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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Nota de pesar pelo falecimento de Rossana Barros Pinheiro


A cratense Rossana Barros Pinheiro, 21 anos, acadêmica de medicina da Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte - FMJ - faleceu hoje, por volta das 11 horas, vítima de acidente automobilístico após o carro em que viajava chocar-se com um caminhão tipo baú, que avançou o retorno em frente ao Atacadão/Carrefou, na rodovia Padre Cicero que liga Juazeiro do Norte ao Crato.

Rossana é filha do empresário Valter Pinheiro Leite, também presidente do Clube Recreativo Grangeiro, pessoa detentora de grande prestígio na cidade do Crato, querido pelos amigos e respeitados por todos os seus conhecidos.

Em nome de todos os colaboradores e leitores deste blogue, desejo à família enlutada, neste momento de dor e pesar, os mais sinceros e profundos votos de condolência.

O sepultamento de Rossana está previsto para amanhã, dia 1º de setembro, às 10 horas, no Cemitério Nossa Senhora da Piedade, em Crato. O corpo está sendo velado na residência da família, na Ave. Pedro Felício Cavalcanti, 1885, no bairro do Grangeiro, em Crato.

Homenagem a Rossana por Demétrius Silva*
Rossana Barros Pinheiro, cursava medicina na FJN em seu quinto semestre. Minha colega que dividia a bolacha recheada em intervalos de pouco movimento na locadora Vídeo Shopp onde terei muito carinho por todos até meus últimos dias na terra. Faleceu no dia 31 de agosto, mais ou menos às 11 horas na Av. padre Cícero. Uma amiga que me apoiou quando abri minha primeira empreitada chamada Episódio, que conversava comigo sobre tudo que tinha em mente.
Minha adorada Sana que sempre quando a encontrava, ou ela aparecia na Vídeo Shopp, cantarolava "Rossana nas alturas". Uma simpatia incrível com todos que te circundava, linda com seu jeito menininha feliz e muita competência em seus estudos. Não consigo acreditar no que aconteceu, como?

Minha tristeza não me faz acreditar neste acontecimento, nesta tragédia sem volta. Tão distante, ponderando a minha distância (me fazendo perguntar o porquê que estou longe das pessoas que amo), o que fazer, a coragem de ligar para seus irmãos. Não consigo. Amava esta garota, gostava de trabalhar com ela, e aos 21 anos nos deixa aqui na Terra, se tornando assim uma privilegiada de não ter que dividir tanto sofrimento neste planeta cheio de injustiça, desamor, guerras e conflitos políticos insignificantes. A difícil luta de viver aqui na Terra nos dá desconforto e saber que uma menina que não tem culpa de nada disso tem que pagar por os erros dos outros.

Te adoro Rossana, que Deus conforte o coração de sua Família e de seus amigos. Fique em paz.

* Transcrito do Blog do Crato

Blog do Planalto estreia sem espaço para comentários

O Blog do Planalto, ferramenta de interação da Presidência da República na internet, foi lançado com muitas notícias e nenhum espaço para comentários. O blog começa com dados sobre a camada pré-sal, incluindo um histórico do petróleo no Brasil, mas também traz notícias da Agência Brasil sobre a reunião com líderes sul-americanos na Unasul.

No post que abre a página, o presidente dá as boas vindas aos visitantes. O post, entretanto, não é o primeiro: há 26 páginas de conteúdo, com posts que começam no dia 3 de abril. Também é possível mudar o layout verde da página principal, para outras duas outras alternativas com escolha no alto da página.

No vídeo de "abertura", com 53 segundos, Lula lembra a importância do marco regulatório do pré-sal, a qual chama de "segunda independência do Brasil", e pede a contribuição dos internautas para contribuir com novas informações. O blog será atualizado por uma equipe da Secretaria de Comunicação Social.

Na seção "perguntas e respostas", o blog do Planalto afirma ser um "observador da Presidência por um ângulo diferenciado", e afirma que não há disponibilidade para comentários "a princípio"."Há dificuldades práticas para administrar essa interatividade", responde a equipe.

Fonte: Terra

Pré-Sal: O petróleo é nosso?

Pré-sal são camadas petróliferas ultraprofundas, de 5 mil a 7 mil metros abaixo do nível do mar, o que torna a exploração mais cara e difícil


Começa, de fato, hoje, a “batalha” do Petróleo.

O anúncio pelo governo, em ritmo de campanha eleitoral, do projeto de lei que altera as regras de exploração do petróleo divide opiniões.

O governo quer que a riqueza gerada na exploração das reservas de petróleo do pré-sal seja majoritariamente da sociedade brasileira, criando um fundo social que será utilizado em programas sociais e em obras de infraestrutura. A proposta é que seja adotado o regime de partilha, no qual o Estado se torna sócio das empresas no empreendimento. Ou seja, parte ou até mesmo a totalidade do petróleo fica nas mãos do governo, enquanto as empresas são remuneradas pelo serviço de exploração, além de receberem parte do lucro.

Já o setor privado diz que a lei atual é transparente e muito bem vista pelo mercado, e que mudá-la pode afastar futuros investidores. Pela lei atual, a exploração do minério dar-se através de concessões a empresas privadas mediante uma série de pagamentos ao poder público, como bônus, royalties e participações especiais. Cerca de 60% desse dinheiro vai para a União e os 40% restantes para Estados e municípios onde o petróleo é explorado.

Segundo a Folha Online, “são dois os principais motivos apresentados pelo governo que justificariam a definição de um novo marco regulatório para a exploração do petróleo da camada pré-sal. Um deles é que as empresas terão acesso a reservas de alto potencial e com risco exploratório praticamente nulo. A visão é de que, como os lucros serão maiores, é justo que uma fatia maior desses recursos fique com a sociedade - ou seja, com o governo. Além disso, o governo teme que o aumento das exportações de petróleo gere uma enxurrada de dólares no país. A entrada da moeda estrangeira de forma excessiva tende a valorizar a moeda nacional, prejudicando as exportações em outros setores . Uma saída, nesse caso, seria não gastar os recursos do petróleo, mas sim colocá-los em algum tipo de aplicação financeira. Dessa forma, o governo poderia usar apenas os rendimentos - poupando a maior parte do dinheiro para gerações futuras."

Representantes do setor privado, assim como partidos da oposição e grande parte dos especialistas questionam o conceito de "risco zero" que o governo aplica ao pré-sal. "Pode ser que o governo tenha alguma informação privilegiada. Mas o fato é que risco zero na exploração petrolífera seria um caso único", diz o professor Edmilson Moutinho dos Santos, do Instituto de Engenharia da Universidade de São Paulo (USP).

Um dos principais críticas ao projeto do governo é de que a maior ingerência do poder público na exploração e produção de petróleo tende a tornar o mercado menos eficiente. Nesse contexto, é comum que as decisões sejam tomadas com objetivos políticos, em detrimento de aspectos técnicos e mercadológicos. Além disso, os críticos à proposta do governo dizem que a legislação em vigor permite que o governo amplie seus ganhos com a exploração do petróleo, sem que para isso tenha de criar uma nova estatal, conforme deseja o Palácio do Planalto.

Segundo Wagner Victer, ex-secretário de Energia do Estado do Rio de Janeiro, a ideia do governo de criar um fundo social é "legítima", mas que não é preciso mexer na lei do petróleo para isso, bastando o governo aumentar a alíquota cobrada das empresas e com esse 'plus', captar o fundo". "Marcos regulatórios precisam de perenidade. Diante de mudanças e indefinições, o investidor pode optar por outro país. O pré-sal não existe apenas no Brasil", diz.

Fonte: Folha Online e G1