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segunda-feira, 31 de maio de 2010

A GLÂNDULA TIMO E AS TÉCNICAS DE CURA DA MEDICINA HOLÍSTICA TRADICIONAL (PARTE I)


Desde 1988 venho me questionando sobre a relação entre o Amor metafísico (que vivenciei uma única - e inesquecível! - vez) e o Amor físico (que experimentei centenas de vezes!). E já se passaram mais de 20 anos da minha experiência mística e holística com o Amor Cósmico e de lá para cá sempre me indaguei sobre aquele fenômeno maravilhoso e misterioso que se manifestou no centro do meu peito em 1988. Eu sabia desde o primeiro dia da experiência que tive, que havia pelo menos dois planos de experiência/vivência acontecendo simultaneamente: o físico e o metafísico. E que o plano metafísico (dos chacras) era a raiz da energia humana – o nosso lado transcendente. E o plano físico era o meio, o caminho de realização física e material – o nosso lado imanente. Mas, o que me intrigava era saber qual parte do plano físico estava de fato ligado ao plano metafísico do chacra cardíaco. Hoje, após todos esses longos anos de incertezas e questionamentos tenho que admitir que a resposta está nas glândulas, principalmente a glândula TIMO. Ela tem um papel vital no processo de regulação do humor; no processo imunológico e; no processo de refinamento das emoções entre tantas outras funções.

Gostaria de sugerir um desafio acadêmico aos médicos e pesquisadores em geral que possuem mentes abertas: pesquisem a relação entre a glândula timo, o chacra cardíaco e o sistema imunológico. Acredito que nessa relação estão as respostas para várias doenças tais como a AIDs, o Câncer, etc. Essa hipótese está baseada numa vivência mística que tive em 1988. Eu vivenciei em meu peito o fenômeno da interligação dos planos energéticos sutil (dos chacras) e concreto (glândulas timo, pineal e outras). Assim, parto de uma experiência íntima para a formulação de uma hipótese e não o caminho contrário (da hipótese para o teste ou experiência) que é muito comum nos processos de pesquisa científica. Sugiro aos médicos e todas as pessoas (pesquisadoras ou não) ligadas às áreas de saúde que estudem o conteúdo do livro MEDICINA VIBRACIONAL: A MEDICINA DO FUTURO do médico-pesquisador Dr. Richard Gerber. Nesse livro vocês encontrarão subsídios técnicos e científicos para buscarem uma conexão entre a TIMO, o CHACRA e o SISTEMA IMUNOLÓGICO.

A ciência precisa alargar seus horizontes como já vem fazendo muito bem nos campos de conhecimento da genética, física quântica e a astrofísica. Mas, mesmo assim precisamos urgentemente de hipóteses metafísicas para descortinarmos um mundo de fenômenos sutis responsáveis por boa parte das doenças crônicas. Sinto intuitivamente que quando os cientistas decidirem testar a hipótese da causalidade descendente (do plano metafísico para o plano físico, ou do plano qualitativo para o plano quantitativo) daremos um passo gigantesco fenomenal para explicarmos uma série de doenças de origem ainda desconhecida. A ciência moderna ainda não sabe penetrar no mundo essencial qualitativo das energias sutis das emoções humanas. Essa crítica foi realizada em minha monografia de dissertação de mestrado defendida em 1992 na COPPE/UFRJ. Em outras palavras, as energias descobertas pela ciência ainda são insuficientes para identificarem um conjunto de fenômenos causadores de anomalias no campo energético do sistema complexo e multidimensional da consciência e das transformações que ocorrem na relação entre psique e corpo físico.

Uma coisa eu descobri e constatei em minhas experiências íntimas (vivências): a forma como vemos um objeto (seja ele físico ou metafísico) afeta o objeto observado (essa tese é também uma afirmativa da física quântica moderna). Isso implica dizer que o universo guarda segredos no próprio modo e ato de se observar um fato ou fenômeno. Ou seja, não existe neutralidade no campo científico e nem no campo do senso comum. O tempo todo estamos afetando o mundo e somos afetados pelos outros a nossa volta. Existe uma fronteira invisível entre o que nos é desconhecido e o que já é conhecido. A transição de um lado para o outro acontece em planos da percepção em que estamos agindo ou construindo – de um modo geral estamos inconscientes na ocasião da transição. As doenças, enquanto fenômenos naturais são também criadas pela forma como nos conduzimos na relação que temos com as multidimensionalidades das energias que circulam entre o homem e a natureza. Somos seres extremamentes sensíveis, plurais e abertos para o cosmos. Nesse contexto, todos os fenômenos nos afetam (direta ou indiretamente) sem que tenhamos sensibilidade para vermos as suas origens no nascimento deles. Por exemplo, as explosões solares (muito comuns na superfície do sol) afetam os sistemas de radar dos pássaros, baleias, seres humanos, celulares, satélites etc.




