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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

R$ 340 mi aplicados pelo governo no Cariri


Por Beth Rebouças (Jornal do Cariri)

Centro de Convenções, Ceasa, Hospital Regional do Cariri, Escolas profissionalizantes em Juazeiro e Várzea Alegre e as estradas de Caririaçu a Lavras da Mangabeira, são obras que estão em andamento, na região do Cariri, pela administração do governador Cid Gomes (PSB-Ce). De março a dezembro, todas serão entregues à comunidade. Gastando uma média de R$115 milhões por ano, nesses três anos já investiu, segundo levantamento do Departamento de Edificações e Rodovias (DER), mais de R$ 340 milhões somente na Região do Cariri.

Cid acha que este “2010 será um ano em que as bases que foram plantadas pelo governo serão visíveis mais fortemente pelo cearense”. Explicou que isso se traduz na questão da economia. Juazeiro do Norte e Barbalha continuarão em expansão, além de todos os municípios que se situam ao lado da Transnordestina, os quais vislumbram muitas realizações. Será um ano de ajustes e mais superações dos problemas de modo a que todos os recordes sejam novamente quebrados. Para isto acontecer, promete fazer “das tripas coração”!

Para crescer e se desenvolver, o Governador vê como saída a busca pela industrialização, ação consorciadas com outras demandas. Ou seja, estimulando o turismo religioso, ofertando mais conforto aos romeiros que peregrinam por Juazeiro do Norte, ou os que vão a Canindé, por conta de São Francisco. Cid considera que o turismo foi o setor mais equilibrado da sua administração que representa de oito a 10 % do PIB Cearense. Pontuou ações como a Praça dos Romeiros que está mandando ampliar na Terra do ‘padim Ciço’, o centro de Convenções, o Hospital regional e os equipamentos em Fortaleza do Centro de Feiras e Eventos além do Acquário do Ceará, “que serão referências turísticas internacionais”.

Hospital Regional

Um dos destaques é o Hospital Regional do Cariri (HRC). A obra, orçada em R$ 44,2 milhões, está em pleno andamento com previsão de entrega para julho deste ano. Cerca de 1,4 milhão de habitantes das cidades de Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Icó, Iguatu e Brejo Santo serão beneficiados. O início da construção do Hospital Regional do Cariri aconteceu em março de 2009.

Educação Profissional

Em Várzea Alegre e Juazeiro do Norte as Escolas de Educação Profissional (EEEP), deverão atender um número total de 2000 alunos nos dois turnos de funcionamento de cada unidade. As duas têm previsão de conclusão para outubro deste ano, cada escola conta com 12 salas de aula, além de laboratórios de línguas, informática, Química, Biologia, Física, Matemática e biblioteca. Na unidade de Várzea Alegre, a administração estadual investiu R$ 5,3 milhões. Já para a escola de Juazeiro foram alocados recursos da ordem de R$ 6,2 milhões.

Estradas

No Cariri, mais duas rodovias estão em processo de finalização. A primeira é a estrada que liga o Crato à cidade de Barbalha, passando pelo distrito de Arajara. Com 24 quilômetros e valor calculado em R$ 4,6 milhões, a rodovia recebeu um novo recapeamento da malha asfáltica, além da implantação de sinalização horizontal. A nova CE será inaugurada em março de 2010. Outra obra importante, que irá interligar o município de Caririaçu à BR-230, nas proximidades da cidade de Lavras da Mangabeira é a Estrada Padre Cícero. A rodovia, com R$ 46 quilômetros tem previsão de inauguração para dezembro deste ano. Com a construção a rodovia passa a ter 8 metros de largura e para sua construção o aporte de recursos totalizará R$ 39 milhões.

