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quinta-feira, 23 de junho de 2011
GRUPO DE TEATRO CRATENSE QUE VAI A PORTUGAL SE ENCONTRARÁ COM O SECRETÁRIO DA CULTURA DO ESTADO
Um pouco de História do Crato
Pedro Esmeraldo
Não somos trouxas para acreditar nas artimanhas desses piegas que não sabem fazer outra coisa senão fomentar a discórdia e a intolerância de seus vizinhos.
Queremos lembrar a todos, que pertencemos a mesma região de homens capazes de sobrepujar a desigualdade e a mentira desairosa que provém desses inimigos febris e que somos obrigados a tolerar por meio de força política desigual.
O que almejamos é que sejamos um povo corajoso e deixamos de lado a falta de lutas a fim de evitarmos essa desigualdade desses políticos hostis que constantemente veem nos arrebatar os bens patrimoniais deste município.
Notamos que esses homens aventureiros querem crescer as custas dos chapéus alheios, pois não enfrentam a luta, não querem ter dificuldades de conseguir seus melhoramentos através do trabalho árduo, suor e lagrimas.
Há rumores que pessoas desiguais ao Crato querem colocar para trabalhar na exposição taxistas de outra praça. Isso é um erro porque todo município tem a sua soberania, isto é, só deve trabalhar aqui os taxista locais. Não venham confundir bagulho com bugalho, deixe o Crato em paz, só para os cratenses.
Por isso, avisamos: o municípios do Crato vem crescendo visto que o nosso trabalho é feito com amor e dignidade sem prejudicar o patrimônio dos seus vizinhos.
Mostramos com muita atenção que o município do Crato cresceu, viveu sempre perseguido por meio das forças desses políticos fanáticos e que não sabem como possuir a igualdade, a honestidade e a paz de espírito.
Desde tempos imemoriais, Crato foi perseguido e continua sendo perseguido pela falta de coragem dos políticos pois alguns não têm amor a cidade e deixam correr tudo frouxo, sem esboçar um pingo de reação em defesa da terrinha.
Ah Crato velho sofredor! Por que não reagimos? Porque não temos coragem de pegar umas armas e partimos para a luta sem esmorecer, procurando crescer em pé de igualdade com esses outros municípios que não sabem procurar a concórdia e a igualdade no correr do tempo do século XXI.
Crato é zombado por esses inimigos dizendo que só tem uns anos e Crato é muito mais velha que eles, mas não cresce porque seu povo é acomodado
Puro engano! Crato é pouco mais velho que o outro município vizinho, visto que essa outra localidade foi fundada em 1827 pelo padre cratense Pedro Ribeiro da Silva, Neto do brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro, aquele homem que abafou a revolução de 1817. Afirmamos porém que o Crato foi fundado por frei Carlos Maria de Ferrara no ano de 1764, visto que esta cidade só é mais velha que a outra apenas 63 anos de idade e não tivemos proteção alguma de campanhas miraculosas, protegida por um senhor e seus algozes fanáticos filhos do Crato. Portanto Crato tem o orgulho de enfrentar a luta como estamos enfrentado atualmente com dignidade e com trabalho.
Crescemos com a força do nosso trabalho e não somos prestigiados pela força governamental que se entrega facilmente aos políticos incompreeciveis do outro municipio.
Há juízes em Berlim - Emerson Monteiro
Quando ouvi as recentes notícias do decreto de prisão preventiva para os acusados em processo de irregularidades licitatórias na administração municipal de Senador Pompeu, por parte do Tribunal de Justiça do Ceará, logo lembrei de uma narrativa que cabe aqui contar.
Desenvolvida em forma de versos pelo escritor François Andrieux com o título de O moleiro de Sans-Souci, ela diz que, no ano de 1745, na Prússia, Frederico II desfrutava das benesses de um novo castelo que acabara de construir, quando, da sacada do edifício monumental, analisando a linda paisagem em volta, notou a existência, bem ali nas proximidades, de um moinho que destoava do contexto e enfeava a beleza tão escolhida para o seu desfrute. Nisso, o rei tratou de chamar seus emissários, que buscaram o proprietário da construção oferecendo adquirir o moinho e acabar de vez com o desgosto revelado nos caprichos do monarca. Não contavam, no entanto, com uma pronta recusa do moleiro.
O governante insistiu com veemência nas poderosas intenções, as quais não lograram quebrar a resistência do modesto vizinho.
Vai lá, vem cá, mesmo diante de veladas ameaças, a compra deixou de acontecer. Sob o peso das pressões, o dono do moinho manteria o propósito, recorrendo, em consequência, aos tribunais, sendo dele a expressão famosade que Ainda há juízes em Berlim!
Apelou às instâncias superiores na Capital do país e ganharia a causa. Manteve o lugar do seu moinho. Falam até que, ainda hoje, podem se ver resquícios daquela modesta edificação exemplo de uma justiça isenta e forte, a detrimento dos desejos de quem ocupava o cargo máximo da Prússia naquela ocasião.
...
Em fases nebulosas das crises de moralidade pública, nada mais benfazejo, pois, do que um Judiciário fiel aos propósitos sobre os quais são firmados os poderes constitucionais de uma República de verdade. Por mais audaciosos e hábeis que sejam os meliantes, eles baixarão a crista perante os rigores da Lei bem aplicada nos momentos certos, servindo assim de balizamento às práticas sociais e políticas durante todo o tempo da História.
www.monteiroemerson.blogspot.com