música e da Orquestra Sinfônica do Recife. Amigo do Tempo
recebeu dezenas de boas referências dos críticos.
Fonte: Centro Cultural Banco do Nordeste
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