Um crime brutal e praticado com requintes de perversidade deixou estarrecida a população de Juazeiro do Norte, na Região do Cariri, a
Até o final da tarde de ontem, a Polícia de Juazeiro do Norte ainda não tinha pista do paradeiro de Evilásio Rufino. Ele fugiu depois de abandonar o Del Rey. O delegado Marcos Antonio dos Santos, da Regional de Polícia de Juazeiro do Norte, disse ao O POVO que o caso ocorreu depois de confronto entre Evilásio Rufino e José Pereira. Na ocasião, José Pereira teria disparado vários tiros contra o Del Rey deixando-o com muitas avarias na lataria. Ao revidar, Evilázio Rufino atropelou José, arrastando-o, em seguida, com uma corda amarrada em um dos pés, por várias ruas.
O delegado contou ainda que Evilásio já estava sendo investigado na Regional de Polícia de Juazeiro do Norte, sob acusação de haver praticado dois homicídios naquela cidade. Afirmou ainda que a vítima respondia por um homicídio e era acusado da prática de furtos também naquela cidade. O Del Rey do acusado e a moto da vítima foram apreendidos. O corpo de José Pereira foi sepultado, ontem à tarde, no Cemitério de Juazeiro do Norte. Na Regional de Polícia da cidade, já foi baixada portaria para a instauração do inquérito sobre o caso.
Outro caso
Há 11 anos, o eletricista Francisco José da Silva Brilhante foi assassinado de maneira idêntica em Caucaia (Região Metropolitana de Fortaleza), ao ser arrastado com um pé preso ao cinto de segurança, cerca de quatro quilômetros, por um táxi dirigido pelo motorista Francisco Ernesto de Castro. Na ocasião, o condutor do carro estava acompanhado da namorada Maria da Conceição Gomes. O casal foi preso e autuado
E-MAIS
O taxista Francisco Ernesto de Castro, 42 anos, que no dia 25 de janeiro de 1997 arrastou, no Conjunto Mova Metrópole (Caucaia), por cerca de quatro quilômetros, o eletricista Francisco José da Silva Brilhante, morreu dois anos depois em uma das celas do Instituto Psiquiátrico Governador Stenio Gomes,
O
As testemunhas que prestaram depoimento no flagrante, entre elas o guarda noturno Francisco Liduíno de Souza Alves e os operários Raimundo Pereira do Nascimento e Manoel Victor da Silva, desmentiram o taxista. Disseram que se encontravam na avenida Contorno Norte, quando viram um carro, de faróis apagados, saindo da rua 119 arrastando, pelos pés, uma pessoa. Liduíno contou que ainda gritou várias vezes chamando a atenção do motorista. "Mas ele não deu atenção e não sei como o carro não atropelou o Victor e o Raimundo", declarou o guarda noturno. "Perversidade demais", resumiu.
Francisco Ernesto havia sido condenado pelo Tribunal do Juri da Comarca de Caucaia. A companheira dele, Maria Conceição, foi também condenada e recolhida ao Presídio Feminino Auri Moura Costa.
Jornal O Povo
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