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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Somos mais que nossos preços - José do Vale Pinheiro Feitosa

Frases da idiotice acusam alguém de não valer o preço que se atribui. É que a etiqueta é da mercadoria, apenas colocada no braço dos escravos do consumo”

O pior comentário é aquele sobre algo do qual não se tem a referência. Falo de um final de filme que assisti estes dias com a Emma Thompson no papel e uma professora universitária com um câncer terminal. Não lembro o título. Está num destes canais a cabo.

As cenas que vi são um soco no estômago. De todos os modos de morrer o mais dramático e vivenciado é da doença crônica, especialmente o das neoplasias malignas. Doenças que desde o diagnóstico já condenam as pessoas à morte e que abrem uma expectativa de desespero, esperança e frustrações. O desespero do termo irremediável. A esperança de uma cura improvável, por vezes de fé, noutras alternativas e as não menos perversas dos “experimentos” científicos, além do pior de todos: aqueles para a máfia de branco ganhar dinheiro.

No filme, do momento que assisti, estava o diálogo da professora, uma grande erudita, a meditar sobre si mesma em face de sua erudição. Como tornar racional os momentos terminais quando a grande dor, esperada no seu caso, surgisse. Ela discute isso com uma enfermeira que fala das drogas que cessam a dor, irão adormecê-la, poderá provocar uma parada cardíaca, mas que será ressuscitada pois, recursos existem para tal.

A professora pede que se o coração parar não seja ressuscitado artificialmente. Assina que não quer continuar viva. E se torna, no jargão do hospital, uma sigla com a qual o paciente manifesta sua vontade. A vida continua alguns dias, na fase terminal são horas e a dor inicia.

A professora resiste à dor. Prefere manter o sofrimento, mas está exausta. A dor é demais. Chega o médico principal, acompanhado do residente e indica o uso de morfina. Estabelece-se um contraditório entre o médico e a enfermeira, incluindo os gemidos da paciente. Finalmente o médico diz: é preciso lhe dar um momento de descanso.

É feita a aplicação e ela dorme. Acorda e tem um diálogo com a jovem enfermeira e brinca com a ignorância dela com uma palavra. Depois vem o residente, enquanto a paciente dorme, e traça o perfil complexo, orgulhoso e incisivo da professora em sala de aula.

Numa cena chega uma senhora idosa para visitá-la e a encontra arrasada, mas consciente. Tem medo da morte. Sofre com a solidão de sua situação. A senhora explica que a procurou e indicaram este lugar. Diz que tinha vindo a Londres para visitar o bisneto e faz referência a recitar alguns poemas de um determinado autor. Ela pede que não e então, no mesmo ato a professora pega um livro infantil que levava para os bisnetos, senta-se na cama abraçando a amiga e começa a ler.

A história de um filho que queria se transformar em algo diferente para que a mãe não o achasse. A mãe diz que se transformará igualmente e o reencontrará. Tudo que o filho desafia em transformação, a mãe igualmente transformada lá também estará. Se ela for um passarinho, a mãe será uma árvore para que nela ele pouse. A alegoria é que a amiga sempre seria achada, na interpretação da amiga: por Deus. Ou melhor, dizendo a amiga não fazia uma viagem solitária.

A última cena é o residente encontrando a professora em parada cardíaca e acionando a equipe de ressuscitação a qual é impedida pela enfermeira. Em seguida um poema que não consigo reproduzir, mas traduz isso: a morte nos parece a vencedora sobre a vida. Ela nos ameaça, nos mostra o inexorável. Mas ao final ela é a perdedora quando já não pode mais nada quando estamos mortos.

Por isso mesmo, com todas estas mesquinharias da sobrevivência, o ser humano é sempre maior do que ele mesmo e suas circunstâncias históricas.

Uma biblioteca em cada coração - José do Vale Pinheiro Feitosa

O Elmano Rodrigues tem uma dimensão excelsa e que felizmente não é rara aos brasileiros. Ele sempre esteve na vida com senso de igualdade. Tem a alma daquelas diversas gerações que acreditam no progresso das pessoas, na autonomia do individuo e na liberdade coletiva. Ao mesmo tempo, Elmano Rodrigues, é militante. Não se resume ao tédio das tardes de fastio.

Isso que faz no Cariri com a Fundação Enock Rodrigues é coisa de gente grande. Elmano não caiu na arapuca dos azedumes regionais, que selecionam aliados como inimigos dos últimos dias. Ele não caiu na facilidade de falar mal, destratar só por que não gosta do partido, do sujeito ou da prática. Ele tem um objetivo maior. Dar razão à Fundação Enock Rodrigues que leva o nome de um morto pela intolerância política.

