Em seu primeiro discurso como Presidente do Brasil, Dilma Rousseff ousou, e teve a grandeza que muitos fanáticos do PT não aprovariam: A de respeitar as diferenças de opinião partidária. Disse com todas as letras, que estende a mão agora a todos aqueles que não votaram nela no primeiro e no segundo turno, e que é, a partir de agora, presidente de todos os Brasileiros, independente de religiões, raças, e convicções políticas. Disse ainda que pretende honrar TODOS os compromissos de campanha ( que são muitos ), e sobretudo, erradicar a miséria do Brasil. Da nossa parte, esperamos que Dilma Rousseff possa cumprir aquilo que prometeu ao país, pois hoje o Brasil é um país dividido e quase METADE da população não votou nela, nem acreditou em suas propostas. É nossa esperança que a Dilma saiba honrar o cargo que irá ocupar, e os compromissos que assumiu perante a nação brasileira.
A segurança com que falou no discurso inicial, não dá margem a revanchismos arcaicos, nem às infelizes perseguições que alguns têm nutrido pela oposição nos últimos tempos no Brasil. Pelo contrário, Dilma enalteceu o papel da IMPRENSA, da denúncia que serve de alerta, da Liberdade de Opinião e da pluralidade de pensamentos.
À Dilma Rousseff, nós desejamos toda a boa sorte nesta empreitada. Que o Brasil possa se desenvolver, sobretudo, com responsabilidade e garantindo a sustentabilidade, perante as nações, e que seu governo seja implacável contra a corrupção, que como um câncer, se alastrou pelos bastidores do poder na era Lula, com ou sem a sua conivência.
De certo modo, a chegada de Dilma Rousseff ao poder, representa o fim da era Lula, do eterno culto à personalidade, da megalomania de um homem que entrou humilde no palácio, resvalando até no Nobel da Paz, mas sucumbiu, beijando os sapatos de sanguinários ditadores da América latina. O fim do fanatismo ao "apedeuta" e as estultícies, representa uma nova era que há de ser erguida de diferentes maneiras, trazida pelas mãos de uma mulher forte, que fala com grande determinação, eis que já raia de forma ainda tímida, porém esperançosa, a liberdade no horizonte do Brasil.
Dihelson Mendonça
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