Se não fosse a ida do Governador José Serra a Copenhague a humanidade estaria afogada em caldos quentes de temperatura. O governador salvou a Conferência trazendo evidências marcantes do efeito estufa sobre as margens e marginais do Tietê.
Outro grande nome foi o Arnold Suástinague e seu extermínio de futuro. A nossa gratidão de1 brasileiro é que pelo seu prestígio cinematográfico deu margem para que o grande líder José Serra pudesse mostrar ao que viera.
A nota triste é a Dona Dilma voltando aos anos setenta, aquela década que definitivamente enterrou Freud e sua psicanálise individual. Onde já se viu coisa mais antiga do que “ato falho”? Quando o espírito jovial do Jornal Nacional nos chamou a atenção, abri a janela para ver se o psicanalista da minha rua estacionara seu velho Mercedes e descia com seu cachimbo e cachecol em pleno verão carioca. O vinho não, custa caro todo dia.
E nossa Madre Marina de Onde é que está? Dá um tostão para o bilionário que assim ele fica humilhado e solta algum mihão. Pois é de milhão em milhão as ONGs ambientais se tornam multinacionais.
E os americanos pousando de dedo duro: o culpado são os emergentes. Eles que não cresçam. E vocês americanos? Qual é a contribuição? É deste criminoso do Irã que só pensa em Bomba Atômica. E o Chávez? Este eu não falo pelo petróleo que me vende. Deixo que revistas e jornais digam.
E Mrs. Clinton que errou na missão do pirulito? Veio uma estagiária e a reduziu a apenas um projeto do marido. Pronto, suporte a humilhação ou desista da sua importância. Na semana do clima saiu pela mídia dando trovoadas, ameaçando quem convidasse o governo do Irã para o jantar. Depois foi lá em Copenhague e atendeu ao governador José Serra e à Marina: eu dou, mas só se os emergentes derem.
Na sexta feira de azar a conferência promete outra conferência para decidir sobre a conferência. Também mandaram o Lula e o Minc para lá com as velhas práticas do PT.
Mas e o bilhão do Serra para o clima? O Aécio Neves desistiu da sua candidatura a presidência da república pelo PSDB.
O pior de tudo são as estrelas que fulguram nos céus das lideranças mundiais. O melhor exemplo é o Obama, ganha o prêmio da paz com a guerra justa; é a favor do combate ao aquecimento global mandando os outros esfriarem seus fogões econômicos e ainda vai ditar regras sobre s importância de sua nação.
Eu já telefonei para o meu amigo João de Barros que mora no sítio Batateira: João vamos roer caroço de piqui até os espinhos espetarem nossa língua. Língua só presta para conferência.
Outro grande nome foi o Arnold Suástinague e seu extermínio de futuro. A nossa gratidão de1 brasileiro é que pelo seu prestígio cinematográfico deu margem para que o grande líder José Serra pudesse mostrar ao que viera.
A nota triste é a Dona Dilma voltando aos anos setenta, aquela década que definitivamente enterrou Freud e sua psicanálise individual. Onde já se viu coisa mais antiga do que “ato falho”? Quando o espírito jovial do Jornal Nacional nos chamou a atenção, abri a janela para ver se o psicanalista da minha rua estacionara seu velho Mercedes e descia com seu cachimbo e cachecol em pleno verão carioca. O vinho não, custa caro todo dia.
E nossa Madre Marina de Onde é que está? Dá um tostão para o bilionário que assim ele fica humilhado e solta algum mihão. Pois é de milhão em milhão as ONGs ambientais se tornam multinacionais.
E os americanos pousando de dedo duro: o culpado são os emergentes. Eles que não cresçam. E vocês americanos? Qual é a contribuição? É deste criminoso do Irã que só pensa em Bomba Atômica. E o Chávez? Este eu não falo pelo petróleo que me vende. Deixo que revistas e jornais digam.
E Mrs. Clinton que errou na missão do pirulito? Veio uma estagiária e a reduziu a apenas um projeto do marido. Pronto, suporte a humilhação ou desista da sua importância. Na semana do clima saiu pela mídia dando trovoadas, ameaçando quem convidasse o governo do Irã para o jantar. Depois foi lá em Copenhague e atendeu ao governador José Serra e à Marina: eu dou, mas só se os emergentes derem.
Na sexta feira de azar a conferência promete outra conferência para decidir sobre a conferência. Também mandaram o Lula e o Minc para lá com as velhas práticas do PT.
Mas e o bilhão do Serra para o clima? O Aécio Neves desistiu da sua candidatura a presidência da república pelo PSDB.
O pior de tudo são as estrelas que fulguram nos céus das lideranças mundiais. O melhor exemplo é o Obama, ganha o prêmio da paz com a guerra justa; é a favor do combate ao aquecimento global mandando os outros esfriarem seus fogões econômicos e ainda vai ditar regras sobre s importância de sua nação.