Isso é importante, pois muita gente se arvora em passar lições de ética e costumes aos outros com tanta raiva e mágoas que parece discursar defronte ao espelho. O Elmano Rodrigues faz um projeto síntese e que ousa experimentar complexidade. De cara tire logo a impressão que é uma piedosa distribuição de livros para os pobres. O projeto do Elmano é de desenvolvimento institucional e do indivíduo.

Vejam bem como isso é feito: numa só manobra ele envolve a Universidade com o Curso de Biblioteconomia, as Prefeituras, as comunidades e por óbvio, os indivíduos. Isso é o que fazem os grandes países. Não tornam a biblioteca apenas num depósito de livros: as livrarias não mostruários, mas as bibliotecas são uma dinâmica do saber.

Se junto a isso a escola se envolver, mesmo considerando, à distância que a biblioteca, esteja no bairro do aluno. Ao mesmo tempo se a Secretaria de Cultura desenvolver o exercício da leitura como um exercício para cidadania. A oportunidade que tem as comunidades, os pais, os jovens, os trabalhadores de transformarem o ambiente em alvo da compreensão do mundo.

Elmano Rodrigues: tenho orgulho de conhecê-lo. De encontrá-lo sem idade, com o mesmo vigor com o qual renascia no pátio do Diocesano daquele pesadelo que hoje leva o nome da Fundação.

Ao contrário do que a ignorância pensa: a vida é quem vence a morte.

Sobre Dilma pelo Ex-Marido - José do Vale Pinheiro Feitosa

Conheci Carlos Araújo e Dilma Roussef na militância do PDT nacional. O mais importante, não sou amigo deles, mas na convivência pública não eram pessoas superficiais, que fazem tipo. Acreditavam no que falavam, tinham base no que diziam e viviam para o que acreditavam. Durante a campanha eleitoral do primeiro turno não forcei a barra de ninguém sobre o voto, não pretendo fazer o mesmo agora, mas não poderei ficar omisso à onda de boatos da extrema direita envolvida no Golpe Militar de 64, na TFP e nas práticas errôneas da campanha adversária à da Dilma. Enquanto escrevia este abriu uma janela de e-mail avisando que acabara de receber um SPAM com um texto de Reinaldo Azevedo da VEJA parece que sobre o aborto. Por isso posto esta entrevista feita no Jornal O Globo com o Carlos Araujo ex-marido de Dilma:

Em casa nunca teve murro na mesa'

O advogado Carlos Araújo, de 72 anos, é só elogios à ex-mulher, Dilma Rousseff; inclusive sobre seu temperamento forte

ENTREVISTA
Carlos Araújo

casarão às margens do lago Guaíba, em Porto Alegre, as únicas reminiscências dos tempos de militância e da luta armada do casal Vanda e Max são quadros na parede com fotos do comunista Mao Tsé-Tung. A casa foi dividida pelos dois por 30 anos. Hoje, está tomada por fotos da filha dos dois, Paula, e pilhas de cartazes de propaganda da campanha da agora ex-mulher de Max, que, na verdade, se chama Carlos Araújo: Dilma Rousseff, a Vanda.

A rotina do advogado de 72 anos, que se levanta às 3h para ir ao escritório, onde defende causas de operários, em nada se parece com o glamour da vida de Dilma em Brasília. De hábitos simples, Carlos sofre de enfisema.

Vive acompanhado de dois cachorros e, atualmente, da ex-sogra, dona Dilma Jane, e de uma tia da candidata, dona Arilda. Apesar do tubo de oxigênio na sala e da proibição de fumar, não foi desautorizado pelos médicos a tomar uma cervejinha diária, “não muito gelada”.

Há dez dias, ele relembrou sua história com a ex-mulher, que acompanha da sala com dois telões de LCD — um para o noticiário e outro para os jogos de futebol.

Carlos diz que não ajuda na campanha por causa da doença, que o impede de suportar o clima seco de Brasília. A última vez que visitou a ex-mulher foi quando ela teve câncer, no ano passado. Ficou com ela uns 10 dias no início do tratamento. Em setembro, voltaram a se encontrar, quando ela esteve no Rio Grande do Sul: — Não faço nada na campanha. Gostaria muito de estar em Brasília, na retaguarda, ajudando em algo. Mas não posso.

Após a separação, no fim da década de 90, Dilma comprou um apartamento no mesmo bairro para que os dois continuassem próximos, por causa de Paula. Dilma não se casou novamente.

