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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

STF suspende análise de exigência de dois documentos para votar

Débora Santos e Fábio Tito
Do G1, em Brasília

Ministro Gilmar Mendes, do STF, durante sessão plenária nesta quarta (29) (Foto: José Cruz/ABr)

O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu o julgamento de ação sobre a obrigatoriedade de apresentação de dois documentos para votar no dia da eleição devido a um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. Ele disse que pretende levar o processo novamente ao plenário nesta quinta-feira (30).

A obrigação foi questionada pelo PT em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). A determinação de apresentar dois documentos na hora de votar foi fixada pela minirreforma eleitoral, aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado.

A suspensão do julgamento aconteceu quando já havia maioria pela derrubada da exigência. O placar era de 7 a 0. Já haviam votado pela derruba da exigência os ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Marco Aurélio e Ayres Britto, além da relatora do processo, Ellen Gracie.

Em seu voto, a relatora defendeu a exigência da apresentação de documento de identificação. “Estou convicta de que a norma jurídica contestada estabeleceu, na verdade, a obrigatoriedade de apresentação de um documento oficial de identificação com foto. A presença do título eleitoral, que é praxe, não é tão indispensável quanto a identificação por fotografia”, afirmou a ministra.

O presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, acompanhou o voto da relatora e sugeriu ampliar a proposta para permitir que o eleitor pudesse votar apenas com o título, caso fosse corretamente identificado pelo mesário no momento da votação.

Apesar da maioria formada para flexibilizar a norma, o pedido de vista de Mendes provocou discussão entre os ministros, que consideraram a proximidade das eleições.

“É uma lei que está em vigor desde 2009 e o pedido foi colocado agora. A que tipo de manipulação a gente está sujeito nesse tipo de provocação? Veja que se teve tempo para discutir isso no âmbito do Congresso Nacional , do TSE, que alçou uma propaganda, e agora se discute isso”, afirmou Mendes.

São Paulo e outros quatro Estados liberam bebidas no dia da votação

O Estado de São Paulo não terá a chamada "lei seca" eleitoral --proibição de venda e consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos-- no próximo dia 3.

A Secretaria de Segurança prometeu, porém, reforçar o policiamento no dia do pleito. Em 2008, a medida também não vigorou.

Outros quatro Estados (RJ, RS, SC e BA), também abandonaram a "lei seca".

Já em nove unidades da federação ela vale: DF, MG, ES, CE, PE, RN, MS, AC e RR.

No TO, em MT e em RO, a definição está a cargo de juízes eleitorais em cada município.

Os outros Estados não informaram ou ainda não decidiram se terão a "lei seca".

Os horários de vigência da proibição variam em cada local. As portarias, em geral, não impedem que o eleitor beba em casa.

Fonte: Folha.com

"Sucessão geracional"

Eliane Cantanhêde
Folha.com

A eleição ainda nem acabou, e o Datafolha reabre a possibilidade de haver segundo turno, mas Aécio Neves já fala como líder do que seria, digamos, a nova oposição que vem por aí, caso se confirme a vitória de Dilma Rousseff.

Aécio tem razão quando diagnostica uma "sucessão geracional" no PSDB. Fernando Henrique é o venerável do partido, José Serra enterra o sonho presidencial, Tasso Jereissati demonstra um certo cansaço político, Mário Covas, Franco Montoro e José Richa morreram. A fila anda.

Agora, é a vez dos "jovens" Geraldo Alckmin, que deve vencer no primeiro turno em São Paulo, Beto Richa, mesmo perdendo no Paraná, e o próprio Aécio, que vai ter uma das principais vitórias desta eleição, irá disputar a presidência do Senado e assumir quase que naturalmente a liderança tucana. Ele é o político mais hábil e de maior potencial de sua geração.

O problema é como será esse tal PSDB renovado e como será essa tal de oposição aos frangalhos, com o DEM e o PPS a caminho do ocaso. A grande vantagem de Aécio é que ele não tem fronteiras, tem abertura e diálogo com todos. A grande desvantagem é que talvez isso seja excessivamente suave diante do jogo bruto de um lulismo sem limites, com a perspectiva de se instalar por 20 anos no Planalto e disposto a se entranhar eternamente pela máquina pública, inclusive com seus Waldomiros e Erenices.

