A clivagem ideológica demonstrada no Brasil atual não tem a mesma natureza de anos atrás. Agora já não conta muito o símbolo do marxismo e nem do socialismo no sentido transformador que tem. A clivagem é muito mais entre o desenvolvimentismo com base no Estado e o neoliberalismo de mercado. Isso acontece entre políticos, economistas, pensadores e até mesmo nos sindicatos de trabalhadores.
Nesta campanha a clivagem foi muito mais evidente: dois tipos de mundo entraram em choque. E não eram mundos físicos, eram nitidamente ideológicos. Quando algumas pessoas se deram conta, ficaram assustadas e até raivosas, pois imaginavam que viviam num mundo sem contradições. Nunca foi verdade, mas esta fantasia aconteceu nos anos 90, especialmente com as teses do Fim da História.
A clivagem ficou mais evidente ao sobreviver aos resultados das eleições. O símbolo desta é o que aconteceu com os jovens no Twitter acusando os nordestinos de levarem as riquezas de São Paulo para subsidiar o seu subdesenvolvimento, enquanto os paulistas se ressentem de melhores vantagens do que os mesmos produzem.
O tal impostômetro sobre a capa da generalidade está na raiz desta clivagem. Assim como o movimento Cansei e as raiva que emerge em vários setores do Sul. Os votos mais marcantes do Serra foram no Paraná e Santa Catarina e de lá emerge o mesmo sentimento. O melhor é que não existisse um país chamado Brasil, que os estados gastassem o que produzem dentro de suas fronteiras, como autonomia e quem quiser que cresça e apareça.
Nas diferenças regionais, onde os mais ricos aconteceram pela exploração dos mais pobres, este dado desaparece, só resta a atualidade, de cada um por si. É a lei de mercado em paroxismo. Hoje mesmo no blog Terra Magazine um líder do Movimento São Paulo Para Paulistas expressa esta clivagem ideológica de cima abaixo e ainda defende a moça que será processada por ter estimulado o afogamento dos nordestinos.
O mais provável que é estas questões caibam numa reforma tributária, mas não restam dúvidas que já são sinais do crescimento de um pensamento opositor mais ideologicamente afastado da Social Democracia e mais próximo do neoliberalismo. O PSDB marcha celeremente para tentar liderar este momento quando for amanhã.
Nesta campanha a clivagem foi muito mais evidente: dois tipos de mundo entraram em choque. E não eram mundos físicos, eram nitidamente ideológicos. Quando algumas pessoas se deram conta, ficaram assustadas e até raivosas, pois imaginavam que viviam num mundo sem contradições. Nunca foi verdade, mas esta fantasia aconteceu nos anos 90, especialmente com as teses do Fim da História.
A clivagem ficou mais evidente ao sobreviver aos resultados das eleições. O símbolo desta é o que aconteceu com os jovens no Twitter acusando os nordestinos de levarem as riquezas de São Paulo para subsidiar o seu subdesenvolvimento, enquanto os paulistas se ressentem de melhores vantagens do que os mesmos produzem.
O tal impostômetro sobre a capa da generalidade está na raiz desta clivagem. Assim como o movimento Cansei e as raiva que emerge em vários setores do Sul. Os votos mais marcantes do Serra foram no Paraná e Santa Catarina e de lá emerge o mesmo sentimento. O melhor é que não existisse um país chamado Brasil, que os estados gastassem o que produzem dentro de suas fronteiras, como autonomia e quem quiser que cresça e apareça.
Nas diferenças regionais, onde os mais ricos aconteceram pela exploração dos mais pobres, este dado desaparece, só resta a atualidade, de cada um por si. É a lei de mercado em paroxismo. Hoje mesmo no blog Terra Magazine um líder do Movimento São Paulo Para Paulistas expressa esta clivagem ideológica de cima abaixo e ainda defende a moça que será processada por ter estimulado o afogamento dos nordestinos.
O mais provável que é estas questões caibam numa reforma tributária, mas não restam dúvidas que já são sinais do crescimento de um pensamento opositor mais ideologicamente afastado da Social Democracia e mais próximo do neoliberalismo. O PSDB marcha celeremente para tentar liderar este momento quando for amanhã.
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