Carlos tem uma namorada, que diz dar-se muito bem com Dilma.

— Presidente tem essa coisa da primeira-dama. Se um dia a Dilma precisar, estarei a seu lado — diz Carlos.

Viveram 30 anos juntos e até hoje Carlos tem admiração inequívoca pela ex-mulher. O temperamento forte dela não é negado por ele. Mas “aqui em casa nunca teve esse negócio de dar murro na mesa”, diz ele sobre a fama da ex-ministra em Brasília. Em entrevista ao GLOBO, Carlos relembra o passado e diz acreditar na vitória de Dilma.

Maria Lima* e João Guedes
PORTO ALEGRE

O GLOBO: Quando e onde o senhor conheceu Dilma?

CARLOS ARAÚJO: Em 1969, no Rio, numa reunião. Ela era da Colina, e meu grupo não tinha nome. Com a fusão, virou o Var-Palmares. Ela tinha 19 anos e eu, 30. Na segunda reunião, já estava apaixonado. Um mês após, estávamos morando juntos.

Ela era linda, um espetáculo! Esse negócio que falam de amor à primeira vista, né?

O que mais chamou sua atenção em Dilma?

CARLOS: Ela ser tão jovem e tão entregue à luta política.

Uma inteligência muito forte e pujante. E sua beleza.

Que música marcou a relação?

CARLOS: Rita, do Chico Buarque.

Namorávamos, às vezes, no apartamento em que a gente ia, mas a gente não podia ficar por questão de segurança. Namorávamos em praças, bairros mais retirados. De vez em quando ali por Ipanema, Jardim de Alá.

Mas ela já era casada (com Claudio Galeno Linhares)...

CARLOS: Mas só formalmente, o casamento já estava se desfazendo, não conviviam mais, viviam foragidos.

Quando nos conhecemos, ela falou para o marido que íamos viver juntos. Eu e o marido dela ficamos amigos, militamos juntos. Ele foi para o exterior, se casou, teve filhos. Em 76, voltou e veio morar na minha casa. Eu o abriguei por um bom tempo.

Moraram os três nesta casa?

CARLOS: Eu e Dilma morávamos aqui. Ele veio com a mulher e os filhos.

Não tinha ciúmes?

CARLOS: Podia ter ciúmes de outra situação, não dele, cada um já tinha seu rumo. Sou um bom ex-marido. Falo bem da Dilma, não é? Não falo mal.

Nesses 30 anos de convivência, em que momentos ela era mais brava e mais delicada?

CARLOS: Não existe pessoa mais ou menos brava. Dilma sempre teve temperamento forte, é da personalidade dela. O que tirava ela do sério era deslealdade, falta de companheirismo, a pessoa não ter palavra, dar bola nas costas. Não sei como ela faz lá (em Brasília). Aqui em casa nunca teve esse negócio de dar murro na mesa.

Quem mandava na casa?

CARLOS: Nossos parâmetros não eram esses, de quem manda, não manda. Éramos companheiros.

Não era nosso estilo um mandar no outro. Foi uma bela convivência. Tivemos uma vida boa juntos, tenho recordação boa, não é saudade.

Como foram as prisões?

CARLOS: A dela foi em São Paulo.

Ela foi presa sete meses antes de mim. Eu estava no Rio.

Como ficou sabendo?

CARLOS: Quando ela foi presa, a primeira coisa que fiquei sabendo foi seu nome verdadeiro, que não sabia durante o ano que vivemos juntos. Naquele tempo, eles publicavam o nome, de onde era, filho de quem, logo em seguida. Soube que ela se chamava Dilma porque vi lá: filha de fulano, mineira. Até então, a única coisa que sabia dela era que era mineira. Pela regra de segurança, ninguém sabia nada de ninguém. Ela também não, sabia que eu era Carlos.

Se encontraram na prisão?

CARLOS: Fui para São Paulo.

Antes, ficamos incomunicáveis.

Era uma loucura! Tinha cartazes nas ruas, aeroportos, rodoviárias, com nossos nomes e foto escrito “procurados”. Depois que fui preso, passei por um lugar por onde ela já tinha passado, na Rua Tutoia, na tortura.

Depois fui para o Dops e para o presídio. Ela já estava no presídio, mas não nos vimos. Três meses depois, ia ser transferido para o Rio, me botaram num camburão e eu vi, de longe, que ela estava no outro camburão.

Íamos ser ouvidos no Rio e fomos para a frente do juiz. Nos abraçamos rapidamente e logo nos separaram. E só fomos nos ver de novo um ano depois, no presídio de Tiradentes, em São Paulo, onde tínhamos direito a receber visita da família juntos.

