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quarta-feira, 20 de maio de 2009

O interesse é antigo

Antes que o jornal impresso existisse, o interesse pela notícia já era tão antigo quanto a linguagem escrita. Na antiga Roma, o governo do imperador César fundara o Acta Diurna, uma maneira oficial de noticiar os resultados das guerras, dos jogos, da igreja católica e das atividades políticas.

Anos depois na era feudal, os trovadores, que eram os poetas do mundo europeu,entre os séculos IX e XII aproximadamente,também exerciam o papel de noticiadores de tudo o que acontecia. A partir do Renascimento comercial e do surgimento de práticas econômicas mercantilistas,há uma expansão na formação de Nações Estados na Europa e de um intercâmbio econômico sedento por informação.

Em 1440, Gutemberg desenvolve a imprensa, o que permite produzir e reproduzir volumes e impressos. A partir do século XVII,surgem jornais semanários na Europa e com grande força na França Alemanha.

Depois do Iluminismo e da Revolução francesa, surge uma nova visão intelectual de mundo e de formação de direitos do homem, que de alguma forma estrapola nos jornais. E após a Revolução Industrial é inventada as impressoras a vapor,possibilitando uma impressão de periódicos em grande escala e em menor tempo.Aos poucos a publicidade foi entrando no veículo jornal,ajudando a baixar o preço final do exemplar e fortalecendo o jornal como um veículo profissional e comercial.

Curiosidade : Imprensa amarela ou marrom?

Em 1890 a invenção da máquina de quatro cores permitiu aos jornais norte-americanos publicar textos com mais qualidades e quadrinhos de humor. Em 1894, é publicada as historinhas do desenhista Richard Felton Outcault e seu personagem “Yellow Kid”(menino amarelo) que simbolizava a briga comercial travada pelos jornais norte-americanos, para dominar o mercado e ganhar mais lucro, lançando mão de notícias “acentuadas” e exageradas para chamar a atenção dos leitores,uma imprensa sensacionalista chamada de imprensa amarela nos EUA.

No Brasil, o termo não amarelou, sendo o amarelo uma cor considerada bonita e presente na bandeira nacional, a imprensa brasileira adaptou o termo para a cor “marrom”, cor de "sujeira". Portanto toda notícia exagerada ou inventada desbota a cor da verdade dos fatos.

Site Infoescola
Por Fernando Rebouças

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