Ceasa

A implantação da Ceasa do Cariri fica à margem da rodovia que liga o município de Barbalha a Juazeiro do Norte. No total serão 68 boxes construídos para dar vazão às atuais 75 mil toneladas de hortifrutigranjeiros comercializadas por ano no Cariri. A nova Ceasa iniciará suas atividades com uma área construída de mais de seis mil metros quadrados. O valor total para construção da Ceasa é de R$ 6,9 milhões e a previsão de conclusão da obra é dezembro de 2010.

Centro de Convenções

O Centro de Convenções do Cariri fica na divisa do Crato com Juazeiro. O empreendimento orçado em R$7,8 milhões conta com quatro auditórios e 849 lugares, cerca de 2 mil metros quadrados de área construída, espelho d’água com 900 metros e infraestrutura que permite acessibilidade para portadores de deficiência. Previsão para funcionar a partir de julho deste ano.

A Força da Fé! – por Carlos Eduardo Esmeraldo

A história que se segue, é mais uma das tantas que ficaram gravadas na minha memória. Eu a li há cerca de oito anos numa revistinha portuguesa deste novo milênio, porém escrita num estilo e grafia que, para nós brasileiros, eram parecidos com o que se escrevia por aqui cem anos atrás. Entretanto, ela nos revela a firmeza de caráter e a força do homem que tudo confia na providencia divina. E deste modo, encontra alento para superar os acontecimentos negativos que a vida nos reserva.

Há muitos e muitos anos, havia num certo país, um rei despótico que tinha um secretário muito temente a Deus. Para todo e qualquer acontecimento bom ou mal que sucedesse a esse secretário, ele sempre dizia:
– Se Deus permitiu isso, é porque foi para o meu bem!

O Rei já não agüentava esse seu secretário repetir essa cantilena o tempo todo, com tudo que acontecesse não somente a ele, mas aos outros também.

Num lindo dia de verão, o rei e seus serviçais, incluindo o seu fiel secretário, foram a uma caçada. No meio da mata, surge de repente, um leão feroz que atacou o rei num local onde ele ficara sozinho. Quando os guardas ouviram o barulho, correram para salvar seu soberano, mas o leão já havia decepado um dos dedos da mão do rei.

O soberano ficou muito triste e revoltado com o que lhe sucedera. Blasfemava a todo instante por ter perdido um dedo. Do mais alto do seu orgulho, não aceitava reinar mutilado, como havia ficado. Então o seu bondoso secretário, desejando reanimá-lo, lhe disse:
– Senhor rei, se Deus permitiu isso é porque foi para o vosso bem!

O rei ficou muito indignado com esse seu servo e ordenou aos guardas que o colocassem na masmorra. E lá foi o leal secretário amargar resignado toda a humilhação que uma prisão reserva para qualquer ser humano.

Algum tempo depois, o rei que era viciado em caçadas e aventuras foi com um séquito de guardas a uma expedição numa região inexplorada. Como tinha por hábito afastar-se dos que lhe seguiam, caiu numa armadilha montada por canibais selvagens.

A tribo toda foi reunida para o ritual do sacrifício a que seria submetido aquele forasteiro, que se tornaria alimento, após a cerimônia. De nada valeu ele implorar que o soltassem, pois era um rei muito rico e poderoso. A tribo queria em poucos instantes deliciar-se com aquele manjar que os deuses mandaram de presente. O rei foi colocado num caldeirão de água, sobre quatro grandes pedras a lhe servirem de trempes. O fogo foi aceso e a água já amornada, iniciava a soltar pequenas bolhas. Homens e mulheres daquela tribo dançavam com grande euforia em volta do caldeirão, enquanto aguardavam o momento preciso da carne daquela vítima ficar pronta para o grande banquete. De repente o chefe da tribo ordenou:
– Parem o ritual! Este homem não pode ser sacrificado, pois está incompleto. Falta-lhe um dedo.
E assim o rei foi posto em liberdade, escapando por pouco de ser devorado.

Ao retornar ao seu palácio, o rei mandou trazer à sua presença, aquele secretário que mandara prender. Diante do servo, pediu-lhe mil desculpas. O secretário humildemente respondeu:
– Senhor rei, se Deus permitiu que eu ficasse preso foi para o meu bem!