Três anos depois ela foi solta e o senhor não...

CARLOS: Sim. Ela foi a Minas, visitar os pais e veio morar nesta casa, com meus pais. Depois que fui solto, moramos juntos 30 anos.

O senhor foi para o presídio da Ilha da Pólvora..

CARLOS: Eu ficava na prisão e ela aqui. Não dava para fugir de lá, era uma ilha pequena. A gente não ficava na casa da pólvora. Só à noite. A prisão era a ilha.

Naquele momento, achava que ela ia chegar tão longe?

CARLOS: Ninguém achava, né? Não fazia parte dos projetos: ah, quero ser presidente! Não tinha ambição nenhuma. Ela queria se formar em economia e fazer política.

(Quando Lula a escolheu) Acho que ela estava no lugar certo na hora certa. E o Lula escolheu muito bem. Que presidente pode contar com uma pessoa como a Dilma, confiar cegamente que não vai ter bola nas costas? Ela tem o sentimento profundo da lealdade.

Foi difícil para ela passar por essa transformação? Plástica, cabelo, voz...

CARLOS: Não foi nenhum sacrifício.

Fui até enfermeiro dela quando fez a plástica. Dilma nunca se preparou para ser presidente e teve que encarar. A plástica foi bem, não foi aquela coisa exagerada, ela assimilou bem, acho que gostou.

E o guarda-roupa, o senhor acha que melhorou?

CARLOS: Está bom. Melhorou.

Antigamente, a Dilma era como eu. Sou atirado nas cordas. Ela também era meio atiradona mas, depois de um certo momento, ela tomou gosto. Gostou de se pintar. Gostou de se arrumar bem, de ir no cabeleireiro toda a semana, fazer as unhas.

O senhor é confidente dela?

CARLOS: Não. Sou amigo. Minha vida com a Dilma é uma vida não-política. Quando o Lula acenou para ela, ela veio conversar comigo e Paula. O que vocês acham? Ela não tinha dúvida, queria conversar. Disse que estava em condições, que ia se preparar da melhor forma possível.

Não titubeou, nem tinha receio.

Pelo menos, não revelou.

Aí veio a doença...

CARLOS: Nos pegou desprevenidos.

Quando ela falou a primeira vez, ficamos muito emocionados, sensibilizados, preocupados.

Mas ela disse: tudo indica que é benigno. Ela disse que tudo indicava que não era maligno, mas sentia energia de enfrentar a situação mesmo que fosse o pior. A gente só pensou em dar carinho e ser solidário.

Temeram pela campanha?

CARLOS: Não. Mesmo porque quando vieram os resultados, que era benigno, que era curável rapidamente, com equipe de bons médicos... Não era maligno.

Ela fez quimioterapia para cortar aquele quisto, para não se tornar maligno.

O que o senhor sente ao ver na internet que a Dilma é uma perigosa ex-terrorista?

CARLOS: É a baixaria dos que apoiavam a ditadura para prejudicá-la, para ganhar no tapetão.

O que ela tem de perigosa? A Dilma nunca pegou em armas.

Não era o setor dela.

E qual era o setor dela?

CARLOS: Era o mais político, de organizar movimentos, preparar o pessoal, fazer propaganda.

Desde quando pegar em armas é terrorismo? A gente tem orgulho do que viveu, era uma jovem corajosa, desprendida, entregando sua juventude, sua dor. Foi para a luta achando que ia morrer.

Muita coisa que fizemos foi equivocado politicamente, tudo bem. Mas isso é outra coisa.


TODOS VAMOS AO TEATRO!!!

Oi, gente!
Fiquem de olho na maior agenda de espetáculos do Nordeste!!!



A COMÉDIA DA MALDIÇÃO, Cia. Cearense de Teatro Brincante - Acopiara-CE (dia 15 de out.), Juazeiro do Norte-CE (dia 30 de out.) e Crato-CE (dia 11 de nov.).
O PECADO DE CLARA MENINA, Cia. Cearense de Teatro Brincante - dia 12 de novembro, em Crato-CE.

2ª GUERRILHA DO ATO DRAMÁTICO CARIRIENSE - de 5 a 27 de novembro de 2010, no Teatro Rachel de Queiroz (palco e arena), Crato-CE - A maior mostra do teatro cearense!!! 43 espetáculos de teatro e dança (a programação oficial será divulgada amanhã). O Cariri mostra a sua arte e reafirma sua identidade!!!

Beijos Brincantes!!!

