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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Prefeitura no seu bairro

O prefeito de Juazeiro do Norte Dr. Santana coordena amanhã, 4, às 19 horas, mais uma edição do projeto “Prefeitura nos bairros”. A audiência pública com a comunidade acontecerá na escola Antonio Ferreira de Melo, localizada no bairro São José, na Avenida Padre Cícero, Km 6.

Durante a “Prefeitura nos bairros” os moradores do bairro São José poderão discutir diretamente com o prefeito Dr. Santana os principais problemas do bairro, e quais formas de resolver esses problemas. Os moradores poderão apresentar também sugestões para a melhoria dos serviços públicos em juazeiro. Para o prefeito Dr. Santana essa é uma forma direta do governo municipal se relacionar e manter contato direto com a população de Juazeiro.

Berro Cariri começa




Aconteceu na noite de hoje a abertura da sexta edição do Berro Cariri. O presidente da Comissão Gestora da Expocrato, Dr. Leitão Moura, coordena o evento, que acontece até o próximo domingo, com uma série de atrações.

O Berro Cariri teve sua primeira edição em 2006 e foi coordenado na época, pela Universidade Regional do Cariri (URCA). Agora, a Comissão Gestora da Expocrato assumiu o evento que continua crescendo.

A expectativa, apenas no setor de financiamentos é que se negocie R$ 1,2 milhão no parque durante o Berro Cariri. Com esses números iniciais a festa não poderia deixar de ser considerada forte com tendência de crescimento.

Dr. Leitão Moura está no parque, nesses dias do Berro Cariri, conferindo o andamento da festa pessoalmente.

* “AO CAIR DA TARDE... - Por Jorge Carvalho

... Saio de minha residência no Bairro Santa Luzia e me dirijo à Avenida Dom Francisco em direção à estação rodoviária. Continuando a caminhada, “dobro” à esquerda e começo a adentrar o populoso e aconchegante Bairro São Miguel. Véi do Caldo, antigo Pau do Guarda, Serviço Social da Industria (SESI). Recordo, ao passar em frente a esta instituição, o antigo São Pedro do SESI e a bandinha comandada pelo maestro Correinha. As luzes da Avenida Padre Cícero começam a clarear meus passos, no momento que “piso” a calçada do antigo cemitério do cólera (hoje terminal da CHESF). Adiante, a Igrejinha de São Miguel: Padre Frederico, lembro no momento (sacerdote carismático e um grande benfeitor da nossa cidade).

O Colégio Municipal vejo ali bem próximo. Nessa casa educacional, lecionei dois anos (1986 a 1988). “Piso” a Rua da Cruz. Bem adiante, a Casa de Saúde Joaquim Beserra de Farias, referência em ortopedia e traumatologia na região. “Dobro” o quartel da 5ª Companhia de Polícia (antiga Escola José de Brito). Atravesso a Nelson Alencar (a sempre rua da saudade), rua da vala (Tristão Gonçalves), Senador Pompeu, Dr. João Pessoa.

Já passam das 20 horas, o canal do Rio Grangeiro aos meus olhos, ali próximo. Subo (pela esquerda) a Santos Dumont. Chego na antiga esquina de Zé Honor. Vou até a “quina” da Barbara de Alencar, me deparo com Chico Norões, Chico Nascimento, Fuisca, Luciano Pierre, Didi das bicicletas, Paulo Ernesto, Cacá de Bantim, Antonio Vicelmo, Arnaldo Brito, Cavalcante (relojoeiro), Vicente e Gilson (barbeiros), Vicente Brito, Carlos Pedro, Pierrin. Em frente, avisto o Palácio Alexandre Arraes – nosso marcante prefeito. Avisto a Sagrada Família, onde Seu Zé de Basto vem ao pensamento. Ao olhar para o alto, deslumbro o centenário Seminário São José. São 22 horas. Um ventinho gostoso sopra, naquele horário de início de madrugada, provavelmente vindo das “bandas” do romântico Lameiro, invadindo as ruas Teófilo Siqueira e das Laranjeiras (alô Bebeto, alô Olival!). Chego no Parque Municipal: Quadra Bicentenário. Dou um tempo e bebo a primeira (da branca), servida por Aderbal no Bar do Parque. Converso com Gilberto Filho, Emanuel Nunes, Roberto Jamacaru, Geraldo Urano, Jacinto, Moacir Locio, Helio Pinheiro, Abidoral, Carlos Salatiel, Mathias (vigia da quadra), seu Nivaldo. Aos meus olhos o Colégio São João Bosco (onde estudei), o Hospital São Francisco. Passo na Faculdade de Filosofia. Chego ao Crato Tênis Club.