Ao escutar essas palavras, o rei com muita surpresa, perguntou:
– Como ousas dizer isso? Fui muito injusto com você, um amigo de verdade, e você não ficou revoltado pelo que lhe fiz?
– Se Vossa Majestade não me tivesse mandado para a prisão, eu estaria ao lado do meu Senhor naquela caçada e, os canibais ao notar que eu estava inteiro, iriam me sacrificar, colocando-me no caldeirão de água fervendo para saborearem minha carne.

Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Carnaval da Saudade do Crato Tênis Clube


Uma das mais tradicionais festas carnavalescas do interior cearense, o Carnaval da Saudade do Crato Tênis Clube consolida-se nessa sua 5ª edição como o evento mais esperado do ano. É através do Carnaval da Saudade que buscamos o resgate das antigas marchinhas, frevos e sambas dos carnavais que marcaram época e o "clube do pimenta" fica lotado de pessoas alegres e com muita energia, indo a festa terminar em um cortejo até a Praça Siqueira Campos,por volta das 6 da manhã.
Esse ano o tema da festa é a ecologia, porque preservar a nossa querida Chapada do Araripe é obrigação de cada um de nós.
Venda de mesas e ingressos avulsos.
Informações: (88) 3523.3793 ou 8816.3062

Cidade da cultura, Papai Noel, Velho do Saco e outras lendas. (Parte 2)

