Pedro Esmeraldo
Muitos não me compreendem. Pensam que quero falar como pessoa maldosa e revoltada, querendo esmorecer o meu semelhante. Nada disso acontece comigo. Tudo que faço é em benefício da cidade e ao mesmo tempo desejo acordar o cratense, alertando-o para não cair no sono e não se descuidar dos sérios problemas que se sucedem frequentemente nesta cidade.
Finalmente, os políticos dormem juntamente com o povo e não procuram solucionar os problemas.
Na crônica anterior, intitulada “uma cidade esquecida”, recebi uma saraivada de protestos em meio de tempestade de palavras ”de baixo relevo” com vocabulário que passo a incriminar como sendo pessoa de pouca altura e que não sabe utilizar as palavras mais dóceis e amigáveis.
Recrimino com o som articulado e de gestos amáveis o rebuliço provocado por pessoa do sexo feminino ou masculino e que tem o nome de Janaína. Veio me insultar com esse vocabulário baixo e indigno, acometido por mulher de péssimo comportamento moral. Considero-a pessoa de caráter fora do normal no meio da sociedade.
Aconselho a essa senhora ou senhorita que da próxima vez venha com melhores modos e pratique melhor o uso da palavra. Aviso para ela, “a Janaína”, que não gosto de maltratar ninguém.
Quando defendo a minha terra, é porque fico com ansiedade e espero que o povo reaja às ocorrências funestas que ora acontecem nesta praça. O meu maior desejo é livrar o Crato desse esfacelamento provocado por essa massa que invade a cidade constantemente.
De há muito tempo, desde quando o Dr. Figueiredo Filho era vivo, me empurrava para o lado do jornalismo, dizendo que queria ver a juventude defender a cidade. Daí então, comecei a escrever com um português frágil e sem ânimo, mas fui à frente com muita garra.
Certo tempo depois, por causa de uma desavença política, deixei de lado a escrita. Com o ocorrer do tempo, observando o esfacelamento do Crato, resolvi voltar a lidar com a escrita.
Infelizmente, não sou compreendido e não possuo valor algum em minha terra, já que permaneço no ativismo e desligado da vida cotidiana.
Isto para mim é um gesto amargo investido por pessoas maldosas, inimigas do Crato.
Peço a Janaína ou Janaino, que seja mulher ou homem guerreiro, não venha ofender a ninguém, saiba respeitar o seu semelhante e na próxima vez diga o nome completo.
Lembrando as incongruências do passado, praticados por pessoas pertencentes à época trogloditiana, o Crato estaria tão à frente que ninguém seria capaz de alcançar. Olhem bem senhores; o Crato perdeu a Faculdade Leão Sampaio, o Campus Universitário da UFC e por último a Faculdade de Odontologia, tudo culpa da força negativa da nação troglodita.
E o pior é que esse homem pré-histórico foi empurrado pelo próprio povo e que hoje paga as inconseqüências provocativas provindas do atraso de políticos inconvenientes pertencentes à era passada.
Agora, com muita dificuldade, os políticos têm que readquirir um pouquinho do novo patrimônio, quer econômico, quer moral, empuxado pela força de vontade de todos os cratenses “se houver”, o Crato crescerá com força de vontade, a fim de poder elevar-se com o desejo de igualar-se a outros municípios gigantes, seguindo a trilha do caminho real, digno de cidade civilizada, atestando o populismo do desenvolvimento.
Para conseguir isso, é necessário que busque mais indústrias, façam impulsionar com modernidade o comércio, procurem ter uma educação digna e avançada e por fim cuidar bem da saúde de todo pessoal que é morador da cidade.
Crato, 12 .11.2010
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quarta-feira, 17 de novembro de 2010
TODOS DEVEM TER FORÇA PARA AGIR
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