Farc: Colômbia não forjou provas, diz Interpol
15 de Maio de 2008 18:07
A Interpol revelou nesta quinta-feira que o governo da Colômbia não adulterou os documentos encontrados nos computadores do narcoterrorista das Farc Raul Reyes, morto em primeiro de março em uma operação das forças colombianas no Equador. A investigação foi solicitada por Bogotá depois que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, acusou a Colômbia de adulterar os documentos, que provam o envolvimento do caudilho venezuelano com as Farc.
Segundo os governos da Colômbia e dos Estados Unidos, o material apreendido com Reyes comprova que Chávez patrocinava os terroristas, suprindo-os com armas e dinheiro. A Interpol não analisou, porém, o conteúdo dos arquivos, apenas a sua autenticidade. Ao todo, havia nos computadores 37.872 textos, 452 planilhas, 210.000 imagens e 10.537 vídeos, de acordo com o site do jornal colombiano El Tiempo.
Tanto Chávez quanto Rafael Correa, presidente do Equador e também envolvido nas denúncias, negaram as acusações, dizendo que tudo se trata de uma campanha "suja" liderada pelos Estados Unidos. O coronel venezuelano chegou a acusar a Colômbia de fraudar os documentos e disse que a investigação da Interpol se trata de um "show".
Encerrada a investigação forense, o secretário-geral da Interpol, Ronald Noble, convocou uma entrevista coletiva para anunciar que as análises mostraram que a Colômbia não modificou, criou ou deletou arquivo algum. "Não houve nenhum tipo de alteração", completou Noble.
Segundo os governos da Colômbia e dos Estados Unidos, o material apreendido com Reyes comprova que Chávez patrocinava os terroristas, suprindo-os com armas e dinheiro. A Interpol não analisou, porém, o conteúdo dos arquivos, apenas a sua autenticidade. Ao todo, havia nos computadores 37.872 textos, 452 planilhas, 210.000 imagens e 10.537 vídeos, de acordo com o site do jornal colombiano El Tiempo.
Tanto Chávez quanto Rafael Correa, presidente do Equador e também envolvido nas denúncias, negaram as acusações, dizendo que tudo se trata de uma campanha "suja" liderada pelos Estados Unidos. O coronel venezuelano chegou a acusar a Colômbia de fraudar os documentos e disse que a investigação da Interpol se trata de um "show".
Encerrada a investigação forense, o secretário-geral da Interpol, Ronald Noble, convocou uma entrevista coletiva para anunciar que as análises mostraram que a Colômbia não modificou, criou ou deletou arquivo algum. "Não houve nenhum tipo de alteração", completou Noble.
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