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domingo, 17 de outubro de 2010

Bate coração! - Por Carlos e Magali

* Carlos Eduardo Esmeraldo
* Magali de Figueiredo Esmeraldo

Há cerca de dois meses, Socorrinha, uma das minhas noras, me contou um sonho que ela teve. Nele a minha falecida mãe lhe pedia para me avisar que no dia do meu aniversário, eu teria uma surpresa. Não dei muita importância, mas Magali pensou que seria a venda de um pequeno terreno que possuímos em Juazeiro.

Desde criança que me ocorrem pequenos surtos de taquicardia. Coisa que eu não dava muito importância, pois logo ela desaparecia. Em agosto de 1996, uma dessas crises demorou a passar e tive de ser levado às pressas para uma emergência cardiológica. A médica que me atendeu, Dra. Astrid Rocha Meireles Santos, teve muito trabalho para debelar essa crise. Em seguida, ela me explicou que essa taquicardia era decorrente de uma pequena anomalia congênita debelada facilmente com uma medicação adequada. A partir daí, fui acompanhado pela a Dra. Astrid visitando seu consultório de duas a três vezes por ano. Nessas oportunidades eram realizados vários exames necessários para checar a minha saúde.

Em fins de agosto último, um teste ergométrico constatou uma deficiência coronária. A cintilografia revelou uma leve isquemia do miocárdio esquerdo quando eu estava sendo submetido a esforço. Então tive a surpresa de ter que realizar um “cateterismo” no dia 15 de setembro, justamente no meu aniversário. Mais surpreso ainda, eu fiquei quando recebi os dados revelados por esse exame: obstrução em três artérias principais, uma delas, 90% lesionada.

Ao analisar os resultados dos exames a Dra. Astrid me informou que teria de ser colocadas no mínimo três pontes, à peito aberto, e que iria me entregar ao Dr. Glauco Lobo, em quem ela depositava toda a confiança.

Jamais imaginei que um dia eu teria de ser submetido a uma cirurgia para revascularização do miocárdio, popularmente conhecida por “Ponte de Safena”.

Fiquei muito abalado e para desabafar, escrevi um texto onde afirmava que “Viver é preciso”! ‘Mesmo que para tanto eu tivesse que construir “pontes” e pavimentar novos caminhos’. Foi uma forma que encontrei para comunicar o que acontecia comigo.

Quando me vi numa maca sendo transportado para o Centro Cirúrgico, fechei os olhos, penetrei no mais íntimo do meu ser e me coloquei nas mãos de Deus, dizendo: “Senhor, este servo está em vossas mãos”. De repente me veio uma enorme tranqüilidade e quando acordei, encontrava- me na UTI e, pude entender que estava bem vivo!

Às vezes pensamos que o mundo está perdido, que não existe mais o amor e a solidariedade. Mas, através dos momentos difíceis podemos enxergar o amor e a presença de Deus na bondade das pessoas. O mundo está impregnado de egoísmo, de individualismo, e por isso achamos que são poucas as pessoas boas.

Nesses dias em que Carlos se submeteu a cirurgia para fazer as pontes nas veias obstruídas, tive oportunidade de observar o amor e a doação dos profissionais da saúde: médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, camareiras, auxiliares de serviços. Todos trabalhando com delicadeza e um sorriso nos lábios, apesar do cansaço de um dia de trabalho ou de uma noite de plantão. Esse acolhimento ao paciente e à sua família é muito importante.

Quando estava sentada na sala localizada de frente ao Centro Cirúrgico, acompanhada dos meus filhos e noras, à espera de alguma notícia da cirurgia de Carlos, sempre encontrava enfermeiras solidárias que me informavam do andamento da cirurgia. Quando eu visitava Carlos na UTI, também as pessoas que ali trabalhavam eram acolhedoras e educadas.

Através da solidariedade dos amigos e desses profissionais da saúde, estamos muito agradecidos a Deus por todo esse apoio e a força que Ele nos dá para enfrentarmos essas preocupações com tranqüilidade e esperança. Aos nossos amigos agradecemos sensibilizados, as visitas, os e-mails, os comentários, os telefonemas, a torcida e as orações. Agradecemos a Deus pelo dom da vida!

Por Carlos Eduardo Esmeraldo e Magali de Figueiredo Esmeraldo

Nota: O trecho de Carlos Eduardo Esmeraldo foi ditado a Magali que o digitou.

Veja o Partido da Veja: É por isso que ela defende o Serra!

Serra, quando governador, pagou R$ 34 milhões à editora da revista Veja

21/9/2010 15:35, Por Redação, com Altamiro Borges - de São Paulo

Fonte: www.correiodobrasil.com.br

O jornalista Altamiro Borges realizou minuciosa pesquisa junto aos editais publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo e divulgou o resultado, nesta terça-feira, após descobrir indícios de um autêntico “mensalão” pago pelo tucanato ao Grupo Abril. A liberação dos recursos ficou gravada no histórico do Diário Oficial do Estado:

DO (Diário Oficial do Estado de São Paulo) de 23 de outubro de 2007. Fundação Victor Civita. Assinatura da revista Nova Escola, destinada às escolas da rede estadual. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 408.600,00. Data da assinatura: 27/09/2007. No seu despacho, a diretora de projetos especial da secretaria declara ‘inexigível licitação, pois se trata de renovação de 18.160 assinaturas da revista Nova Escola’.

DO de 29 de março de 2008. Editora Abril. Aquisição de 6.000 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 2.142.000,00. Data da assinatura: 14/03/2008.

DO de 23 de abril de 2008. Editora Abril. Aquisição de 415.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 30 dias. Valor: R$ 2.437.918,00. Data da assinatura: 15/04/2008.

DO de 12 de agosto de 2008. Editora Abril. Aquisição de 5.155 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 1.840.335,00. Data da assinatura: 23/07/2008.

DO de 22 de outubro de 2008. Editora Abril. Impressão, manuseio e acabamento de 2 edições do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 4.363.425,00. Data da assinatura: 08/09/2008.

■ DO de 25 de outubro de 2008. Fundação Victor Civita. Aquisição de 220.000 assinaturas da revista Nova Escola. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 3.740.000,00. Data da assinatura: 01/10/2008.

DO de 11 de fevereiro de 2009. Editora Abril. Aquisição de 430.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 2.498.838,00. Data da assinatura: 05/02/2009.

DO de 17 de abril de 2009. Editora Abril. Aquisição de 25.702 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 608 dias. Valor: R$ 12.963.060,72. Data da assinatura: 09/04/2009.

DO de 20 de maio de 2009. Editora Abril. Aquisição de 5.449 assinaturas da revista Veja. Prazo: 364 dias. Valor: R$ 1.167.175,80. Data da assinatura: 18/05/2009.

■ DO de 16 de junho de 2009. Editora Abril. Aquisição de 540.000 exemplares do Guia do Estudante e de 25.000 exemplares da publicação Atualidades – Revista do Professor. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 3.143.120,00. Data da assinatura: 10/06/2009.

Negócio milionário

Somente com as aquisições de quatro publicações “pedagógicas” e mais as assinaturas de Veja, o governo tucano de José Serra transferiu, dos cofres públicos para as contas do Grupo Civita, R$ 34.704.472,52 ao longo de um ano. O Ministério Público Estadual já acolheu representação do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) e abriu o inquérito civil para apurar irregularidades no contrato firmado entre o governo paulista e a Editora Abril na compra de 220 mil assinaturas da revista Nova Escola.

A compra das assinaturas representa cerca de 25% da tiragem declarada da revista Nova Escola e injetou R$ 3,7 milhões aos cofres do empresário Victor Civita. Mas este não é o único caso de privilégio ao Grupo Abril. O tucano Serra também apresentou proposta curricular que obriga a inclusão no ensino médio de aulas baseadas nas edições encalhadas do Guia do Estudante, outra publicação do grupo.

A dirieta quer explodir o centro - José do Vale Pinheiro Feitosa

No dia 30 de abril de 1981, um pouco mais de um ano antes das primeiras eleições populares para Governador, durante um show da juventude pelo primeiro de maio uma bomba explodiu no Riocentro no Rio de Janeiro. Iria matar muita gente, mas terminou por explodir no colo de um militar que a armava. Aquilo ajudou a derrubar a ditadura militar.

Em 1982, durante a primeira campanha livre, Leonel Brizola disputa as eleições e polariza com Moreira Franco do PDS (atual DEM). Um panfleto, que tinha as impressões digitais e um agente da extrema direita, sob o formato da antiga Revista O Cruzeiro circulou para destruir a imagem do Brizola.

Agora na Campanha do Tucano José Serra fazem o mesmo. Ontem foi dado um flagrante numa gráfica que imprimia folhetos apócrifos contra Dilma, iguais ao que fizeram no primeiro turno com a questão do aborto. Os folhetos seriam distribuídos nas igrejas católicas de São Paulo e do sul do país a encomenda era de 20 milhões. O bispo de Osasco é apontado como o responsável. E o dinheiro vem de onde?

Aparecem as primeiras evidências da autoria e da fonte da grana a partir da pessoa que contratou a impressão para a gráfica. A Associação Theotokos ligada a grupos cristãos integralistas e o Partido Monarquista Brasileiro que tem o Movimento Identidade Imperial. Na ponta pode estar o Vice de Serra Índio da Costa.

Existe a suspeita do envolvimento da TFP. E assim fica demonstrado que o famigerado Olavo Monteiro de Carvalho ao se queixar das queixas do Lula contra o jogo baixo só mostra vento de ares pestilentos. A democracia está em risco e todos os que ajudam a esta correia podem manchar as mãos. Uma coisa é o debate democrático e outra a pauleira ao estilo punk neonazista contra nordestino em São Paulo.