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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

FRANCIOLLI LUCIANO NO FESTIVAL CURTA CANOA 2010



"MATANDO A FOME", FILME DO ATOR, DRAMATURGO E CINEASTA FRANCIOLLI LUCIANO, PARTICIPA DO FESTIVAL CURTA-CANOA 2010. Foto: Jackson Bantim


O terceiro dia do sexto Festival Latino-Americano de Curta-Metragem de Canoa Quebrada – CURTA CANOA, segunda-feira (20) contará com sete vídeos e quatro filmes na Mostra Competitiva. A programação acontece no Polo de Lazer de Canoa Quebrada a partir das 19h, com Cine Jornal, seguido da Mostra Competitiva, às 19h30.


SEGUNDA-FEIRA (20)

Nesta segunda-feira, serão exibidos os seguintes VÍDEOS: Camila e o Espelho (BA), de Amadeu Alban; Os Anjos do Meio da Praça (SP), de Ale Camargo e Camila Carrossine; Matando a Fome (CE), de Franciolli Luciano; Olhar de João (GO), de Mariley Carneiro; Leônia – Uma Cidade Invisível (SP), de Márcia Correa, Mercedes Guarnier e Rodrigo Campos; 7:30 (RJ), de Bruno Laet; e O DJ do Agreste (AL), de Regina Célia Barbosa.

Na categoria FILMES serão exibidos: Ave Maria ou Mãe dos Sertanejos (PE), de Camilo Cavalcante; Pão com Mortadela (SP), de Marcos Mello e Georgina de Castro; O Filme mais Violento do Mundo (MG), de Gilberto Scarpa; e Quando a Chuva Chegar (PA), de Jorane Castro.


TERÇA-FEIRA (21)

Na Mostra Competitiva de VÍDEOS serão exibidos na terça-feira, 21: Bucaneiro (RJ), de Juliana Milheiro; Cheirosa (MG), de Carlos Segundo; Todos São Francisco (CE), de Nany Oliveira; Garoto Barba (PR), de Christopher Faust; Inverno (RJ), de Mikael Santiago; Ao Meu Pai com Carinho (SP), de Fausto Noro; Reminiscências (PR), de Augusto Canani.

Na categoria FILMES: Quando as Cores Somem (SP), de Luciano Largares; Senhoras (DF), de Adriana Vasconcelos; O Som do Tempo (CE), de Petrus Cariry; Amigos Bizarros do Ricardinho (RS), de Augusto Canani.


O VI Festival Curta Canoa acontece até o sábado, dia 25 de setembro, com programação gratuita. Patrocinadores: BNB, COELCE e FAZAUTO. Apoio Cultural: CTAV - Centro Técnico Audiovisual, SEBRAE/CE, ISACC, Prefeitura Municipal de Aracati e Asdecq. Este projeto é apoiado pela Secretaria de Cultura do Estado do Ceará.

Os tucanos podem mudar as penas? - José do Vale Pinheiro Feitosa

James K. Galbraith, é um economista americano, nascido em janeiro de 1952, filho do renomado economista John Kenneth Galbraith e Catherine Atwater Galbraith e irmão do diplomata Peter E. Galbraith. Normalmente escreve no ambiente universitário e para publicações liberais (cuidado que isso é outra coisa por lá, não traduz os Chicagos Boys daqui) sobre economia. Como título é professor da Lindon B. Johnson School of Public Affairs, Universsity of Texas at Austin e é o catedrático do Levy Economics Institute do Bar College.

O economista esteve na semana passada pelo Brasil, elogiou o desenvolvimento social nele e na América Latina e destacou que o Brasil, nos últimos dez anos (atenção tucanos tem dedo de vocês aí) “

Criou um sistema financeiro com inúmeras alternativas aos bancos comercias e completou o ciclo de circulação econômica, aumentando o poder de compra das classes mais pobres. E isso funciona.
” Atenção existe muitas alternativas ao petismo e os tucanos não precisam cair no neoliberalismo furibundo com horror ao progresso dos pobres e aos aposentados. O Economista vai mais além e diz: “Há dois países no mundo nos quais você vê um mercado de redução da pobreza extrema: a China é um e o Brasil é outro. A situação da China se aplica apenas a ela.”


Acrescenta que no caso do Brasil a situação foi muito interessante, que “O Brasil fez isso sob uma democracia funcional, construído sobre princípios sociais essencialmente democráticos que têm sido atacados ininterruptamente por ideólogos neoliberais nos ultimo 30 anos. Ainda assim, aqui observamos, às sombras do modelo econômico da última década, um exemplo de que essa política acarretou um progresso social indiscutível e, mais do que isso, parece ser bem popular. A população tem aceitado e essa, a meu ver, é a coisa certa a se fazer. É impressionante. Funciona e é algo que deve ser compreendido pelo resto do mundo. Em toda a minha vida, esta é a primeira vez que o resto do mundo está olhando para a América do Sul e para o Brasil como exemplo de algo que funcionou.”


A vitória eventual da Dilma não é o fim da picada para forças mais progressistas que queiram ser isso. Que não acredite em história da carochinha e que tenha coragem de vencer os “coronéis” do “venha a nós o vosso reino e ao vosso nada”. Vejam com que clareza um economista americano, nascido, criado e vivido por lá diz do que seja o capitalismo americano:

Particularmente nos EUA existe, no momento, um discurso político com uma tendência para descrever o país como liberal e com um mercado livre, no sentido da economia capitalista européia. Isso é uma besteira. Não corresponde aos EUA no qual a população vive. O grande capitalismo liderado pelos bancos e instituições financeiras entrou em colapso em 1929.

