Nas nações democráticas do Primeiro mundo a “direita” e a “esquerda” convivem harmonicamente. E até se revezam no poder, como ocorre na Espanha, França, e outros países. A economia é tocada pela iniciativa privada. As empresas estatais são mínimas.
Apesar de ser o país mais rico e mais moderno da América Latina, o Brasil vem acompanhando o atraso mental e ideológico que varre esta parte continente americano. Aqui encontramos admiradores e defensores ardorosos de Fidel Castro, Hugo Chávez, Evo Morales e Daniel Ortega. Ser “de direita" no Brasil é quase um palavrão. Na melhor das hipóteses é ser “politicamente incorreto”. Nenhum político brasileiro se declara como tal. Mas a direita existe e tem muito mais gente a favor dela do que da esquerda. No Brasil o “pensamento-formador de opinião” está quase todo nas mãos da esquerda. Esta, via de regra, é produzida em massa nas nossas universidades públicas, por professores de esquerda, jornalistas, burocratas e funcionários de empresas estatais. Eles engessam nossas cabeças com um suposto humanismo enobrecedor. Apresentam-se como os justiceiros dos pobres. Para quem duvida, tente lembrar-se de pelo menos três jornalistas ou professores que sejam “de direita”.
Na prática, “ser de esquerda” é defender que haja e continue existindo a pobreza, como ocorreu em todos os lugares onde a esquerda tomou o poder e implantou o socialismo: URSS, Cuba, Coréia do Norte, Vietnã, Europa oriental e países da África e Ásia. A única saída para a esquerda continuar aspirando ao poder é a produção em massa de miséria.
E quem são os famigerados “direitistas”? São aqueles que têm coragem de reconhecer que os Estados Unidos da América são o país aonde melhor funciona a pluralidade de opiniões e a possibilidade de defendê-las. Os “de direita” acreditam que o capitalismo – apesar dos muitos defeitos e falhas que possui – é o único regime que possibilita pessoas empreendedoras conseguir acumular patrimônio. A revista “Veja”, nº. de 23 de janeiro último, publicou matéria onde divulga que entre investidores e empreendedores, em 2007, o Brasil produziu 164 novos milionários por dia. Na verdade, ser “de direita” é pautar sua vida no princípio cristão de liberdade com responsabilidade individual e não acreditar no materialismo dialético dos socialistas que vêem todas as ações humanas como simples produtos condicionados pelos meios materiais.
O resto é conversa pra boi dormir...
Armando Lopes Rafael
Historiador e radialista
Um comentário:
Agradeço a quem postou este meu artigo, já um pouco velho, pois o escrevi - no início de 2008 - para o "Jornal do Cariri". Ele nem chegou a ser publicado. E até entendi. Nem todos têm coragem de ir contra a minoria esquerdista, troglodita, barulhenta e superada, mas sempre presente na mídia brasielira, notadamente nos jornais e, principalmente, nos pequenos...
(Essa postagem traz alguma utilidade para o nosso Blog, que abriga - sem censuras - opiniões divergentes, como se pode ler - por exemplo - nas publicações feitas neste domingo).
A propósito de jornais, leiam abaixo esta opinião do ex-governador Alcântara, postada no blog dele:
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"Os jornais são um produto velho de uma sociedade antiga e não têm futuro, afirmou Juan Luis Cebrián, em conferência que pronunciou na Universidade Lusófona de Lisboa.
E olha que o homem é insuspeito para falar, pois fundou o "El País", jornal espanhol que se impôs rapidamente como um dos mais prestigiosos da Europa.
Segundo ele, a concentração da mídia é inevitável, pois sem empresas fortes, não há liberdade de expressão.
Ao dizer que a fragmentação debilita a mídia, sugere que há outros mecanismos para assegurar a liberdade de expressão e a pluralidade de opiniões.
Conclui, alertando: as maiores dificuldades serão enfrentadas pelos órgãos que são demasiado grandes para serem estritamente locais e demasiado pequenos para serem globais.
Será assim mesmo ?"
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