Antes, passei e comprei uns dez cordéis, na lojinha da poetisa Josenir Lacerda (Cordel e Arte). “Dou um pulinho” na cinquentenária mercearia do meu estimado Juarez Caçula, peço-lhe a benção e “Tomo” a segunda (também da branca). Olho pra “riba”: avisto o bairro Caixa d’água – o sempre alto da alegria. Se eu atravessar a pracinha e seguir em frente, vou em direção ao clima gostoso do Lameiro. São quase 24 horas (meia noite). Escolho dobrar (outra vez) à esquerda.

“Pego” a Carolino Sucupira. Caminho um pouco e passo atrás da Reitoria da nossa Universidade. Recordo o antigo campo do Sport: Palmeiras x Sport, Satélite x Shell ou mesmo a Seleção Cratense x Seleção Juazeirense, em partida de futebol por mais um intermunicipal.

Novembro/2009
Jorge Carvalho
A caminhada terá continuidade.


* Simulação

Micaelson Lacerda (Banda Sétimo Selo) no programa Cariri Encantado desta sexta

O programa Cariri Encantado desta sexta-feira, dia 4, trará uma entrevista com o cantor e compositor Micaelson Lacerda, líder da banda Sétimo Selo. Além da entrevista, o programa veiculará algumas músicas do recente disco lançado pela banda cratense, integrada, além de Micaelson (voz e teclados), por Luís Carlos Saraiva (guitarra), Marciel Lacerda (Baixo) e Tiago Bantim (Bateria).

O Programa Cariri Encantado acontece todas as sextas-feiras, das 14 às 15 horas, na Rádio Educadora do Cariri AM 1020. O programa também é transmitido via internet no seguinte endereço: cratinho.blogspot.com.

A apresentação é de Luiz Carlos Salatiel e Carlos Rafael Dias.

Apoio do Centro Cultural BNB Cariri.

Se ligue!

COMPOSITORES DO BRASIL - O Dia Nacional do Samba


... "se todo mundo sambasse seria tão fácil viver".

Por Zé Nilton

Ontem, comemorou-se, em todo o Brasil, o Dia Nacional do Samba. Claro que não houve nenhum evento oficial, com palanque, discursos, fogos e samba, muito samba. Mas, nalgum lugar desse grande país, naqueles redutos em que a Música Popular Brasileira é vivenciada e respeitada, claro que a turma lembrou e sambou, e sambou pra valer.
Alguns canais de televisão comerciais e não comerciais até que prestaram homenagens a esse dia. Saiu na Globo, e parece que isto é muito. Nas rádios daqui, nada. Lá pelo sudeste o Dia do Samba é mais lembrado.

Na crônica da MPB há quem aceite e quem não aceite esta data como o marco comemorativo do mais predileto dos ritmos brasileiros. Uns apontam outros eventos importantes que deveriam marcar este dia, como a data de nascimento de Tia Ciata, uma destacada baiana do Rio, cuja casa se tornou um ponto de referência dos adeptos do partido alto e do samba rasgado. Diz-se até que fora ali que classificaram o ritmo como samba. Outros, por seu turno, querem crer que seria mais representativo para a comemoração o dia 16 de dezembro, quando em 1916, Donga (Ernesto dos Santos), registra, como de sua autoria, na Biblioteca Nacional, a música “Pelo Telefone”, lançada em 1917, marcando o primeiro samba gravado no Brasil. Por fim, ainda há na crônica musical do Brasil quem defenda a data de 12 de agosto, de 1928, quando Ismael Silva e os Bambas do Estácio fundaram a primeira escola de samba, a “Deixa Falar”, hoje, a Escola de Samba do Estácio. Mas o Dia do Samba, foi constituído pela Câmara de Vereadores de Salvador, em 1940, como parte das solenidades em torno da visita do compositor Ary Barroso, no dia 02 de dezembro, que nunca havia estado na Bahia. Era uma forma de retribuição ao autor pelo samba “ Na baixa do sapateiro”.

E continuam as divergências. Quanto ao Samba como termo e como ritmo, pelo menos há três versões. Dar-se notícia do termo e, claro, se há o nome é porque existe o ritmo, entre os Indios Tapuias do alto sertão nordestino – os Cariris. No livro “Arte e Gramática da Lingua Brasílica da Naçam Kiriri, de autoria do padre Luis Vincêncio Mamiani, editado em Lisboa, em 1699, falava-se o termo sâmbá como expressão significativa de uma certa dança. Já Luís da Câmara Cascudo assegura que samba vem de semba, umbigo, no idioma africano angolês.

