Logo que os documentos das embaixadas americanas do mundo todo, trocando inconfidências, falando mal dos outros feito linguarudos de canto de feira, foram divulgados pelo Wikileaks, a Suécia, num rasgo de servilismo judicial, deu mandato de prisão contra Julian Assange o fundador e estimulador do blog. O pior é o orquestramento da mídia a respeito da matéria: ele é procurado por estupro. Convenhamos um crime sem apoiadores, muito diferente desta heróica resistência civil aos desmandos imperiais. No entanto já vi em muito site que na verdade o tal crime de estupro é por sexo inseguro.
A prisão de Julian Assange é política não tem como esconder. Nos últimos quinze dias todo mundo brincava que Assange havia ocupado o lugar de mais procurado de Bin Laeden. Os EUA, a Inglaterra, os países que fazem o jogo de poder mundial estão incomodados com a exposição de suas entranhas infectadas. Temem o efeito esterilizante que o debate democrático e à luz do dia tenha sobre a lógica do domínio, especialmente do domínio de classe.
Ontem mesmo há havia uma reação de hackers pelo mundo todo em defesa de Assange. Agora começou a era do embate no canal vivo das comunicações: a rede mundial de computadores de fato começa a mostrar a sua grande face e parece que não é a do Big Brother. O Banco Suíço que reteve uns caraminguás de Assange teve seu site derrubado por hackers que foram além, deram uma nota de guerra contra a prática.
Como os hackers são “soldados voluntariosos” e existem soldados mercenários logo saberemos da contra-insurgência oficial. Virão os “quadros” dos governos para o campo e fazer o mesmo. Acontece que tudo está quente. A Conferência sobre o Clima em Cancun anda para um rotundo fracasso. Muitas denúncias de efeitos climáticos desastrosos estão correndo a conferência e isso alimentará o debate e a insurgência por todo lado.
Estamos andando rapidamente para um embate mundial de natureza apropriada a nossos tempos. Com as forças destrutivas da época.
A prisão de Julian Assange é política não tem como esconder. Nos últimos quinze dias todo mundo brincava que Assange havia ocupado o lugar de mais procurado de Bin Laeden. Os EUA, a Inglaterra, os países que fazem o jogo de poder mundial estão incomodados com a exposição de suas entranhas infectadas. Temem o efeito esterilizante que o debate democrático e à luz do dia tenha sobre a lógica do domínio, especialmente do domínio de classe.
Ontem mesmo há havia uma reação de hackers pelo mundo todo em defesa de Assange. Agora começou a era do embate no canal vivo das comunicações: a rede mundial de computadores de fato começa a mostrar a sua grande face e parece que não é a do Big Brother. O Banco Suíço que reteve uns caraminguás de Assange teve seu site derrubado por hackers que foram além, deram uma nota de guerra contra a prática.
Como os hackers são “soldados voluntariosos” e existem soldados mercenários logo saberemos da contra-insurgência oficial. Virão os “quadros” dos governos para o campo e fazer o mesmo. Acontece que tudo está quente. A Conferência sobre o Clima em Cancun anda para um rotundo fracasso. Muitas denúncias de efeitos climáticos desastrosos estão correndo a conferência e isso alimentará o debate e a insurgência por todo lado.
Estamos andando rapidamente para um embate mundial de natureza apropriada a nossos tempos. Com as forças destrutivas da época.
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