A primeira disputa tucana pós-eleição poderá ser entre Alckmin, por São Paulo, e Aécio, por Minas. Os dois não são de radicalizações e é possível que se entendam, atraindo juntos os aliados e ex-correligionários que foram ficando pelo caminho, a começar de Ciro Gomes, que pode trazer uma banda do PSB anti-Eduardo Campos, e de César e Rodrigo Maia, que vão precisar de uma bóia para o naufrágio do DEM. Isso fortaleceria o "novo PSDB" no Rio e no Nordeste.

A dúvida é quanto a liderança de José Serra, que tem passado, uma bonita história, é um homem público respeitado pela direita, pela esquerda e pelo centro e era, de fato, o candidato natural para a eleição de 2010. Mas... tem um temperamento incompatível com verdadeiros líderes. Políticos agregam, Serra desagrega. Políticos compõem, Serra rompe.

Passada a eleição, Dilma e Serra vão ter de conversar. Mas é bastante possível que o principal canal da oposição com um eventual governo Dilma seja Aécio. Para o governo, ótimo. Para a oposição, um perigo. É aí que se vai saber exatamente até que ponto Aécio é oposição, confirmando até que ponto eram verdadeiros os "boatos" de que há tempos ele é um amigável interlocutor dele.

Quanto à ida de Aécio para o PMDB, não faz o menor sentido. Logo agora, que o PSDB está caindo de maduro no colo dele?

Eliane Cantanhêde é colunista da Folha, desde 1997, e comenta governos, política interna e externa, defesa, área social e comportamento. Foi colunista do Jornal do Brasil e do Estado de S. Paulo, além de diretora de redação das sucursais de O Globo, Gazeta Mercantil e da própria Folha em Brasília.

Pesquisa Ibope aponta Dilma com 50% e Serra com 27%

Robson Bonin
Do G1, em Brasília

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (29) em Brasília mostra a candidata do PT, Dilma Rousseff, com 50% das intenções de voto e o candidato do PSDB, José Serra, com 27% na corrida eleitoral pela Presidência da República. Marina Silva (PV) tem 13%, segundo o levantamento, encomendado ao instituto pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Brancos ou nulos são 4%. Não souberam ou não responderam, 4%. Os demais candidatos juntos somaram 1% das intenções de voto.

No cálculo de votos válidos, no qual a taxa de votos brancos, nulos e indecisos é excluída, Dilma tem 55% contra 30% de Serra e 14% de Marina. “Nesse cenário, a eleição se resolve no primeiro turno”, diz o diretor operacional da CNI, Rafael Lucchesi.

Segundo turno
Em um eventual segundo turno entre Dilma e Serra, a candidata do PT teria 55% contra 32% do tucano. Brancos e nulos somariam 7%. Já em uma disputa de segundo turno envolvendo Dilma e Marina, a petista teria 56% contra 29% da candidata do PV. Brancos e nulos seriam 8%. No cenário entre Serra e Marina, o candidato tucano teria 43% contra 35% de Marina e os votos nulos ou brancos somariam 12%.

Se ganhar no 1º turno, Dilma terá pouco ganho político, diz FHC

DA REUTERS

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) avalia que uma eventual vitória da petista Dilma Rousseff já no primeiro turno da eleição presidencial pode não lhe trazer os ganhos políticos que normalmente vêm com um resultado desse tipo.

Para FHC, isso se daria porque a eleição de Dilma no próximo domingo seria mais uma vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva do que dela mesma. Além disso, argumentou, o escândalo envolvendo Erenice Guerra, que era secretária-executiva da Casa Civil quando Dilma era ministra da pasta, também cobrará seu preço.

O ex-presidente fez questão de ressaltar, porém, que acredita que a eleição terá um segundo turno entre Dilma e o candidato de seu partido, José Serra.

"Em condições normais, a vitória no primeiro turno dá muita força política ao novo presidente e torna seu apoio político no Congresso mais fácil", disse FHC.

"No caso da Dilma é um pouco diferente, pois os votos não são dela, mas do Lula. Não sei se a vitória compensará o desgaste ocorrido com os últimos escândalos, especialmente o da Erenice, tão próxima dela", acrescentou.

Segundo as pesquisas de intenção de voto, existe a possibilidade de Dilma liquidar a eleição presidencial já no domingo.

O ex-presidente admitiu, no entanto, que o quadro projetado por ele para o caso de uma hipotética vitória da petista no primeiro turno pode mudar dependendo do desempenho dela à frente do governo.

"Tudo dependerá de Dilma exibir qualidades de negociadora que até hoje não demonstrou. Veremos."

Eleito presidente em 1994 e reeleito quatro anos depois, FHC venceu as duas eleições no primeiro turno. Ambas as vezes tendo Lula como principal oponente.