Então a nossa realidade nos guarda o maior mistério que é a essência ou qualidade dos fenômenos. O essencial é invisível porque não se mede quantitativamente. As doenças são visíveis pelos seus efeitos, o princípio delas é desconhecido na sua origem. Nesse sentido, precisamos adotar uma nova abordagem científica que seja compatível com o objeto ou fenômeno observado. Pois, só vemos o que nos é compatível com o nosso nível de consciência. O comum é o centro da curva normal (na área da estatística), os extremos são incompreensíveis e invisíveis para o nosso olhar viciado.

Eu vou revelar aqui uma descoberta que fiz em 1988: o que chamamos de impressões digitais são na verdade centros de energia (chacras (ou chakras) menores), verdadeiros receptores ou antenas captadoras de energias sutis cósmicas. Pergunto, então: quantos dos meus leitores alcançarão essa verdade vivenciada por mim em 1988?

O Amor tão falado por Jesus Cristo está situado no centro do peito e tem uma relação direta com a glândula TIMO. Por isso, que alguns autores e pesquisadores afirmam que a falta de amor no mundo é a maior desgraça que afeta a paz e a saúde humana em todos os tempos. Ou seja, quando esse chacra principal não está funcionando bem a glândula timo também não está em sua potencialidade nos resguardando na sua relação com o sistema imunológico. E ai ficamos vulneráveis - sem defesa!

Bernardo Melgaço da Silva
Prof. e Pesquisador do Núcleo de Estudos Sobre Ciência, Espiritualidade e Filosofia – NECEF/URCA (Universidade Regional do Cariri)
HTTP://bernardomelgaco.blogspot.com

Pelas águas da morte suplico meu pai Abrahão - por José do Vale Pinheiro Feitosa

Meu pai Abrahão! Tenho todos os vícios que a fé sofreu nas lutas genocidas contra o povo judeu. Até o chamo de pai, patriarca do meu povo. Acomodo-me, temo o meu fim, acho que um pedaço de terra é maior que a fé em Deus. Não me vejo como um comum filho de tua estirpe, mas como uma vítima raivosa de ódios ancestrais. Vejo meu amanhã como a Revolta de Bar Kokhba, todo o chão em que pisam os israelenses sendo arrasado pelas forças do império romano. Estou com o Deus de Israel como o ar para os meus pulmões.

Mas hoje meu pai, acordei de um sono imenso. De um sonho que outro pesadelo engendrara, fortalecera e apenas fez crescer com o tempo. Teus filhos, os filhos de Israel, desceram sobre barcos com ajuda humanitária e os seqüestrou na plenitude das águas internacionais. Fizeram mortos, geraram contra nós o mesmo ódio que tínhamos com a tortura, a morte e o genocídio do nosso povo.

E o premier de Israel, o seu ministro da Defesa, como o Rabi Akiva deu a este ato o caráter de Mashiach. Abriu as portas de Israel para a destruição de sua fé, sua longa espera, de sua resistência em Massada, seu último suspiro em Betar. Temo, meu pai, que neste dia tudo se justificará contra teu próprio povo, conduzido ao suicídio por judeus que se tornaram apenas farsa dos teus símbolos.

Amanhã quando aquele filme de Polanski, chamado O Pianista, mostrar a brutalidade animal de soldados alemães apenas apontando pistolas para a cabeça de indefesos judeus, não há como se indignar. Israel fez igual. Quando a Lista de Schindler vier à tona, outro filho de Israel o filmará e a brutalidade amanhece e dorme na nossa própria tribo.

Tudo que fizemos com sacrifício de nossa própria memória do sofrimento do Nazifascismo para que a humanidade aprendesse o bom caminho, políticos de Israel em poucas horas desfaz. A ironia não é que os inimigos de Israel destruam Israel, mas que o povo de Israel se desapega ao próprio solo milenar.

