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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

FAGNER TEM VOZ FRAUDADA EM CRATO

A falsificação da participação de pessoas ilustres em campanhas eleitorais chega no Cariri. No Crato, o candidato Walter Peixoto colocou em seu programa de rádio uma voz falsificada do cantor e compositor cearense Raimundo Fagner.

A primeira falsificação aconteceu nos municípios de Granja e Acopiara, quando partidos colocaram no ar a imitação da voz da presidente da República Luís Inácio Lula da Silva.

No programa da Coligação O Crato é do Povo, aparece o locutor apresentando uma música feita por Raimundo Fagner, a pedido do deputado federal Ciro Gomes, em homenagem do candidato Walter Peixoto.

Por telefone e via e-mail, tanto o cantor Raimundo Fagner, quanto sua assessoria negaram qualquer gravação, música ou participação no programa de WP. Mais ainda, Fagner informou que não foi contatado por Ciro Gomes para fazer qualquer gravação.

Mensalão- FHC evitou impeachment de Lula


Do site da revista VEJA
31 de Agosto de 2008 10:48-->

Fernando Henrique Cardoso foi decisivo para evitar que um pedido de impeachment contra Lula chegasse ao Congresso em 2005, no auge do escândalo do mensalão. É o que afirmam o próprio ex-presidente, e os ex-ministros Antonio Palocci (Fazenda) e Márcio Thomaz Bastos (Justiça), ao jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com reportagem deste domingo do diário paulista, a mando de Lula, seus dois homens fortes pediram a FHC que aplacasse os ânimos da oposição quando as roubalheiras petistas saíram do controle do governo. Ele aceitou.
A intervenção velada do tucano só foi possível graças a uma proximidade que Lula manteve com Fernando Henrique durante todo o primeiro mandato e início do segundo – sempre por meio de Palocci e Thomaz Bastos. Palocci disse ao jornal ter se encontrado com o ex-presidente “pelo menos cinco vezes” – a última até quando já nem comandava mais a pasta da Fazenda. Thomaz Bastos, por sua vez, conversou por três horas com FHC em seu apartamento em São Paulo, no dia 26 de junho de 2005. Todos reconhecem ainda a existência de contatos telefônicos, muito mais freqüentes do que os encontros pessoais.
Na conversa com o ex-chefe da Justiça, o tucano concordou que um impeachment de Lula – à época uma ameaça real, com o célebre flagrante do “dólar na cueca” e a confissão do marqueteiro Duda Mendonça, que admitiu ter recebido no exterior pagamento pela campanha de Lula – tornaria o país “ingovernável”. Prometeu então acalmar a fatia da oposição que pedia a saída de Lula, desde que o presidente mantivesse a economia no rumo certo, como vinha fazendo até ali.
Cautela – Ao Estado, FHC explicou por que reagira desta forma: “Eu não fiquei contra o impeachment porque eles me pediram, mas porque sou muito cauteloso nessas questões. Na época, não havia condições políticas para sustentar um pedido de impeachment de Lula. Criaria uma cisão no Brasil”, explicou. E ainda completou: “Adversários políticos não devem ser tratados como inimigos.” Segundo o ex-presidente, ele sempre aceitou conversar secretamente com Palocci e Thomaz Bastos porque os dois ex-ministros têm “noção institucional” – elogio estendido por FHC a Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula.