Ontem um texto do Jornal The Guardian eviscerou muito cedo o que mais se temia nesta Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague. Expôs a verdade dos Estados Nacionais neste debate que se entenda está no seguinte nível. O próprio título da Convenção já parte de uma convicção: existem Mudanças Climáticas. Então o debate se encontra exatamente em saber-se o verdadeiro papel da produção, distribuição e consumo no sistema capitalista que já é praticamente global. Em seguida é sair de uma sinuca de bico, jogado pelas nações mais ricas, do qual se diz: como criar uma regulação global sobre isso sem modificar o sistema capitalista?
Para eles existe uma única saída para a sinuca: os mais pobres podem poluir menos enquanto os mais ricos continuam mantendo os seus privilégios. A saída é que preserva o sistema capitalista. Que inegavelmente tem se caracterizado desde o século XIX como o sistema que cria privilegiados e tenta congelar esta divisão. Qual a questão básica?
Acontece que um sistema de privilegiados tem uma espécie de força gravitacional que puxa todos os corpos em sua direção. Tendo o privilégio por matriz é de se entender, por exemplo, que a resposta que se busca na Convenção de Copenhague já encontrava posta no mínimo com a crise do petróleo de 1973. Ali está o coração disso tudo: a civilização do petróleo, seu perfil de produção e consumo.
Quem não se lembra que naquela época os carrões americanos, consumidores de gasolina passaram por crítica severa. Quem não recorda os japoneses surgindo como aqueles que tinham uma proposta para o consumo reduzido. Qualquer um sabe do Brasil deixando de produzir carboidrato para as pessoas com finalidade de produzir álcool para a classe média andar nos produtos da indústria automobilística. Depois veio o papo que poluía menos, o álcool, pois não era o discurso do Proálcool o uso foi quem evidenciou.
Estamos em pleno verão dos “carrões”. Como dizem os cearenses das “bichonas”, que até foi mote de campanha nas eleições a governador. Depois da vitória toda a polícia voltada para os bairros privilegiados é motorizada com as “bichonas”. Consumidoras de combustíveis por quilômetros quadrados, agressoras do meio ambiente com suas práticas de Jim da Selva (ih! Isto é velho!), mas tem um nome contemporâneo e também é inglês: OF ROAD.
Aviso: não perdi o fio da meada. A Convenção do Clima na verdade é outro tema. É discutir como o sistema globalizado irá dividir o poder na produção e consumo mundial. Os pançudos do norte já disseram no The Guardian: seremos nós e os outros esperem 50 anos. Na verdade a história continuará indomada, pois não depende apenas da vontade do privilegiado em permanecer privilegiado. Por baixo dele uma calota inteira de gelo se derrete.
Para eles existe uma única saída para a sinuca: os mais pobres podem poluir menos enquanto os mais ricos continuam mantendo os seus privilégios. A saída é que preserva o sistema capitalista. Que inegavelmente tem se caracterizado desde o século XIX como o sistema que cria privilegiados e tenta congelar esta divisão. Qual a questão básica?
Acontece que um sistema de privilegiados tem uma espécie de força gravitacional que puxa todos os corpos em sua direção. Tendo o privilégio por matriz é de se entender, por exemplo, que a resposta que se busca na Convenção de Copenhague já encontrava posta no mínimo com a crise do petróleo de 1973. Ali está o coração disso tudo: a civilização do petróleo, seu perfil de produção e consumo.
Quem não se lembra que naquela época os carrões americanos, consumidores de gasolina passaram por crítica severa. Quem não recorda os japoneses surgindo como aqueles que tinham uma proposta para o consumo reduzido. Qualquer um sabe do Brasil deixando de produzir carboidrato para as pessoas com finalidade de produzir álcool para a classe média andar nos produtos da indústria automobilística. Depois veio o papo que poluía menos, o álcool, pois não era o discurso do Proálcool o uso foi quem evidenciou.
Estamos em pleno verão dos “carrões”. Como dizem os cearenses das “bichonas”, que até foi mote de campanha nas eleições a governador. Depois da vitória toda a polícia voltada para os bairros privilegiados é motorizada com as “bichonas”. Consumidoras de combustíveis por quilômetros quadrados, agressoras do meio ambiente com suas práticas de Jim da Selva (ih! Isto é velho!), mas tem um nome contemporâneo e também é inglês: OF ROAD.
Aviso: não perdi o fio da meada. A Convenção do Clima na verdade é outro tema. É discutir como o sistema globalizado irá dividir o poder na produção e consumo mundial. Os pançudos do norte já disseram no The Guardian: seremos nós e os outros esperem 50 anos. Na verdade a história continuará indomada, pois não depende apenas da vontade do privilegiado em permanecer privilegiado. Por baixo dele uma calota inteira de gelo se derrete.
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