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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Pensamento para o Dia 24/05/2010


“A fé é muito importante. Quando luxúria, ira e outras más qualidades diminuírem e desaparecerem, a fé no Ser Eterno e na retidão da investigação espiritual crescerá e será confirmada. Desapego é o fundamento para a realização do Absoluto Universal. Mesmo para uma pequena estrutura, o alicerce deve ser estável e forte, ou ela desmorona muito em breve. Para fazer uma guirlanda precisamos de um barbante, uma agulha e flores, não é? Do mesmo modo, quando a sabedoria (Jnana) for conquistada, a linha de devoção, a agulha de desapego e as flores do foco constante, unidirecionado são essenciais.”

A CRIAÇÃO CÓSMICA DA FORÇA FORTE AGINDO NO UNIVERSO MACRO - LINDO DEMAIS!

IMAGENS RECEBIDAS PELA INTERNET

M57: NEBULOSA DO ANEL


AURORA BOREAL

O Cariri na Agenda dos Candidatos - por José do Vale Pinheiro Feitosa

O Cariri foi notícia na mídia nacional. O motivo principal foi a visita de José Serra à região. Como é da natureza tal passeio eleitoral se incorporou ao corpo a corpo de uma campanha, quando os adversários acusavam o uso de máquinas de dinheiro financiando as manifestações. Numa igual prática que já redundou em multas para a candidata Dilma e seu patrono Lula.

Na semana passada, os blogs simpáticos à Dilma levantaram denúncias inclusive das inserções dos Democratas na televisão do Ceará. Acusavam as mesmas práticas que o TSE pune de um lado e que deveria punir o outro também. Como se observa o melhor mesmo em campanhas é mostrar a cara e transformar o equilíbrio em algo real, precisando para isso que a disputa seja mais que um jogo de futebol em que o juiz corre atrás com cartões coloridos.

Correu meio mundo a questão do “vale gasolina” para a carreata de motos saudando o candidato desde o aeroporto regional. Do mesmo modo a revista Carta Capital fez uma longa matéria intitulada “Aos pés do Padim”, que revela a estratégia do candidato em relação ao nordeste. Como sempre o Cariri extrai o sumo da cultura nordestina e quem bebe deste sumo, deseja vocalizar o discurso para convencer a todos. E foi digna de todas as pantomimas.

Por vezes cheiram a picadeiro, mas os atores não deixam de representá-la. Fernando Henrique Cardoso, fino homem de trato, comendo uma buchada bem nordestina, “rudimentar” em gosto e aparência. O mais engraçado é que o então candidato posou num equilíbrio instável sobre o lombo de um jumento com chapéu de couro e tudo, inclusive o sorriso destas ocasiões. Então, os jornalistas que fazem a vontade do patrão, mas também são humanos caíram de pau sobre o cardápio do candidato e ele se justificou dizendo que já tinha comido a iguaria na França. Uma típica resposta pior que o soneto: que falasse na “nordestinidade” da comida exótica, mas não viesse com preconceito de grife francesa.

O candidato Serra ficou encantado com o clima da madrugada na Praça da Sé em Crato. Sentiu um Dejá Vu. Tão profundo e essencial aos destinos do país, que um simpatizante e ferrenho adversário dos analfabetos do outro lado, se deu ao luxo de explicar o Dejá Vu. Quem sabe sentindo-se na obrigação de se avermelhar igualmente de vergonha. E o querido Crato Tênis Clube, sessentão e conservado, foi o palco de todas as manifestações, discursos e juras de fidelidade ao coração do nordeste.

Segundo Carta Capital, o candidato não abandonou a vestimenta de ministro da saúde e no Hospital Santo Antonio em Barbalha foi pródigo em lembrar verbas do passado e verbas para o futuro. Finalmente o Nordeste, pela sua balança eleitoral bastante inclinada para um dos lados da disputa política, entra na agenda dos partidos que controlam o país há dezesseis anos e que brigam igualmente fazem nas suas sedes ideológicas no Estado de São Paulo.

Miguel Arraes vai ganhar memorial em Araripe


Fonte: jornal O POVO
C
omo forma de homenagear o ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes de Alencar, foi lançado no município de Araripe, na região do Cariri, a pedra fundamental do memorial que leva o nome do político que nasceu em Araripe, em 1916, e faleceu em Recife, em 2005.

O evento, aberto com solenidade no Teatro Municipal Miguel Arraes de Alencar e apresentação da banda do Instituto Athos, contou com a participação de prefeitos da região e de Madalena Arraes, viúva de Arraes.

Ela ressaltou o fato do marido ter passado muitos anos no município e de ter adquirido "uma bagagem já intelectual e humana muito grande".

Segundo o prefeito de Araripe, José Humberto Germano Correia, o objetivo do memorial é “eternizar o nome de Arraes” no município. (Colaborou Amaury Alencar)
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Síntese biográfica

Miguel Arraes de Alencar nasceu em 15 de dezembro de 1916, em Araripe, Ceará. Concluiu o curso secundário em 1932, na cidade do Crato. Em seguida, mudou-se para o Recife para dar continuidade aos estudos e seguir carreira profissional, prestando concurso público e tornando-se, em 1933, funcionário do Instituto de Açúcar e do Álcool (IAA).

Estudou na Faculdade de Direito do Recife, formando-se em 1937 e continuando a carreira de servidor público. Foi Delegado Regional do IAA, nomeado por Barbosa Lima Sobrinho. Arraes iniciou sua carreira política em 1948, ocupando o cargo de secretário estadual da Fazenda, durante o governo de Barbosa Lima Sobrinho. Em 1950, elegeu-se deputado estadual. Em 1958, conquista novamente uma vaga na Assembléia Legislativa de Pernambuco. Em 1959, foi secretário da Fazenda no governo de Cid Sampaio e prefeito da cidade do Recife. Em 1962, Arraes foi eleito pela primeira vez governador de Pernambuco, porém não concluiu o mandato sendo deposto pelo Golpe Militar.

Teve passagens por algumas prisões brasileiras, seguindo para a Argélia em 25 de maio de 1965. Após 14 anos de exílio, voltou ao Brasil beneficiado pela anistia. Foi eleito deputado federal em 1982 e, em 1986, elegeu-se mais uma vez governador de Pernambuco. Em 1990, foi novamente deputado federal. Em 1994, voltou ao governo de Pernambuco pela terceira vez. Em 2003, assumiu mais um mandato como deputado federal. Faleceu no Recife, no dia 13 de agosto de 2005, vítima de uma infecção generalizada.
Fonte: site do Governo de Pernambuco