Há uma versão um tanto curiosa, por que hilária, sobre a origem do Samba. Francisco Guimarães (1875-1947), o velho “Vagalume”, misto de capitão da Guarda Nacional, repórter do JB e cronista carnavalesco, escreveu no seu livro “Roda de Samba”, reeditado pela FUNARTE em 1978, que a origem do samba foi mesmo na Bahia, e vem de duas palavras africanas: SAM - que quer dizer PAGUE e BA - que quer dizer RECEBA. Conta uma estória comprida, que vou tentar resumir.

Diz que havia, na Bahia, uma família de escravos. No tempo da alforria, houve um desentendimento do pai com um dos filhos. Este foi para o Norte e o pai ficou, conseguiu a “liberdade” e até enricou. O filho volta com muito dinheiro e tenta pedir perdão ao pai. Este não o quer perdoar. Então, o “conselho de anciãos”, chamado de “conclave” se reune e tenta convencer o pai a aceitar o filho pródigo. Quando o filho se aproxima do pai, pedindo-lhe perdão e oferecendo-lhe uma grande quantidade de dinheiro, como pagamento pelo seu imperdoável ato, o pai, mesmo assim, não o quer receber. Daí, a turma do conclave, que está em volta dos dois, achando que o pai não estava correto, divide-se em dois grupos, e começa a bater no chão com os pés, e com as mão, as palavras:

- SAM ! ... ( pague)
- BA ! ... (receba)

As pessoas presentes começara a repetir:

SAM! BA!

O autor termina sua estória dizendo: “Em seguida, pela pacificação da família, que era muito conceituada, todos cantaram e dançaram repetindo sempre: SAM! BA!
E aí está a origem do Samba”.

No Prograqma COMPOSITORES DO BRASIL, vamos homenagear o Samba, com as seguintes músicas:

Pelo telefone), de Donga e Mauro de Almeida
Samba da Bênção, de Baden Power / Vinícus de Morais, com Vinícius de Moraes
Samba Aristocrático, José Dilermano / Moreira da Silva, com Moreira da Silva
Saudade do Samba, de Fernando Lobo/ Paulo Soledade, com Mário Reis
Samba da MinhaTerra, Dorival Caymmi, com João Gilberto
Argumento, de Paulinho da Viola, com Paulinho da Viola
Pra que Discutir com Madame?, Janete de Almeida, com Rosa Passos
A Voz do Morro – eu sou o samba – de Zé Keti, com Luiz Melodia
Tem Mais Samba, Chico Buarque, com Chico Buarque
E Lá Vou Eu, João Nogueira, com João Nogueira
Apoteose ao Samba, de Silas de Oliveira / Mano Décio da Viola, com Paulinho da Viola.

Quem ouvir, verá!

Programa: Compositores do Brasil
Rádio Educadora do Cariri
Pesquisa, produção e apresentação de Zé Nilton
Todas as quintas de 14 às 15 horas


Por José Nilton Figueiredo (para o Blog do Crato)

Centro Cultural BNB Cariri – Programação Diária


Dia 03/12, quinta-feira

Especiais - Cinema- ARTE RETIRANTE
Local: SESC Crato

Programa de rádio

14h Compositores do Brasil (apresentado por José Nilton Figueiredo).

Programa de Rádio semanal que divulga a obra de compositores brasileiros. O programa faz parte de uma parceria entre o Banco do Nordeste e a Rádio Educadora do Cariri, que inclui um programação diária diversificada de segunda a sexta-feira de 14 às 15 horas. Confira.

Rádio Educadora do Cariri AM 1020. 60min.

História/Patrimônio - TRADIÇÃO CULTURAL

19h30 Maneiro Pau do Mestre Raimundo. 60min.

O maneiro pau do mestre Raimundo é formado por homens e mulheres, mostrando à união de ambas as partes valorizando a história do sertão nordestino e revivendo a cultura do nordeste. O espetáculo entre uma peça e outra é narrado um pouco da historia do maneiro pau.

Música - ARTE RETIRANTE

20h Ermano Morais (Juazeiro do Norte - CE)

Reunindo música e poesia, Ermano Morais conta seus causos e descreve histórias de beija-flor, de ilusões doces, de corações desaguados, de garapa que só passarinho bebe. Esse plantador de mel que espalha pela lua o aroma das caboclas sertanejas e deixa no céu o olhar perpétuo dos zoim, mostra que tem bom tempero e com um repertório autoral de primeira linha convida a todos para desfrutar desse momento especial e conta ainda com belas parcerias do poeta Cleilson Ribeiro. 60min.