Nossas almas estão dentro da bruma de arrivistas da própria riqueza material. Vieram da Europa oriental ao final dos regimes socialistas e hoje fazem de Israel o mercado do seu rápido progresso pessoal. São aqueles judeus viciados nas artimanhas do mundo ariano e abandonando o valor semítico, desejam um retorno atabalhoado às terras da Europa e de seu mais fiel descendente: os Estados Unidos da América.

Já não vêm mais a Israel. Lá vivem e tornaram teu solo apenas num parque temático para uma religiosidade de apenas visitação. São por eles e pela defesa deles, com seus lobbies guerreiros que Israel mais uma vez pede a morte. Agora a morte desgraçada com o sangue dos nossos primos bíblicos.

A mercantilização da medicina - por José do Vale Pinheiro Feitosa

Pronto está revelada a mercantilização da medicina tal qual o é. Culturalmente, como símbolo e imaginário da população, o ato médico se associa tanto a normas para prevenir-se de doenças como a medidas para se recuperar de problemas. O ato médico está revestido de certa divindade herdada de tempos remotos, cujo significado antropológico é o do poder da cura. Ainda recentemente circulou pela internet um PPS que era uma verdadeira oração perguntando-se pelo “meu médico” aquele de antigamente, tão próximo das famílias, tão disponíveis nos sofrimentos, tão carinhoso no drama da vida.

Vejam os resultados desta pesquisa do Conselho Regional de Medicina de São Paulo: 48% dos médicos paulistas e 71% dos profissionais de saúde acatam a propaganda das indústrias do setor. Ou sejam, prescrevem, usam e adotam conceitos e tecnologias apenas pelo que dizem os agentes fabricantes de insumos de saúde.

Existem mestres universitários renomados, que venderam todo o seu prestígio entre os colegas médicos para divulgar interesses dos laboratórios. Os Congressos Médicos são financiados essencialmente por empresas produtoras, tudo se torna uma feira para venda de pequenas novidades, muitas das vezes que não acrescenta nada ao que já se tem, mas custa mais caro e o consumidor vai pagá-lo, pois seu médico a indicará.

Aí alguém certamente se escandalizará: ora em que isso seria diferente de uma feira de tecnologia para a indústria, para o setor de informática, de agropecuária e assim por diante? Em nada, mas aí é que se encontra o problema. A saúde é gasto, as demais produzem riquezas. A saúde nos EUA, o leviatã de todos os modelos de desperdício do mundo, logo atingirá 15% do PIB americano.

O assédio da indústria em volúpia de vendas aos consultórios médicos paulistas certamente divide espaço com os horários das consultas de seus pacientes. Da amostra realizada, 80% dos médicos receberam em média 8 visitas por mês. Leram com atenção: oito visitas por mês. E pior de tudo: 93% desta amostra de médicos paulistas afirmou ter recebido produtos, benefícios ou pagamentos da indústria no valor de até R$ 500,00, nos últimos 12 meses.

A nota boa é que a pesquisa foi realizada por um órgão de classe médica envolvido com a questão da ética que no caso poderá influir em medidas públicas contra as empresas. A verdade é que a formação deste comportamento médico compromete o outro componente essencial da sua credibilidade, que é a sua boa formação e fidelidade à ciência.

Mas volto à questão: o Ministério da Saúde do Brasil, juntamente com as Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios, têm grande responsabilidade sobre a regulação deste problema, tanto através das suas agências quanto de seu papel relevante de consumidor desta indústria. As compras do SUS são tão altas que por si representam enorme poder para as autoridades públicas. O resto são “escândalos de sanguessuga”.

Pensamento para o Dia 31/05/2010


“As necessidades egoístas da pessoa devem ser sacrificadas. Deve haver esforço constante para fazer o bem aos outros. O desejo de uma pessoa deve ser estabelecer a prosperidade no mundo. Com tais sentimentos no coração, deve-se meditar no Senhor. Esse é o caminho correto. Se os grandes homens e as autoridades estiverem, assim, empenhados no serviço à humanidade e na promoção do bem-estar do mundo, os ladrões da paixão, ódio, orgulho, ciúme, inveja e vaidade não invadirão as mentes das pessoas comuns; valores como Ação Correta, Compaixão, Verdade, Amor, Conhecimento e Sabedoria estarão seguros contra danos. Os seis inimigos internos chamados Arishadvarga só podem ser arrancados pelos ensinamentos de grandes almas, pelo amor de Deus, pelo conhecimento do Senhor e pela companhia dos santos e dos grandes.”
Sathya Sai Baba

Retalho do Passado

Pedro Esmeraldo

No decorrer da década de 1970, precisamente no dia 27 de março de 1977, recebi telefonema do Dr. Assis Leite dizendo que era preciso ir imediamente à Fortaleza para fazer teste de português, matemática e conhecimentos gerais, a fim de ingressar no emprego efetivado na Petrobrás Distribuidora em Fortaleza.

