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quarta-feira, 20 de maio de 2009

José Alencar abre congresso da radiodifusão brasileira

“A radiodifusão leva cultura, entretenimento, música e informação a todo país, prestando relevantes serviços no campo político e social. O rádio está presente em todos os municípios brasileiros”, disse ontem o presidente em exercício, José de Alencar, durante a abertura, em Brasília, do 25º Congresso Brasileiro da Radiodifusão.

O futuro do rádio e da TV brasileira será debatido até quinta-feira, no evento promovido pela Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abert). A entidade representa 2,5 mil emissoras de rádio e 320 de televisão. Cerca de 1.500 participantes; empresários, setor público e líderes de todo o país debaterão temas como liberdade de expressão, tecnologia, marco regulatório, gestão, outorgas, o PL 29/07 sobre convergência, rádio e TV digital.

O ministro das Comunicações Hélio Costa destacou que “há dois anos o Brasil tomou a decisão corajosa e sábia de assumir a liderança da tv digital e agora da rádio digital nos países da América do Sul’’. ‘‘Assinei hoje a autorização para uma consulta pública de 90 dias que vai nos permitir, ouvindo a sociedade brasileira, os radiodifusores e os profissionais do setor, tomar a decisão sobre o sistema de rádio digital que devemos implantar no país”, disse o ministro.

O Brasil estuda adotar o sistema IBOC americano ou o DRM Europeu. Os primeiros testes serão realizados em São Paulo, onde serão testadas as dificuldades por causa do número de prédios e da topografia da cidade.

Segundo o presidente da Abert, Daniel Pimentel Slaviero, o Congresso discutirá temas importantes como liberdade de expressão, novas tecnologias, marco regulatório do setor e gestão das empresas. “A intensa evolução tecnológica e uma nova conjuntura econômica e social marcam este momento no Brasil e no mundo. O congresso é uma grande oportunidade para analisar esse cenário e apontar o caminho a ser seguido pelas empresas de comunicação”, afirma Slaviero.

A abertura do evento contou também com a presença do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, o ministro da Previdência Social, José Pimentel, o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, e o presidente da Associação Cearense de Rádio e Televisão (Acert), Edilmar Norões, diretor de programação do Sistema Verdes Mares.

O tema central do Congresso é ‘‘Radiodifusão: Compromisso com o Brasil’’. O evento, que acontece no Centro de Convenções Brasil 21, será transmitido ao vivo pela internet (www.abert.org.br/25 ).

PROGRAMAÇÃO
Evento trata do futuro do rádio na era da convergência

O destaque internacional dos debates do 25º Congresso Brasileiro da Radiodifusão será o norte-americano Gerardo Tabio, um dos maiores especialistas em rádio no mundo. Tabio é fundador e presidente da Creative Resources Group e falará sobre o futuro do rádio na era da convergência com as novas tecnologias.

Um dos destaques será a digitalização do rádio no Brasil. Segundo Marcelo Bechara, consultor jurídico do Ministério das Comunicações, a chegada da tecnologia digital não vai significar apenas melhor qualidade de áudio nas transmissões radiofônicas.

Para participar das sete conferências, oito painéis temáticos e quatro legislativos, estão confirmados ainda nomes como o do ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, do TST (Tribunal Superior do Trabalho), o secretário-executivo da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República), Ottoni Fernandes, o publicitário Roberto Duailibi, o filósofo Denis Rosenfield, os senadores Aloizio Mercadante e Francisco Dorneles, e o deputado federal e ex-ministro Antonio Palocci .

ANA SEIDL
Especial para o Nacional

Jornal Diário do Nordeste
imagem: http://g1.globo.com/Noticias/Politica/foto/0,,11874573-EX,00.jpg

O interesse é antigo

Antes que o jornal impresso existisse, o interesse pela notícia já era tão antigo quanto a linguagem escrita. Na antiga Roma, o governo do imperador César fundara o Acta Diurna, uma maneira oficial de noticiar os resultados das guerras, dos jogos, da igreja católica e das atividades políticas.

Anos depois na era feudal, os trovadores, que eram os poetas do mundo europeu,entre os séculos IX e XII aproximadamente,também exerciam o papel de noticiadores de tudo o que acontecia. A partir do Renascimento comercial e do surgimento de práticas econômicas mercantilistas,há uma expansão na formação de Nações Estados na Europa e de um intercâmbio econômico sedento por informação.

Em 1440, Gutemberg desenvolve a imprensa, o que permite produzir e reproduzir volumes e impressos. A partir do século XVII,surgem jornais semanários na Europa e com grande força na França Alemanha.

