Os esforços mundiais para dar fim ao recrutamento de crianças soldados não são suficientes, ou chegam muito tarde. Essa foi a conclusão a que chegou o Relatório Global 2008 "Crianças Soldados", da Coalizão para Acabar com Crianças Soldados, divulgado na última terça-feira (20), após constatar que 250 mil meninos e meninos ainda atuam em conflitos armados pelo mundo.
Até o final de 2007, havia crianças envolvidas em 17 conflitos, dez a menos que em
O trabalho traz dados sobre o recrutamento militar de menores de 18 anos, em 190 países, em exércitos ou grupos armados não estatais, em tempos de guerra e em tempos de paz. E de acordo com ele, os meninos e meninas atuam em nove diferentes situações de conflito armado, além de integrarem grupos armados de 24 países, e exércitos de 26.
"Nem o consenso praticamente universal de que os menores não devem ser utilizados como soldados, nem os enérgicos esforços internacionais - das Nações Unidas- para dar fim ao fenômeno, conseguiram proteger milhares de crianças da participação na guerra. Onde surge um conflito armado é quase inevitável que os menores acabem participando dele como soldados", disse o relatório.
Na América Latina, o recrutamento de crianças se faz presente, com maior gravidade, na Colômbia, onde meninos e meninas atuam no conflito armado, que assola o país há cerca de 40 anos, tanto em grupos paramilitares - apoiados pelo governo -, como na guerrilha.
Site Adital
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