Imediatamente, dei um pulinho até a rodoviária, tentado conseguir passagem de ida, pois a hora já estava avançada e seria uma sorte se por acaso conseguisse passagem nessas circunstâncias, e prevalecesse o direito de procurar, pelo menos uma vaga no último lugar da fila, o que por certo conseguiria com êxito um lugar na parte traseira do ultimo ônibus que partia desta cidade à capital.

Na volta, tive mais sorte com a passagem, pois tranquilamente o primeiro número devido ter mais atividade e procurei o primeiro lugar da fila, visto que procurei na hora exata, isto é, às 06:00horas da manhã, durante a volta à noite. Não houve nenhum obstáculo, visto que a BR estava totalmente recuperada e não havia subterfúgio, visto que toda a população andava tranquila sem ameaça de assaltos como há nos tempos atuais. Todas as estradas eram pavimentadas com asfalto e que causavam calma no meio do trânsito e o povo era mais obediente à sinalização com segurança.

Cheguei em Fortaleza por volta das 06:00 horas da manhã; rumei em direção da casa de meu irmão onde saboreei um apetitoso café, antes de ir à direção da Petrobrás.

Lá, enfrentei uma saraivada de teste de: Português, Matemática e Conhecimentos Gerais pois, tive de observar as dificuldades a fim de raciocinar com calma até conseguir decifrar quase todas as questões de matemática e português com êxito. Graças a Deus, dominei muito bem as matérias e saí feliz em minhas predileções. Na volta ao Crato, à noite, tornou-me mais fácil, já que minha mente estava arejada porque consegui chegar a bom termos, onde conquistei o que mais almejava que era o emprego.

Quando assumi a cadeira do ônibus de volta, senti-me enfadado, visto que ao meu lado, apareceu uma moça espevitada, fazendo firula com esnobismo, exprimindo palavras desagradáveis, mostrando que era habilidosa, dizendo que era cratense, do bairro da caixa d'água e que ainda morava em Brasília onde aprendeu a conviver com coisas sérias e mostrava ser dotada de grande saber. Não suportando as tolices dessa moça irreverente, deixei que ela esnobasse à vontade sem nem sequer olhar para ela; já que se tornou uma moça aborrecida, quando falava tolices.

Como estava enfadado devido a canseira do dia, caí num sono profundo; até quando, lá pelas tantas, ouvi uns gritos ensurdecedores, empurrando com forças os meus braços dizendo: Feche as pernas!

Olhei pra ela um pouco enraivecido, bem sério, respondi: Feche você que não tem o que quebrar.

A moça se calou e fechou a cara pra mim e saiu de mansinho, indo trocar o seu lugar com outra pessoa no banco traseiro. Ai então, não me contive, passei a observar a moça com olhar de desdém parecendo que ela deveria permanecer calada e nunca querer esnobar com apresentação ruidosa, dizendo palavras fúteis, bisbilhotando na frente da gente, pensando que todos eram tolos e nada sabiam de nada. Bem feito! Quem manda ser bisbilhoteiras com tagarelice em terra dos outros. Até que em fim, permaneci tranquilo não ouvindo mais as bisbilhotices dessa moça

Crato - CE, 27 de maio de 2010.

Cobertura fotográfica da Celebração do Encantamento

O Blog do Crato está disponibilizando a cobertura fotográfica completa da festa Celebração do Encantamento, ocorrida neste último sábado 29, em comemoração ao primeiro aniversário do programa radiofônico Cariri Encantado. O programa é apresentado por Luiz Carlos Salatiel na Rádio Educadora do Cariri AM. Por sua vez  a festa foi  trasmitida ao vivo direto do Salão Nobre do Crato Tênis Clube e contou com grande participação de público. Na ocasião aconteceram diversas apresentações dos artistas da região e foi prestada homenagem de reconhecimento a cerca de quinhentas personalidades ligadas ao fazer artístico e cultural do Cariri cearense.

As fotos são de Dihelson Mendonça e podem ser vistas AQUI.