A partir do início dos anos 30 o país foi reconstruído, tornando-se totalmente diferente, com um modelo que tinha um forte elemento de companhias privadas, mas no qual instituições cruciais foram estabelecidas por autoridades públicas, pelo New Deal. Nós temos a previdência social, a administração pública de trabalho, o conselho de monitoramento, a autoridade de Tenesee Valley, as indústrias públicas de administração, e poderíamos continuar conversando por muito tempo sobre como o país foi construído nas décadas de 1930 e 1940. Isso levou a um período de prosperidade relativamente estável durante os anos de 1950 e 1960, até chegar à década de 1970.

O que aconteceu depois disso foi um esforço feito por Reagan, e particularmente por Bush (filho), de estabelecer o mundo que existia antes de 1929. Ter um país no qual o verdadeiro poder estava nas mãos do setor financeiro privado. Nessa escolha, existem duas realidades: a primeira é que haverá uma ascensão e queda muito rápidas. E a outra é que eles ainda não desmembraram as instituições existentes dos anos 1930 aos 1960. Então ainda temos previdência social, MedCare... ainda temos grandes instituições que estabilizam a economia e que funcionam. Essa é a razão para a crise não ter sido tão violenta quanto a de 1929. A taxa de desemprego chegou a 10% e não a 25%. O que é chamado de capitalismo não tem sido capitalismo. Esse, ao longo da minha vida, eu não conheci.”

Quem quiser deixar para os petistas a hegemonia do progresso social brasileiro que deixe. Mas acho que existem modelos que podem avançar ainda mais e qualquer partido sério, voltado para o interesse do povo brasileiro pode fazê-lo. Não com coronéis, mas com o povo. Abaixo as idéias congeladas, vivam os jovens ousados das ruas do Cariri.

Caetano Veloso chama Lula de "golpista" e Serra de "burro"

O compositor e cantor Caetano Veloso classificou como "golpista" a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao dizer que é preciso extirpar o DEM da vida pública nacional. Já o candidato à presidência, José Serra (PSDB), para o músico é "burro", por ter tentado associar seu nome ao do petista no início do horário eleitoral.

As declarações do artista - que já manifestou preferência pela candidata Marina Silva (PV) e apareceu no programa do partido pedindo votos para ela - foram dadas em entrevista à uma emissora de rádio em Santo Amaro, onde esteve para comemorar o aniversário de 103 anos da mãe, Dona Canô.

"Não pode. O povo brasileiro não pode ouvir isso (Lula dizer que o DEM deve ser extirpado) e não reclamar. E se uma pessoa da imprensa reclamar vem um idiota dizer que a imprensa é golpista. Golpista é dizer que precisa destruir um partido político que existe legalmente. O presidente da República não tem o direito de dizer isso", criticou Caetano.

O cantor cobrou, ainda, explicações sobre a quebra ilegal de sigilo fiscal na Receita Federal, que atingiu pessoas ligadas ao PSDB e a José Serra. E exaltado, também criticou Serra por ter tentado vincular sua imagem à do presidente. "Serra é um idiota que apareceu com Lula, querendo dizer que tá do lado, que é igual a Lula. É burro", afirmou o artista baiano.

Questionado sobre o atual momento político, Caetano disse enxergar risco de um populismo perigoso em torno do presidente Lula e sua candidata Dilma. "É como se fosse assim uma população hipnotizada. As pessoas não estão pensando com liberdade e clareza", analisou.

Para ele, a aprovação a Lula é acrítica e isto é um atraso que remete aos anos 40 e 50, quando a América Latina teve lideranças populistas como Getúlio Vargas no Brasil e Perón (Juan Domingo Péron) na Argentina. "É um atraso. O Brasil não podia estar mais nessa", concluiu.

Fonte: Agência A Tarde, através de Terra

Serra pode ser "humilhado" nas urnas, diz jornal espanhol

Uma reportagem na edição desta segunda-feira do jornal espanhol El País afirma que o candidato à presidência pelo PSDB, José Serra, conduziu uma campanha eleitoral "suave" e "totalmente errada" e que o político corre o risco de sofrer uma "derrota humilhante" nas urnas.

No texto intitulado "A surpreendente queda de José Serra", a enviada especial do El País a São Paulo, Soledad Gallego-Díaz, escreve que competir com a herdeira política do presidente Lula, Dilma Rousseff (PT), sempre foi uma "tarefa difícil", mas que Serra complicou sua situação por cometer muitos erros e passou de "grande favorito a futuro grande perdedor".

"Serra, de 68 anos, o bem-sucedido governador de São Paulo que passou toda sua vida se preparando para este dia e este cargo, pode enfrentar agora não só um fracasso eleitoral, como o fim de toda a sua carreira política", escreve a correspondente.

A reportagem do El País lista algumas das críticas à campanha de Serra que partiram de dentro do próprio PSDB. Segundo o jornal, o governador teria adotado uma campanha "suave" e "totalmente errada", evitando fazer oposição direta e críticas mais duras ao "presidente mais popular da história".

Serra inclusive chegou a usar a imagem de Lula em seus programas eleitorais. O jornal afirma que Serra é criticado por tentar se mostrar como "o verdadeiro herdeiro político de Lula", em vez de utilizar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na sua campanha.

O jornal também critica o primeiro slogan da campanha de Serra - "O Brasil pode mais" - considerado neutro demais. O El País afirma que alguns dirigentes do PSDB estão mais preocupados com o resultado da campanha eleitoral para os governos de Minas Gerais e São Paulo, com as candidaturas de Antonio Anastasia e Geraldo Alckmin.

Já a campanha de Serra concentra seus esforços nos últimos dias de campanha para tentar ganhar fôlego com os escândalos que levaram à demissão da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, auxiliar próxima de Dilma Rousseff na época em que a petista era ministra.

Fonte: Terra