Durante cerca de quatro ou cinco anos tive longas conversas e discussões veementes a respeito de quais seriam as melhores ações sobre a política cultural no Crato com Abidoral. Ia a casa dele quase que diariamente ou ele a minha e por horas o assunto se estendia. Lendo agora a postagem do Dihelson sobre o mesmo assunto me vem à memória alguns pontos básicos sobre a discussão do tema, sejam no Crato, em Roma ou em Abaiara. As premissas básicas da discussão faltam até hoje nos projetos e planos culturais que temos em quase todas as cidades do Brasil. Desde aquelas que achamos que estão fazendo alguma coisa, passando por aquelas que temos a impressão que algo esteja sendo feito (o caso do Crato), até o caso das que estão sob o total abandono (90% das cidades brasileiras).
A cultura, como foi muito bem lembrado pelo professor Zé Nilton nos comentários do post do Dihelson, não pode ser resumida apenas pela arte, pela classe artística e tampouco pela simples elaboração de “eventos culturais”. O diagnóstico do problema tem sido repetitivamente errado ao longo de anos, e assim continuará sendo pelo único e simples motivo: Não há como elaborar algo por alguém se esse alguém não o conhece, ou, por vezes, na melhor das hipóteses, tem apenas uma leve impressão do que seja. É notório que a classe artística do Crato assim como em outras cidades rogam dia e noite por espaços, projetos que envolvam a possibilidade de mostrarem seu trabalho para sociedade, editais, planejamento etc. O que curiosamente acontece é que a cultura em seu termo mais específico não pode em hipótese alguma a ser considerada apenas a partir de eventos isolados, mesmo que ocorram o ano todo, com um calendário cultural. A cultura em si está em nosso dia a dia e a construção dela não parte apenas da premissa de cultuar a eventos, mas, sobretudo, de identificar as características seu povo e de fazer com que a mesma tome seu curso, respeitando suas tradições assim como percebendo suas modificações e sua dinâmica. A cultura que a cidade do Crato tanto orgulha-se de ter é certamente um grande arcabouço artístico que está diariamente sendo negligenciado. Eu mesmo na posição de secretário de cultura teria que ter um planejamento específico para a classe artística, pois, como fazer chegar a população nomes como Abidoral, Dihelson, Cleivan, Edelson Diniz, Manel, Herbeno Tavares, Guto, Sinhá D”amora, Vicente Leite, Padre Ágio, Divane Cabral entre tantos outros? Como fazer como que não só as novas gerações entrem em contato com obra de tantas pessoas que foram prejudicadas além de dar suporte para que essa própria nova geração tenha meios de desenvolver-se? Essas questões que nem de longe foram resolvidas e são apenas uma das tantas, pois a cultura estende-se por outras áreas ou achamos que o nível cultural da pretensa elite do Crato não é algo preocupante? Ou achamos que o nível de estudo de habitantes de áreas totalmente segregadas como Batateiras, Vila Lobo, Alto da Penha, Seminário não é de nossa responsabilidade? Ou o nível em que se desenvolve as aulas nas nossas universidades? A cultura em lugar nenhum do mundo foi feita apenas pela arte, mas, curiosamente no Crato estão querendo fazê-la como tal. E assim como dois mais dois não são cinco, artistas mais artistas não representam uma cultura por inteiro. A negação de toda produção cultural desenvolvida no ocidente ao longo da história seja nas artes ou nas ciências é uma conseqüência grave ao seio de qualquer população. A escolha aleatória de alguns elementos que compõem essa história é o que vemos mais comumente, deixando assim brechas enormes na formação cultural e intelectual do povo, provocando manchas em nossa cultura que vão desde o preconceito, racismo, ignorância, desinteresse por qualquer causa que não seja a própria, desvalorização do próximo, desvalorização da arte, até a desvalorização de tudo que não esteja imediatamente ligado ao ganho, ao dinheiro, ao lucro. Essas características é o que mais facilmente estão relacionadas a nossa verdadeira cultura, ao que realmente está na mente e nas atitudes do povo cratense. O que se quer diariamente no Crato a respeito de sua própria cultura é tirar leite de pedra. Não há como trabalhar qualquer problemática da cultura de um povo sem que a base educacional deste mesmo povo esteja intrínseca no projeto cultural.Algumas reflexões básicas que se deveria ter em qualquer projeto cultural são questões do tipo: Quem e o que se ensina em nossas escolas? Qual a visão de mundo que nossa juventude tem desenvolvido, ou melhor, qual o nível das pessoas que educa a população do Crato? Sabemos que não há literalmente diferença alguma entre a classe elitizada e a mais humilde da cidade, uma vez quem ambas estão num fosso cultural jamais visto ao longo da história. Curiosamente estamos em um período histórico que mais temos facilidade por adquirir cultura é a época de maior regressão cultural da história do país. A nossa, como a cultura de todo o restante do país está em desenvolver sua trajetória de vida baseada no sucesso econômico e financeiro, ignorando tudo o que seja necessário para formar a alma e a personalidade de um verdadeiro cidadão como ser humano, cidadão do mundo, desprendido das amarras e preconceitos que o circundam. A “elite” da cidade daqui, por sua vez, está preocupada em ser elite por mais cem anos, em sustentar-se como tal, e não em aprender o que quer que seja. A classe mais humilde tem os mesmos objetivos da elite, embora, por falta de “educação” (educação aqui entendida simplesmente por meios técnicos e/ou funcionais para adquirir-se um emprego) tem as mesmas finalidades, mudando apenas um ou outro detalhe.
Sendo o número de falhas tão abundantes o trabalho desenvolvido certamente não logrará êxito. O argumento pueril e falho de que a classe artística (como se essa fosse a única interessada na cultura de uma cidade) não compareceu a tal reunião ser motivo para cessar seu direito de argumentação é no mínimo contraditório, uma vez que eu mesmo já compareci a outras reuniões desta mesma secretaria onde se desenvolveria um tal plano de ações, onde toda a “classe artística” esteve presente, onde foram cadastrado seus devidos dados e áreas atuam e simplesmente NADA foi feito. O que dizer disso? Não há o que argumentar quando os inúmeros fatos sufocam as argumentações pífias e surreais. O que é urgente é a necessidade de perceber que a cultura do PAÍS está em estado convalescente enquanto os seus devidos responsáveis acham que isso tudo não passa de uma gripe! Quem dera!
Quando os senhores responsáveis pela cultura de nossa cidade unirem-se com os diretores de escola, reitores, coordenadores responsáveis pelos mais diversos cursos universitários, assim como representantes dos bairros, do comércio e das mais diversas categorias de nossa sociedade e traçarem um plano em que esteja desde a formação cultural de seu povo, empenhando-se aí em resgatar e adquirir o que há de mais rico na cultura do mundo, passando das artes a ciência, da filosofia a política, até o reconhecimento de sua própria identidade, de seus talentos e das características de seu povo, aí talvez comecemos a fertilizar o óvulo. O que dizer da classe culta do Crato que não sabe nada da vasta obra de um Dr. Borges por exemplo, apenas para citar um de tantos nomes que agigantam nossa cultura? O que dizer da classe acadêmica local que ignora um dos maiores filósofos do mundo que é o brasileiro Mário Ferreira dos Santos, e continua a tentar resolver problemas que já foram resolvidos por ele a mais de cinqüenta anos? O que dizer dos “formadores de opinião” de nossa região que desconhecem totalmente o que se passa na geopolítica da América latina? O que dizer do total desconhecimento das bases do pensamento filosófico desenvolvido por grandes nomes do século vinte que é totalmente impossível de se ver em nossas universidades? O que dizer das “melhores escolas” do cariri onde quase que nenhum aluno saberia dizer a diferença gigantesca entre um Michelangelo e um Pollock?
Quando pelo menos uma das questões acima for resolvida e os responsáveis pela cultura perceberem que a cultura não é feita apenas de pífanos, meninas com saias gigantes posando de intelectuais dançando ao som de bandas cabaçais e reisados calçadas com sandálias de couro (que é um atestado de intelectualidade, mesmo que o dono da vestimenta nunca tenha produzido nada na vida), aí talvez possamos, mas ainda com muito cuidado, muito precavidamente, sem ostentação alguma, sem querer envaidecer-se como “Cidade da Cultura”, dizer que estamos fazendo o mínimo. Daqui para este dia de sonho ainda existem longos anos de estudo e meditação em nossa sociedade. Por hora, ainda estamos na mais completa selvageria como uma horda de cães famintos a caça de comida em um bosque escuro, mas portando-se vaidosamente como águias.

