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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Giro pelo Brasil



Crise econômica


Preocupado com o freio causado pela crise mundial na economia e com a queda na arrecadação federal, que em dezembro já desacelerava quase 5% na comparação com 2007, o governo fez um corte provisório de R$ 37,2 bilhões nas despesas do Poder Executivo previstas para este ano. Esse valor equivale a mais de três vezes o que o governo federal destinou ao Ministério da Educação.

Em dezembro, a previsão era de um corte de R$ 20 bilhões. O impacto maior será nas verbas de investimento, onde o corte chegará a R$ 14,6 bilhões ou 30,5% do que estava previsto inicialmente. Os gastos para funcionamento da máquina pública serão reduzidos em R$ 22,6 bilhões, o equivalente a 22,5% da verba inicial.

As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), prioritárias para o governo, foram preservadas, e a maior parte dos cortes foi feita nos ministérios que concentram os R$ 17 bilhões de emendas que os parlamentares incluíram no Orçamento. Mas o governo não informou quais obras ficaram temporariamente sem verba.

O valor final do contingenciamento só será decidido no fim de março, quando os cortes também incluirão despesas do Legislativo e Judiciário. Até lá, o governo espera ter previsão mais clara sobre o comportamento da arrecadação.

´Vamos verificar o andamento da economia, rever necessidades de despesas à luz das perspectivas para a arrecadação, e só então faremos ajustes´, afirma o ministro do Planejamento Paulo Bernardo.

Segundo ele, o governo fará a programação de gastos com o objetivo de economizar o equivalente a 3,8% do PIB para pagar a dívida.

O chamado superávit primário, porém, pode ser reduzido se o governo conseguir executar obras prioritárias.

Entre os ministérios mais afetados com o corte, estão o do Turismo e o dos Esportes, que concentram emendas de deputados e senadores. O bloqueio de verbas nos dois casos é de 95,67% e 94,5% do Orçamento, respectivamente.

Parte dos cortes será renegociada até março. É que a proposta aprovada teve cortes, considerados ´inviáveis´ pelo governo, em áreas como merenda escolar, pagamento de bolsas de estudo e funcionamento de hospitais. Esses gastos terão de ser recompostos. Isso será feito por meio do cancelamento de emendas em alguns ministérios e repasse dos recursos aos órgãos considerados prioritários.

Diário do Nordeste

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