Cacá Araújo
(88) 8801.0897 / (88) 9960.4466 / (88) 3523.7430

Juazeiro lança projeto Uma Biblioteca em Cada Comunidade

O projeto Uma Biblioteca em Cada Comunidade será lançado, no dia 15 de outubro, às 19h, no Pólo de Atendimento do Bairro João Cabral, pelo Prefeito de Juazeiro do Norte, Manoel Santana, e pelo Secretário de Cultura, Fábio Carneirinho. Na oportunidade será inaugurada a primeira Biblioteca Comunitária denominada de Padaria Espiritual Enock Rodrigues, com um acervo de mais de três mil livros. “Esta será um protótipo para as 19 bibliotecas que serão criadas pela Administração até o Centenário de Juazeiro. A Secretaria de Cultura pretende, até o final do ano, criar mais seis, nas seguintes localidades: bairros Vila Nova, Frei Damião, Parque Antônio Vieira, Sítio Gavião, ONG Juriti e Socorro”, enfatiza Franco Barbosa, Assessor Técnico da Secretaria de Cultura, autor do projeto.
Os livros foram doados pela Fundação Enock Rodrigues, através de Elmano Rodrigues, que se fará presente à abertura dessa primeira biblioteca. A seleção do acervo para cada comunidade está sendo realizada pela Empresa Junior da Universidade Federal do Ceará, com os alunos do curso de Biblioteconomia. Uma parte das 12 toneladas de livros doados pela Fundação será destinada ainda aos sítios Malhada e Assentamento 10 de Abril, em Crato, como também a comunidades de Barbalha, Antonina do Norte, Mauriti e Caririaçu.
Neste sentido, Fábio Carneirinho está convidando você e sua família para se fazer presente ao evento, e solicita a todos doação de livros para as próximas bibliotecas, não importa a quantidade, pode ser um livro e pode ser uma caixa, ou mais. Dê um presente a Juazeiro neste Centenário.

Centro Cultural BNB Cariri: Programação Diária

Dia 12, terça-feira

CRIANÇA E ARTE - Especial Dia das Crianças

Artes Integradas - ARTE RETIRANTE
Local: Associação Comunitária Partilhando Vida - ACPVIDA (Juazeiro do Norte-CE)

8h Comemoração Dia das Crianças. Série de oficinas e brincadeiras para crianças de comunidades carentes.

10h Bibliotequinha Virtual. Instrutora: Janaina Negreiros. 240min

10h Escola de Cultura Especial (Creche São Miguel) - Visita dos alunos da Creche São Miguel ao Centro Cultural BNB Cariri.

10h30 Esculturas com balões - Cia Pirralhos (Juazeiro do Norte-CE)

Música Especial
11h Banda Tabua de Pirulito (Crato) - Com um repertório que mescla desde o que foi sucesso nas décadas de 1980, 1990 e composições próprias, a banda traz um show repleto de músicas infantis e muita alegria pra criançada. 60min

11h Pintura de Rosto - Bete Gomes (Juazeiro do Norte-CE)

12h30 Teatro Infantil: Tio G. (Juazeiro do Norte-CE). Num encontro inusitado o Clown Magic (Tio G ) encanta a platéia com sua ingenuidade, técnica e muita graça. Por meio de um show de ilusionismo e humor misturando atrapalhadas, mágicas clássicas com criações próprias. 50min.

14h Bibliotequinha Virtual. Instrutor: Gilvan de Sousa. 240min.

14h Teatro Infantil: Maria Adormecida. Grupo Marias (Fortaleza - CE) Era uma vez uma maldição e um desejo quase incontrolável de uma princesa, que não podia, mas queria ser dona de sua própria historia e para isso saiu atrás de sua quarta fada madrinha. Era uma vez uma princesa chamada Maria. 60min

15h Oficina de Arte: Arte com Dedoches.Francisco Teixeira (Juazeiro do Norte -CE) A oficina consiste na criação de personagens que ganham vida a partir da imaginação e movimentação dos dedos. 90min.

16h Teatro Infantil: Maria Adormecida. Grupo Marias (Fortaleza - CE). 60min

Historia/Patrimônio - Tradição Cultural
Local: Praça Pe. Cícero.

17h Apresentação da Banda Cabaçal da Paz (Juazeiro do Norte - CE) e do Reisado Mirim São Miguel (Juazeiro do Norte - CE). 60min

CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE - CARIRI
Rua São Pedro, 337 - Centro - Juazeiro do Norte - Ceará - CEP: 63030-210
Tel: 88- 3512 2855 fax: 88 3511 4582