Ataque contra Irã não é impossível
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não exclui a possibilidade de um ataque militar contra o Irã para que o país encerre seu controverso programa nuclear, afirmou ontem o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.
Em tom mais diplomático, o governo de Teerã, capital do Irã, afirmou que está pronto para cooperar com Obama, se o novo presidente mudar as políticas e práticas na região.
´O presidente não mudou seu ponto de vista de que ele deve preservar todas as opções´, afirmou Gibbs, lembrando que a opção militar ainda está válida.
Segundo Gibbs, Obama acredita que os EUA ´precisam usar todos os elementos do poder nacional para proteger os interesses em relação ao Irã´. ´Isso inclui, como o presidente falou na campanha, diplomacia, onde possível, e que nós temos muitos assuntos para avaliar´, completou Gibbs.
Na campanha pela Casa Branca, Obama foi duramente criticado pelo rival por defender um diálogo sem restrições com o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad.
Cooperação
Na quarta-feira, Ahmadinejad pediu ´mudanças profundas´ na política externa dos EUA, incluindo o fim do apoio americano a Israel e uma desculpa pelos erros do passado.
O ministro de Relações Exteriores do Irã, Manouchehr Mottaki, afirmou que o país está disposto a colaborar com os EUA. ´Nós acreditamos que se a nova administração dos EUA, como Obama afirmou, vai mudar suas políticas, não apenas nas palavras, mas na prática, definitivamente eles encontrarão na região uma reação positiva e cooperativa´, disse.
As relações com o Irã foram congeladas durante o governo do republicano George W. Bush. Com a chegada de Obama na Casa Branca, Mottaki afirmou que o Oriente Médio espera para ver como a mudança será concretizada. ´Todos os países da região estão esperando para ver como esta mudança será introduzida´, disse.
FORTALECIMENTO
´Força-tarefa´ ajudará classe média nos EUA
Washington. Em cerimônia na Casa Branca com representantes de entidades sindicais especialmente convidados, o presidente Barack Obama lançou uma ´força-tarefa´ para buscar medidas com o objetivo de fortalecer a classe média norte-americana.
A coordenação do grupo ficará a cargo do vice-presidente dos EUA, Joe Biden, que convidou representantes de sindicatos, economistas e outros ´notáveis´ para ajudá-lo.
O anúncio foi feito no dia da divulgação de que o PIB norte-americano recuou 3,8% no último trimestre de 2008. ´Bem-vindos de volta à Casa Branca´, afirmou Biden na cerimônia, procurando assim marcar as diferenças entre o atual governo e o de George W. Bush na relação com os meios sindicais.
Os sindicatos foram uma das grandes forças propulsoras e capilares da campanha vitoriosa da chapa Obama-Biden. As estruturas de centenas de sindicatos foram usadas não só em serviços de telemarketing pedindo apoio aos então dois candidatos como houve um grande esforço de convencimento pessoal de eleitores, com visita a milhares de casas no país, feitas por sindicalistas.
O presidente e seu vice quiseram deixar claro que os sindicatos terão influência e espaço nas discussões econômicas daqui em diante. ´Não vejo os movimentos sindicais como um problema, mas como parte da solução para muitos problemas´, declarou Obama.
O presidente também assinou três decretos concedendo vantagens aos trabalhadores e sindicatos em contratações realizadas pelo setor público. Segundo os sindicatos, as decisões deverão reverter práticas adotadas por Bush.
As medidas incluem a criação de site para obter sugestões e apresentar resultados.
Diário do Nordeste
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sábado, 31 de janeiro de 2009
Giro pelo mundo
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