Local: Praça André Cartaxo, Mauriti-CE

FESTCINEDIGITAL

14h e 18h Exibição de Curtas

Local: CCBNB Cariri (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte)

ARTES VISUAIS

Exposições

Espaço Mestre Noza

Período: Permanente

O CCBNB homenageia Inocêncio da Costa, o Mestre Noza, com um espaço expositivo contendo 59 estatuetas de vários santos e um álbum com 15 gravuras, intitulado: "Via Sacra". Todas as obras expostas são do acervo particular do historiador Renato Casimiro.

Anjos Di Freitas (Juazeiro do Norte - CE)

Período: 03 de novembro a 05 de janeiro de 2009

"Sacralização do espaço" é a palavra de ordem em Juazeiro do Norte. Alheio ao querer dos seus moradores e visitantes, a dimensão do sagrado, do devocional, com seu pertencimento simbólico de saberes universais e ancestrais, que é compartilhado por todos, nas ruas, casas, no modo de vida e de ser. A exposição busca trazer esta dimensão a um outro espaço, espaço que faça parte do cotidiano viver das pessoas, onde elas possam se reconhecer e ver a si mesmas, como agentes da construção desta grande instalação, constantemente construída, que é Juazeiro do Norte.

Recordações de uma Paisagem não Vista Divino Sobral (Goiana-GO)

Curadoria: Daniela Labra

Período: 17 de outubro a 31 de dezembro de 2009

Recordações de uma paisagem não vista é um projeto inédito do artista goiano Divino Sobral, que dá seqüência à série de bordados em tecido que realiza desde 2000. Nestas obras, o artista cria narrativas bordadas em peças de vestuário e de uso doméstico envelhecidas manualmente, a partir de lembranças e impressões pessoais. Para este projeto em Juazeiro do Norte, Divino Sobral bordará estórias e lembranças de cearenses residentes em Goiânia, convidados a narrar memórias de tempos vividos em suas cidades de origem.

Além da Lata - Bené Pereira (Sousa-PB)

Período da Exposição: 28 de outubro a 31 de dezembro de 2009

Esculturas confeccionadas com materiais reciclados, como: lata, ferro, arame, tampinhas de metal, que demonstram, através de suas expressões, os vários sentimentos e atitudes humanas.

Fonte: CCBNB

Concurso Público é Investimento - Por Luiz Domingos de Luna

A tradição no Brasil sempre a carregar costumes que estão fora do processo de desenvolvimento, assim, este gigante pela própria natureza fica transfigurado num anão quando os agentes públicos, servidores em esferas: municipal, estadual, federal são escolhidos por critérios subjetivos, parentescos, amizade, e qualquer outro, que não tenha como foco o conhecimento. Esta prática tem feito a felicidade de uns em detrimento do bom funcionamento do Estado Democrático de Direito.

A Constituição de 1988, sabiamente, focou esta luz que posta na prática de forma intensiva e abusiva vai aparelhando o estado para uma nova roupagem de ações concretas por profissioaniais que estão em serviço por mérito, sem a preocupação de estar agradando ao desagradando à alguém, afinal, o objetivo do funcionário é servir e servir bem ao estado e por conseguinte a sociedade como um todo.

É mister afirmar que a premissa parte do todo, da totalidade, do conjunto maior, do colegiado que forma a sociedade, assim, os interesses, ou indicações, ou subjetividade são dissolvidas no bem maior, o bem estar da sociedade como um todo. Quanto maior e mais transparentes forem as ações do estado maior será a força de coesão da sociedade. Nisto reside o principio da civilidade, tão necessária para a harmonia do conjunto heterogêneo, e de: ter a aptidão para o convívio com as diferenças e com os diferentes sem o uso do etnocentrismo, praga que ceifa todo o processo civilizatório, força que emperra e embrutece o processo de socialização, tão necessário, para o bom convívio dos seres humanos no espaço tempo.

Quando uma instituição, prima pela seriedade, compromisso social, sempre dentro de uma ética exemplar passa para a sociedade estes princípios ativos, todos os integrantes do contrato social são beneficiados, pois, o processo é possuidor de lisura, de lealdade, de coesão social, o corpo a exercer a nova função foi escolhido dentro de padrões característicos de atitudes que dão a credibilidade necessária para o exercício da atribuição; pois, todo o processo, deste o surgimento foi balizado no mérito por meios constitucionais, legais, com a devida probidade, universalidade e, principalmente, com meios de civilidade e transparência, ficando no consciente coletivo, o modelo a ser seguido, o norte a ser desenhado, o objetivo a ser alcançado, a meta a ser cumprida; assim, a chama da cidadania faz aflorar um novo mundo, uma nova luz.

A seriedade e a transparência vetores de esperança de toda uma gama de jovens desta e das futuras gerações.

Luiz Domingos de Luna é Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – (CE)