Eu já telefonei para o meu amigo João de Barros que mora no sítio Batateira: João vamos roer caroço de piqui até os espinhos espetarem nossa língua. Língua só presta para conferência.
3 comentários:
José do Vale, tenta minimizar o efeito estufa da atrapalhada missão brasileira no(a) COP 15. Para tanto usa de ironias e bom humor (gostei mais do bom humor, apesar da lembrança pasquiniana do lema "Rio, pra não chorar"). Seu deboche sobre Zé Serra é a troco de quê? Claro que todos nós sabemos o por quê?
Não entendi, no entanto, a relação que ele faz com o ato falho de Dilma com a história do psicanalista que estacionou seu velho Mercedes fumando cachimbo e usando cachecol em pleno verão carioca. Já a alusão à jovialidade do Jornal Nacional, eu entendi (o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo).
E nossa Madre Marina (essa foi de lascar!). Melhor foi a perspicaz observação de "mandaram Lula e Minc com as velhas práticas do PT". Quem dos dois é petista? Acho que é o Minc (petista tardio).
Mas o melhor do(a) COP foi quando Chavéz disse que se o clima fosse um banco, já estaria salvo.
Mas essa pérola, JVP não reproduziu no seu post.
Carlos,
Todos saímos perdendo e não apenas pelas trapalhadas da missão brasileira, até porque de nós podemos contar piada, mas dos outros é para chorar mesmo. Na verdade eu pensei noutra abordagem. A discussão não é a mudança no clima, é o clima mudando sobre o efeito da grande escala do capitalismo mundial e sua máquina de produção e consumo. A rigor o debate se resumiu a quem não vai crescer e quem preserverá seu estilo de vida. Os muitos pobres neste tipo de discussão aí de trás não são considerados, consideram apenas a preservação de suas privilegiadas estruturas econômicas. A idéia é salvar o sistema, quando o debate da mudança climática é revolucionar o sistema.
Sobre o Zé Serra e a Marina é que se você pegar o noticiário da semana, especialmente dos jornalões aqui do sudeste eles apareceram e muito na mídia dando opinião e criticando a própria missão do governo brasileiro. Acho, como você bem me entendeu, que foi uma jogada visando o 2010. Só que na mesma semana a estocada do Aécio Neves é significativa. Observe que o Aécio iria fazer este anúncio só em dezembro, aproveitou os problemas de chuva em São Paulo e a ida do Serra numa conferência em que não tinha muito o que fazer, a não ser ir concorrer com Dilma Roussef, demonstrando oportunidade, mas também fraqueza.
Sobre a linha direta que você fez com a Globo não é bem a sua interpretação, embora possa ser, ela faz parte de um velho debate com a democracia na mídia. Apenas joguei o termo que era comum nos anos setenta, vivíamos nos debates em busca dos atos falhos dos interlocutores e adversários. Depois isso saiu de moda e por isso usei a caricatura de um psicanalista de então. A jovialidade da Globo convenhamos cai bem naquela lembrança do passado.
Falei do Chávez. Isso falei. E sabe o motivo? É que os americanos sabem fazer bem este jogo. Eles são parceiros da Venezuela na compra de Petróleo, um depende do outro. Então do governo americano vemos um muchoco morno, enquanto a mídia a serviço joga nas altas temperatura. Aí tudo se torna uma crítica de resultados e não da alternativa.
Da Madre Marina é pela ingenuidade de sua proposição visível na televisão. Não sei o que ela foi fazer por lá e nem qual a verdadeira posição dela na conferência. Mas li um texto dela criticando a Dilma e pedindo o Lula para salvar a situação. Se foi isso o principal, apenas concorrer para que a Dilma não tivesse o "marketing" sozinha, estamos todos a mercê do aleatório mesmo. O clima que esquente pois tudo é eleição.
José do Vale,
Tem postagem sua que mais parece um código cifrado, tantas são as incógnitas que transparecem. Foi o caso dessa última. Portanto, uma nota de roda-pé seria pertinente (como foi o seu comentário).
Sobre a Conferência do Clima, especificamente, que terminou ontem, acho que teremos todo o próximo trimestre para compreender e ou interpretarmos seus resultados.
Do ponto de vista do Brasil, considero nossa participação (leia-se a missão Dilma, muito mais política-eleitoreira do que política-ambiental)um completo desastre. Pelo menos serviu para alertar que o perigo Dilma é proporcional ao perigo Clima.
Li rapidamente uma abordagem, postada por Darlan, acho que no Blog do Crato, que fala no Capitalismo Verde. Acho que esse é o conceito-chave na decifração da esfinge que se tornou essa questão ambiental. Acho que todos que se preocupam de fato com o problema deverão partir para o terrorismo verde, a exemplo do Greenpeace, pois os líderes (dentre eles Obama e Lula) ou não podem ou não sabem fazer muita ou alguma coisa.
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