Nestes tempos libertos e comunicativos, acham-se destravadas milhões de portas ao sabor do conhecimento de dentro da humanidade e do universo, na história dos tempos idos e das possibilidades dos tempos que virão. Ninguém pode reclamar de sonegação de informações. O trabalho das eras chegou ao nível dos desejos avassaladores das oportunidades, nos diversos campos do saber, e torna o viver contemporâneo em um oceano de ofertas, no que diz respeito à quase totalidade técnica de pesquisas, emoções, religião, lugares, personalidades, artes, palco luminoso de luzes e movimentos, posse absoluta das gerações inteiras, sertão, mar, geografia, física, música, ciências.
Aos habitantes coloniais do Planeta bastam: levantar a vista, apertar uns dois ou três botões e fixar o ponto em que a empanada revelará os segredos das origens, mostrando as previsões futuristas dos cálculos infinitesimais. Verdadeira festa de proporção desconhecida limpa as carências, sem contar somas fabulosas acumuladas nos gabinetes e as próximas ações de governo, que melhorarão os recordes obtidos, tudo a favor do patrimônio da raça dos sonhos e da imaginação.
Visão objetiva indica caminhar livre dos interesses exclusivos de só alguns, fora das intenções apenas individuais. O barco pertence ao coletivo, queiram ou não queiram apostadores da grande obra, que questionavam o sentido dessas evoluções. Quando lá nos primórdios apareceram os primeiros hominídeos, antigos resquícios dos atuais seres humanos, por volta de dois a três milhões de anos, já havia na semente o projeto aqui trazido ao campo das multidões. Nada melhor do que ouvi no tempo a existência dessas provas provadas.
Cabe hoje, no entanto, aos protagonistas da cena, valorizar o patrimônio obtido, horas, ar, claridade, energia, que alimenta a condição da grande massa no seu crescimento. Letras pulam acesas na frente dos atores todo momento indicando permanência e generosidade, através das consciências, numa opção de selecionar o lado positivo das duas alternativas de viver e agir.
Longe, pois, tirar de ninguém as chances de pensar maior, desestimular a felicidade de ver as paisagens boas, ler os roteiros alegres trazidos nos braços perfeitos de Quem que nos criou para uma trajetória de benções e que conduzirá o processo justo a bom termo, mantendo o ritmo ideal do vasto espetáculo onde habitaremos para sempre. A todos um Ano Novo de plenas realizações.
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domingo, 26 de dezembro de 2010
Olhos de ver - Emerson Monteiro
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