Depois do Iluminismo e da Revolução francesa, surge uma nova visão intelectual de mundo e de formação de direitos do homem, que de alguma forma estrapola nos jornais. E após a Revolução Industrial é inventada as impressoras a vapor,possibilitando uma impressão de periódicos em grande escala e em menor tempo.Aos poucos a publicidade foi entrando no veículo jornal,ajudando a baixar o preço final do exemplar e fortalecendo o jornal como um veículo profissional e comercial.

Curiosidade : Imprensa amarela ou marrom?

Em 1890 a invenção da máquina de quatro cores permitiu aos jornais norte-americanos publicar textos com mais qualidades e quadrinhos de humor. Em 1894, é publicada as historinhas do desenhista Richard Felton Outcault e seu personagem “Yellow Kid”(menino amarelo) que simbolizava a briga comercial travada pelos jornais norte-americanos, para dominar o mercado e ganhar mais lucro, lançando mão de notícias “acentuadas” e exageradas para chamar a atenção dos leitores,uma imprensa sensacionalista chamada de imprensa amarela nos EUA.

No Brasil, o termo não amarelou, sendo o amarelo uma cor considerada bonita e presente na bandeira nacional, a imprensa brasileira adaptou o termo para a cor “marrom”, cor de "sujeira". Portanto toda notícia exagerada ou inventada desbota a cor da verdade dos fatos.

Site Infoescola
Por Fernando Rebouças

Artigo: Juazeiro do Norte e a segurança pública

Temos uma excepcional notícia ao povo de Juazeiro do Norte: nossa cidade foi incluída no PRONASCI – Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - que é um programa do Governo Federal que destina uma série de ações para melhorar a segurança pública nos municípios escolhidos e que possui verba orçamentária específica para financiar os projetos encaminhados. Somos um município PRONASCI desde quinta-feira (30 de abril) quanto nosso Prefeito Santana assinou o termo de adesão no Ministério da Justiça.

A exata noção do tamanho da vitória de Juazeiro do Norte vem quando percebemos que outros grandes municípios do Nordeste não foram contemplados: Maracanau e Caucaia na região metropolitana de Fortaleza, Mossoró/RN, Campina Grande/PB, Caruru/PE, Petrolina/PE, Juazeiro/BA, etc. Hoje, somos a única cidade do interior da região nordeste e a segunda do Estado do Ceará (a outra é a capital Fortaleza) a fazer parte do PRONASCI.

Toda a equipe da Secretaria de Segurança Pública e Cidadania e o Prefeito de nossa cidade estão de parabéns pelo excelente trabalho técnico realizado que possibilitou a escolha de Juazeiro do Norte como município PRONASCI.

Agora entramos numa nova fase que é a de formatar os projetos necessários e aprova-los nas comissões do Ministério da Justiça. Já encaminhamos o primeiro que é o Projeto de Reaparelhamendo e Capacitação da Guarda Civil Municipal. Vamos trabalhar pela sua aprovação e pela rápida superação da absurda situação de sucateamento administrativo e operacional que encontramos os órgãos públicos municipais.

Sabemos que o tema segurança pública está entre os que mais preocupam nosso povo e que são os Governos Estaduais e o Governo Federal que detêm a competência constitucional para atuar na área através de seus órgãos (Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Polícia Civil), mas a Prefeitura de Juazeiro do Norte – Governo da Revolução Democrática – dará sua contribuição e não deixará de atuar, através de sua Guarda Civil Municipal, na repressão qualificada aos pequenos delitos e de maneira muito incisiva na prevenção da violência e da criminalidade.

Cláudio Luz
Policial Federal e secretário de Segurança Pública e Cidadania de Juazeiro do Norte

Artigo: o caos na segurança pública

Enquanto a impunidade, o desemprego, a corrupção, o descaso, a falta de seriedade com a coisa pública assola o país como um todo, como fogo abrasador, em todas as direções "uma besta fera louca", nós brasileiros assistimos toda esta paisagem social caótica, estupefatos e, sem nada poder fazer, é uma situação horripilante, pois senão vejamos: os nossos detentos que deveriam ser cuidados pelo estado, numa política de ressocialização, em respeito aos direitos humanos e no cumprimento da sua pena especifica, como determina a lei.

Mas não, tudo vira uma bagunça generalizada, presídios superlotados, pelo visto, o detento está mais seguro nas ruas do que dentro da própria cela. O Vandalismo imperara nos corredores e nos pavilhões da miscigenação de presos, formando assim, uma verdadeira escola do crime. Não é a toa que os grandes grupos organizados do crime nascem dentro dos presídios e com certeza outras células de ataque a sociedade serão embrionalizadas dentro da própria casa de detenção. Ainda assim, o Estado procura o culpado; Ora, se o próprio estado não oferece as condições mínimas para o bem estar da população carcerária, como é que este, pode oferecer segurança à população?

