Já temos consciência que uma crise econômica e, portanto, necessariamente social nos atinge? Parece que uma parte significativa assim o entende. Diante de fato novo desta contemporaneidade interpretações são feitas, o futuro é pensado e muitos se utilizam da crise como mote de disputas. Não é preciso dizer que nada a criticar, pois se algo desperta tantos efeitos assim, é natural que venha á baila. Se for a crise final do capitalismo, ou uma crise do qual ele emergirá menos neoliberal, ou que tipo de solução virá, quem são os culpados por elas, seriam etapas de avanço? Outro mote é próprio da disputa eleitoral que se aproxima no ano que vem. A oportunidade de a oposição derrubar o bom desempenho popular do presidente Lula, uma forma de impopularidade que gera oportunidade ao adversário. Por isso tantos motes como o da “marolinha”, ou a questão dos recursos federais para os municípios e vida que segue, pois haverá este ângulo da crise.
Mudamos de parágrafo e com ele para a crise como origem. A crise em primeiro lugar é a crise da liderança que emergiu vitoriosa da guerra fria. Emergiu com uma política neoliberal que tinha, nesta liderança, a armada por ameaça, a pujança tecnológica por encanto, a ficção cinematográfica como ideologia e o mercado como um Deus. Claro que um Deus terreno, a própria liderança: com sua moeda de pretensão de banco central do mundo, seu consumismo capaz de fazer crescer galpões industriais pelo planeta, seu estilo de vida e pensamento capaz de dar lições até as tribos mais remotas do Sahel. Em segundo lugar é a crise dos liderados, agora sem referências, desconfiados do líder, abandonados pelo eixo organizador e desprovidos de iniciativas. Junte o primeiro lugar e o segundo com o modo de eleger presidentes da república nos EUA (lembre da primeira eleição de Bush) e entenda a razão do primeiro presidente negro, descendente de africanos, morador da Ásia e que se entusiasma a ponto de dizer é o cara, com lideranças terceiro-mundistas. Entenda o líder de vestes rotas assumindo o papel do amigo do esfarrapado.
A crise de liderança, também não é divina. Pensando-se onipresente, onisciente e onipotente, os EUA tinham que viver a humildade do dia-a-dia. Ele só seria o que é se desse aos americanos o que desejam: emprego, renda e consumo. E como criar esta mágica. Aí é que vem o artifício que enfeita o horror dos tempos presentes. Ele inventa o que não tem, desregulamenta, flexibiliza, se torna uma criatividade sobre o encanto de coitados, criam mágicas que paralisam os demais povos. A primeira das grandes questões que referiam o valor, o preço, o quanto algo efetivamente vale em comparação com outra coisa é CONTABILIDADE. Sem uma contabilidade confiável, não se tem referência de valor de um negócio, de uma empresa. As contas confiáveis são fundamentais. Vimos que tudo isso se tornou engodo nos EUA. A outra face é a previsibilidade na aposta do capitalismo, aí as Agências de Risco, os modelos estatísticos, o paroxismo da econometria, se tornaram inteira ficção, estavam a serviço do invento e da criatividade dos chamados derivativos e por aí o EUA enganaram todo mundo.
Num dado a crise tem um sentido. Aquele de substituir a herança do pós-segunda guerra e restabelecer a consciência moral e solidária dos povos.
Mudamos de parágrafo e com ele para a crise como origem. A crise em primeiro lugar é a crise da liderança que emergiu vitoriosa da guerra fria. Emergiu com uma política neoliberal que tinha, nesta liderança, a armada por ameaça, a pujança tecnológica por encanto, a ficção cinematográfica como ideologia e o mercado como um Deus. Claro que um Deus terreno, a própria liderança: com sua moeda de pretensão de banco central do mundo, seu consumismo capaz de fazer crescer galpões industriais pelo planeta, seu estilo de vida e pensamento capaz de dar lições até as tribos mais remotas do Sahel. Em segundo lugar é a crise dos liderados, agora sem referências, desconfiados do líder, abandonados pelo eixo organizador e desprovidos de iniciativas. Junte o primeiro lugar e o segundo com o modo de eleger presidentes da república nos EUA (lembre da primeira eleição de Bush) e entenda a razão do primeiro presidente negro, descendente de africanos, morador da Ásia e que se entusiasma a ponto de dizer é o cara, com lideranças terceiro-mundistas. Entenda o líder de vestes rotas assumindo o papel do amigo do esfarrapado.
A crise de liderança, também não é divina. Pensando-se onipresente, onisciente e onipotente, os EUA tinham que viver a humildade do dia-a-dia. Ele só seria o que é se desse aos americanos o que desejam: emprego, renda e consumo. E como criar esta mágica. Aí é que vem o artifício que enfeita o horror dos tempos presentes. Ele inventa o que não tem, desregulamenta, flexibiliza, se torna uma criatividade sobre o encanto de coitados, criam mágicas que paralisam os demais povos. A primeira das grandes questões que referiam o valor, o preço, o quanto algo efetivamente vale em comparação com outra coisa é CONTABILIDADE. Sem uma contabilidade confiável, não se tem referência de valor de um negócio, de uma empresa. As contas confiáveis são fundamentais. Vimos que tudo isso se tornou engodo nos EUA. A outra face é a previsibilidade na aposta do capitalismo, aí as Agências de Risco, os modelos estatísticos, o paroxismo da econometria, se tornaram inteira ficção, estavam a serviço do invento e da criatividade dos chamados derivativos e por aí o EUA enganaram todo mundo.
Num dado a crise tem um sentido. Aquele de substituir a herança do pós-segunda guerra e restabelecer a consciência moral e solidária dos povos.
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