COMPOSITORES DO BRASIL


“E eu, pra não morrer de tristeza
me sento na mesma mesa
mesmo sabendo quem és...”
(Pra não morrer de tristeza)

JOÃO SILVA

Por Zé Nilton

“João Silva nasceu em Arcoverde. Aos sete anos já tocava pandeiro e cantava em rádios no Recife. Aos quinze, por dores do mal d’amor, foi para o Rio de Janeiro tentar a fama. para um dia voltar e dizer à Iracema; “Tá vendo o que perdeu ?”. E voltou. Foi á sua casa. Ela veio, ficou na porta, ele falou-lhe: “Tá vendo o que você perdeu?” Calada estava, calada ela ficou. Mestre João me falou que lhe veio um nó angustial nos “grugumilhos”. Passado um tempo, Iracema balbuciou: “Vou ali beber água.” Não mais voltou. Naquele fatal momento nasceu: “ ... “Bebeu água foi simbora / nem se despediu de mim.”

Este é o Mestre João Leocádio da Silva. O mais profícuo, fiel e leal parceiro de Luiz Gonzaga. Nos idos de 1988, Gonzaga ia fazer um show no Canecão. Um crítico “alma sebosa”, do Rio de Janeiro, escreveu no jornal que aquela música de paraibas ia conspurcar o templo sagrado do samba. Gonzagão se “arretou”: “João, vamos dar uma pisa nesse “fela”. João retrucou: “Não, Gonzaga, vamos fazer isso com música”!. Seu Luiz não titubeou. Chamou o grande Geraldo Azevedo e, no LP “Ai Tem”, ambos cantaram “Taqui Pá Tu”, onde os dois craques “dixeram de um tudo” contra aquele beócio. No final da canção Gonzaga fala: “...Sabe, Geraldinho, o que esse cabra é, ele é um fela...”

Eis um tantinho de João Silva, que mostro aos caros leitores. Aos setenta anos, vivendo em Aracaju, ainda produzindo bem, um pouco magoado com Pernambuco, João Silva compôs, para Seu Luiz , desde 1964 (LP Sanfona do Povo, Não Foi Surpresa, de João Silva e João do Vale)até 1989 (onde canta com Gonzaga, no LP Alvorada Nordestina, da autoria dos dois, Vamos Chegando), sem esquecer de “Vou Te Matar de Cheiro”, no LP do mesmo nome, composta pelos parceiros e em homenagem à Edelzuita, último amor do Rei. No show final e inesquecível de Gonzagão, no Teatro Guararapes, sempre a segunda parte de cada música era cantada por João, a pedido de Lua, cujas forças estavam se exaurindo.

Não existe na Música Popular Nordestina e talvez na MPB, quem tenha maior quantidade de músicas gravadas por diversos artistas (mais de duas mil), do que Mestre João. Vejamos alguns: Gérson Filho, Severino Januário, Zé Gonzaga, Chiquinha Gonzaga, Joquinha Gonzaga, Ary Lobo, Marinês e Abdias, Dominguinhos, Joãozinho do Exú, Quininho de Valente, Novinho da Paraíba, Pinto do Acordeon, Cremilda, Elba Ramalho, Cirano, Trio Nordestino, Alcione, Beth Carvalho, Flávio Leandro, Flávio José, Genival Lacerda, Núbia Lafayette, Ney Matogrosso.

Aliás, para compor, João é multifacetado. O hino da boemia nordestina, sem dúvida, é Pra Não Morrer de Tristeza, supra sumo do samba de latada, que Mestre João chama “samba apracatado”. Mas ele compõe, além de todo tipo de forró, merengue, bolero, guarânia, lamento, toada, carimbó, como se pode ver no Lp “Mixto Quente”, que ele gravou em 1979.

Um grupo de pessoas, que amam a música nordestina, em parceria, chamaram Mestre João Silva, para resgatar-lhe vida e obra. Quando aceitou, João citou versos de Nélson Cavaquinho, sambista como ele: “... Quem quiser fazer por mim / que faça agora...” O projeto chama-se MESTRE JOÃO SILVA - PRA NÃO MORRER DE TRISTEZA - O MAIOR PARCEIRO DE LUIZ GONZAGA. Na tarefa estão engajados este escriba que vos fala, Roberta Jansen, Rinaldo Ferraz, Herbert Lucena, a gravadora A FÁBRICA, Mávio Holanda, Jr. do Bode e esperamos a necessária ajuda das autoridades culturais. Certamente contaremos com o apoio desta Folha de Pernambuco, para lançar luz sobre o mais popular compositor pernambucano vivo.