Antonio Sávio Nunes de Queiroz

Quatro distritos podem virar cidades

Os pedidos foram formalizados ontem na Assembleia Legislativa por representantes locais

Thiago Paiva
Especial para O POVO

Representantes de quatro municípios do Interior do Estado protocolaram ontem, na Assembleia Legislativa, pedidos de emancipação de distritos. São eles: Mundaú, no município de Trairi; Pecém, no município de São Gonçlo do Amarante; José de Alencar, em Iguatu, e Várzea dos Espinhos, em Guaraciaba do Norte.

As lideranças entregaram dados que retratam o perfil básico do distrito, um requerimento pedindo a elevação da localidade e um mapa do novo município, além de um abaixo-assinado.

Respaldados na lei complementar 84, de autoria do presidente da Casa, Domingos Filho (PMDB), os pedidos serão submetidos a várias etapas de análise. A primeira delas será feita pela Mesa Diretora. Depois, serão entregues a institutos contratados pela Assembleia, que farão os chamados estudos de viabilidade. Na fase final, é prevista uma consulta popular no respectivo município.

Entre os critérios para emancipação dos distritos estão uma população superior a oito mil habitantes, eleitorado superior a 40% de sua população, um centro urbano constituído, com número de prédios, comerciais e públicos superior a 400, além da existência de equipamentos sociais de infraestrutura compatíveis com as necessidades básicas da população.

Os últimos municípios emancipados no Estado do Ceará foram: Jijoca de Jericoacoara, Itaitinga e Choró, todos em 1992.

Fonte: O Povo