Pra finalizar, só mesmo trazendo, aqui, a letra de “Flor de Croatá’, de Mestre João, que o grande Flávio José considera como a música que ele mais gosta de cantar: “ Vou bater porta /Pra quem abusou de mim /Esse meu rosto triste /Não nasceu assim /Era bonito que nem flor / De Croatá/ E então zangado/ Era danado pra cheirar/ Tinha alegria /Que jorrava noite e dia / Mas se excedeu / Pra um tal malvado/ De um amor/ Que não deu gosto/ Só deu desgosto/ E tudo em fim/ Foi até bom/ Que me ensinou a ser ruim.”
Texto de José Maria Almeida Marques, poeta pernambucano. Transcrito de http://www.enciclopedianordeste.com.br/nova339.phpda

Nesta quinta um pouquinho da obra desse mestre da Música Popular Brasileira no Programa Radiofônico Compositores do Brasil.

Quem ouvir verá

Na Sequencia:

TOCADOR RUIM, de João Silva e Zé Mocó com Dominguinhos e Luiz Gonzaga
ESTOU ROENDO SIM, de João Silva e Anatalicio com Trio Nordestino
DEIXA A TANGA VOAR, de João Silva e Luiz Gonzaga com Luiz Gonzaga
DE FI A PAVI, de João Silva e Oseinha com Virgilio
AMIGO VELHO TOCADOR, de João Silva Zé Mocó com Marinês
DANADO DE BOM, de João Silva e Luiz Gonzaga com Luiz Caldas
TOQUE SANFONEIRO, de João Silva com João Silva
CORAÇÃO MALUVIDO, de João Silva e Pedro Maranguape, com Ary Lobo
PRA NÃO MORRER DE TRISTEZA, de João Silva, com Ney Matogrosso
VIVA MEU PÁDIM, de João Silva e Luiz Gonzaga com Luiz Gonzaga e & Benito di Paula
PAGODE RUSSO, de João Silva e uiz Gonzaga com Zeca Baleiro


COMPOSITORES DO BRASIL
Rádio Educadora do Cariri
Quintas-feiras, de 14 às 15 horas
Pesquisa, produção e apresentação de Zé Nilton

Quinteto Leão do Norte fará apresentação em Crato no dia 1º de outubro

Bancários decidem entrar em greve em 24 Estados e no DF a partir desta quarta

Os bancários decidiram entrar em greve em 24 Estados e no Distrito Federal por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira (29). A categoria rejeitou a proposta de reajuste salarial dos bancos de reposição da inflação (4,29%). A decisão foi tomada em assembleias pelo país na noite desta terça. A categoria exige aumento real dos salários, e não apenas a reposição.

"As decisões das assembléias demonstram a indignação dos bancários com a postura intransigente dos bancos", afirmou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "Com os lucros de R$ 21,3 bilhões obtidos somente por cinco bancos no primeiro semestre deste ano, é possível o atendimento das demandas da categoria e garantir melhor qualidade de vida", reclamou.

"Os banqueiros empurraram os bancários à greve. As instituições financeiras não apresentaram aumento salarial acima da inflação, apesar do crescimento econômico do país e do excelente resultado dos bancos, que lucraram em média 29% mais do que o ano passado'" afirmou Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Os bancários informaram que entregaram a pauta de reivindicações no dia 11 de agosto. Os bancários querem aumento de 11%, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e pisos maiores, além de auxílio-educação para todos e melhores condições de saúde.

São 460 mil bancários no Brasil, sendo 130 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. A próxima assembleia será realizada na sexta-feira, 1º de outubro, a partir das 16h.

No ano passado, os bancários iniciaram uma greve no final de setembro que durou 15 dias. Os funcionários da Caixa, no entanto, esticaram a paralisação por 28 dias.

ALTERNATIVAS
Os bancos não se manifestaram ainda sobre a paralisação.

Em geral, no entanto, a Fenaban (Federação Nacional de Bancos) indica alternativas para pagamentos de contas, como pelas centrais telefônicas dos bancos.

Os clientes que tiverem dificuldades em pagar contas nas agências também podem recorrer aos canais de atendimento remoto, como os caixas eletrônicas e os correspondentes não bancários como casas lotéricas, farmácias, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.

Para quem tem acesso, os bancos ainda oferecem o serviço na internet.

Fonte: Folha.com

Cid Gomes é questionado sobre viagem a Nova York em debate no Ceará

Em debate morno entre os candidatos ao governo do Ceará na noite desta terça-feira (28), o candidato à reeleição Cid Gomes (PSB) foi o principal alvo de crítica dos adversários.

Segundo colocado nas pesquisas, o ex-governador Lúcio Alcântara (PR) voltou a perguntar quem teria pago uma viagem de jatinho que Cid fez com a família ao exterior. O mesmo questionamento foi feito na semana passada em debate promovido pela Folha e Rede TV!

A viagem a que se referiu Alcântara é exibida em um vídeo que começou a circular na internet na semana passada. Cid e o irmão Ciro Gomes aparecem dentro de uma limusine e de um avião a jato em uma viagem de férias para Nova York. Na resposta, Cid afirmou que o vídeo é uma "montagem" e negou que o passeio tenha sido pago com recursos públicos.

"Sempre que viajei de férias, quem pagou minhas despesas fui eu. Sempre que viajei a trabalho, quem pagou foi, naturalmente, o estado. Se o senhor tem alguma acusação, faça na justiça", afirmou o governador.

Cid, que aparece nas pesquisas com chance de vitória em primeiro turno, também foi criticado devido aos valores arrecadados por sua campanha no estado. De acordo com dados parciais do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Cid aparece em terceiro lugar no ranking entre os candidatos a governador com maior arrecadação.

O montante de R$ 13,5 milhões, que considera valores arrecadados pelo candidato e pelo comitê financeiro, só é superado pela arrecadação de Antônio Anastasia (PSDB) em Minas Gerais e Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo.

"Isso é um escândalo", afirmou a candidata Soraya Tupinambá (PSOL). O ex-governador Lúcio Alcântara (PR), segundo colocado nas pesquisas, defendeu o financiamento público na campanha. "Há necessidade de uma reforma política para aparar os pontos que tornam desigual a competição política", afirmou.

A transposição do rio São Francisco e as obras da Transnordestina também foram alvo de crítica dos adversários, mas defendidas em seguida por Cid em resposta aos concorrentes. "A transnordestina é uma das maiores obras do governo Lula aqui no Ceará", afirmou o governador.

Nos três primeiro blocos, não houve menção às denúncias de desvio de recursos públicos na gestão de Cid Gomes. A informação, divulgada pela revista "Veja" há duas semanas, de que o atual governador e candidato à reeleição Cid Gomes (PSB) teria participação no esquema vem sendo amplamente divulgada pelos adversários na propaganda eleitoral.

Fonte: Folha.com

'Lennon NYC' conta a história do ex-Beatle em Nova York

No próximo dia 9, John Lennon completaria 70 anos
O casal Yoko Ono e John Lennon (Brenda Chase/Getty Images)

Tanta coisa já foi produzida sobre os Beatles que o diretor Michael Epstein sabia que teria que dizer algo diferente em seu documentário sobre John Lennon, que estreou neste fim de semana no Festival de Cinema de Nova York. Usando fitas de áudio inéditas e gravações não utilizadas de sessões de gravação em estúdios, o filme Lennon NYC relata a vida do ex-Beatle desde sua mudança para Greenwich Village, em Nova York, em 1971, até seu assassinato em 1980 diante do prédio em que vivia no Upper West Side, mostrando-a como a história de um imigrante vindo para os EUA, e destacando a importância da cidade para Lennon e sua mulher, Yoko Ono.

Para Lennon, Nova York proporcionou um meio de fugir da Grã-Bretanha, onde ele achava que a mídia era intransigente com ele e Yoko, segundo o filme. Nova York lhe deu liberdade para viver uma vida mais normal, podendo jantar fora ou caminhar no Central Park, que ele adorava, sem ser incomodado por fãs ou imprensa. Para o diretor Epstein, a história de Lennon serve para lembrar o que significa mudar-se para a América, especialmente em meio ao debate público atual sobre a imigração ilegal. "Não compartilhamos um passado comum", disse Epstein. "O que compartilhamos, na melhor das hipóteses, é uma visão comum de futuro."

O filme fala também do ativismo pacifista de Lennon, das tentativas do governo americano de deportá-lo, do lançamento de seus álbuns Mind Games e Double Fantasy e do célebre "fim de semana perdido" em que ele saiu de casa e mergulhou em bebedeiras destrutivas. Epstein disse que Lennon encontrou paz quando se afastou do cenário musical para criar seu filho. "É nesse espaço doméstico tranquilo que ele constrói sua família e encontra sua redenção", disse o diretor.

Sean Lennon tinha 5 anos de idade quando seu pai foi assassinado por Mark David Chapman, cujo nome não é mencionado no filme. "Acho que a motivação de Chapman não colore a vida de John, nem confere sentido a ela", disse Epstein. "Ela não me aproxima mais da arte de Lennon."

Lennon NYC foi produzido em parte pela série American Masters, da televisão pública, e terá uma exibição gratuita no Central Park em 9 de outubro, que seria o dia do 70º aniversário de Lennon. O documentário inclui entrevistas com Yoko Ono, membros da banda Elephant's Memory, que tocava com Lennon e Ono, o músico Elton John, o apresentador de talk show Dick Cavett e o fotógrafo Bob Gruen, que fez algumas das fotos mais emblemáticas de Lennon.

Fonte: Veja, com agência Reuters

Icasa desencanta

Tabu: depois de quatro meses sem vencer longe do Romeirão, equipe cearense volta a triunfar fora de casa. Júnior Xuxa marcou duas vezes, após várias partidas sem fazer gol (FOTO: FUTURA PRESS)

Verdão goleia o Bahia, por 4 a 2, com dois gols de Júnior Xuxa, e volta a respirar na Série B do Campeonato Brasileiro

Após cinco rodadas sem vencer, o Icasa desencantou ontem ao golear o Bahia, em Pituaçu, pelo placar de 4 a 2. Com a vitória os cearenses foram aos 32 pontos e agora enfrentam o ASA, no próximo sábado, no Romeirão. Já o Bahia, continua com 44, e encara o Duque de Caxias, em São Januário, também no sábado.

A equipe cearense dominou boa parte do primeiro tempo. Com um minuto de jogo, Panda chutou de fora da área assustando o goleiro. O Tricolor só deu seu primeiro chute somente aos 13 minutos, com Nem. Aos 30, a equipe baiana esboçou uma possível reação, chegando a marcar com Mendes. O jogador estava em posição legal, no entanto, a arbitragem marcou impedimento. Após o lance, o Icasa voltou a pressionar. E aos 38, Tiago cruzou para Assisinho, que livre abriu o placar. O time baiano sentiu o gol, e apenas cinco minutos depois, Júnior Xuxa tabelou com Carlinhos que marcou o segundo para o Verdão.

No segundo tempo, o Icasa volta para campo embalado. Logo, aos seis minutos, Júnior Xuxa cobrou falta no ângulo e fez o terceiro para os cearenses. O Bahia tentou reagir pressionando o adversário. As investidas deram resultado e aos 21 minutos, Adriano pegou a sobra dentro da grande área e fez o primeiro para o Bahia. O Icasa passou a apostar nos contra-ataques e, aos 29, após um lindo cruzamento de Marciano, Júnior Xuxa fez o quarto. O Tricolor ainda tentou uma reagir com um gol de pênalti, aos 42, mas os cearense saíram com a melhor.

Fonte: Diário do Nordeste

Fábio Carneirinho é o novo secretário de Cultura de Juazeiro

O cantor Fábio Carneirinho está em um dos seus melhores momentos. Prestes a lançar o mais novo álbum, de título Meu Anjo, ele também foi contemplado como novo secretário de Cultura de Juazeiro do Norte, sendo o sucessor de Glória Tavares. Disposto a maximizar a experiência cultural local e de todas as linguagens da arte, Fábio é promissor ao dirigir a pasta, por conhecer de perto a realidade da produção artística.

A canção que dá nome ao CD que será lançado em outubro, ainda sem data definida, foi um presente de Nando Cordel. Todas as faixas seguem a mesma linha de trabalho: o forró com uma pegada moderna e romântica, que já é a marca registrada do músico. Mas quem o vê preso a apenas um gênero musical, muitas vezes desconhece que suas referências são vastas, passando de MPB ao piano. “Eu já morei um tempo na Europa e nesse tempo fui pianista”, conta.

Obstinado desde cedo, Fábio lembra que a brincadeira preferida era cantar. “O cabo da vassoura era o microfone e brinquei assim até que ganhei um teclado”. Paulista, mas tendo sangue caririense correndo e passado boa parte de sua vida residindo em Juazeiro, Fábio se vê muito interferido por todas as peculiaridades daqui. “Padre Cícero, por exemplo, há uma música no CD em sua homenagem”. Seu nome foi anunciado à imprensa na noite de quinta, durante o concurso de beleza que crivou os representantes do Estado. Fábio agora espera ser empossado no próximo mês.

Fonte: Jornal do Cariri