Precisamos urgentemente de um plano nacional de segurança plena , é um direito do Cidadão e um dever de do Estado; pois O caos que nós estamos presenciando é fruto de um estado gastador, que gasta mal, não planeja suas ações, não tem uma preocupação em assistir as comunidades carentes. É um estado que trabalha bem, mas trabalha bem para os interesses dos monopólios, oligopólios financeiros, para os grandes mercados de capitais, é um fomentador do fogo do capitalismo selvagem que formam duas forças antagônicas na sociedade: os afortunados e poderosos a serviços dos interesses do capitalismo e os ricos de nada, ricos da miséria, do descaso da violência; assim, estamos formando a bomba que dilacera a sociedade, os vencidos e os vencedores. Os heróis e os bandidos,os donos do poder e os donos da miséria, os donos do tudo, os donos do nada.

Quero ver é quando estes dois mundos diferentes resolverem prestar contas, ai sim,já é tarde demais. Ficará a pergunta por que não fizemos algo quando ainda existia solução ?

Luiz Domingos de Luna
Professor

ARTIGO: quem defenderá os inocentes?

Há tempos que venho acompanhando o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), um teste que mede o conhecimento e as habilidades , entre jovens que tenham ou estejam terminando o segundo grau , em todo o país. Esta edição deveria ter tido uma atenção toda especial por parte dos que fazem o sistema educacional brasileiro , já que, completamos dez anos de avaliação.

Já se passaram dez anos da primeira edição, e de lá pra cá, pouca coisa tem mudado, o resultado é sempre o mesmo: - As nossas escolas públicas, com raríssimas exceções, são as piores no ranking da avaliação.
E o pior ainda, é que este resultado sofrível, não tenha provocado nenhuma reunião, nem daquelas regadas a coffee break. A imprensa não fez barulho. A esquerda e a direita ficaram em silêncio. Os pais estão satisfeitos com a comida, fardamento escolar e com o que estão ensinando aos seus filhos.

Está tudo uma maravilha. As escolas cheias de projetos e mais projetos, cada um, mais mirabolante que o outro. Só precisa um educador sonhar com um “projeto “ que logo-logo , encontrará uma legião de seguidores, tanto de educando como de educadores. Sabendo ele, que aquilo, não levará o aluno a lugar nenhum.

No Brasil, mais da metade dos alunos, que terminam a quarta série são analfabetos. Os adultos com analfabetismo funcional já passam dos 74%. Como entender o que estar acontecendo no país? Escolas, merenda, livros didáticos, transporte escolar, professores concursados e com estabilidade funcional (entende-se que sejam os melhores). O aprendizado é dentro da sala de aula. Se não tivermos uma sintonia perfeita entre quem ensina e quem aprende tudo pode dar errado.

O nosso ensino é péssimo. Se os nossos escolares fossem direcionados para estudar a gramática, as operações matemáticas, o conhecimento dos continentes, dos mares e dos oceanos , o resultado do ENEM seria outro . Não pode-se ensinar a ler, sem que, o aluno entenda o que foi lido. Este mesmo raciocínio deve-se aplicar as demais matérias.

Os direitos sociais devem ser um complemento do aprendizado e não um substituto da sua futura formação acadêmica e profissional . Quando iremos assistir a sociedade se indignar com outros resultados do ENEM , iguais aos que estão se seguindo ? Quando iremos assistir governos (Federal , Estadual e Municipal ) , diretores e coordenadores de escolas , pais e responsáveis pelos alunos , dizerem que está faltando ensinar a tabuada, a gramática e a interpretação de texto?

Tem que partir do simples e do óbvio para chagar aos “projetos “, se é que, ainda encontrará ressonância, com o alunado esclarecido. Quem se habilita a defender os inocentes alunos da rede pública ?


José Aldegundes Muniz Gomes de Matos
Médico e ex-prefeito do Crato

PETROBRÁS - a mega "caixa-preta"




Petrobras gastou R$ 47 bi sem licitação em seis anos
da Folha Online
Desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobras gastou cerca de R$ 47 bilhões em contratos feitos sem licitação, informa reportagem de Rubens Valente, publicada na Folha desta quarta-feira.
Amparada por decreto presidencial editado por Fernando Henrique Cardoso em 1998 e em decisões do STF (Supremo Tribunal Federal), a petroleira contratou sem licitação serviços como construção, aluguel e manutenção de prédios, vigilância, repasses a prefeituras, gastos com advogados e patrocínios culturais, entre outros. O valor corresponde a 36,4% do total de gastos com serviços (R$ 129 bilhões) da petroleira de janeiro de 2003 a abril de 2009.
A prática não começou com Lula. Somente entre 2001 e 2002, sob a administração de Fernando Henrique (PSDB-SP), a petroleira contratou cerca de R$ 25 bilhões sem licitações, em valores não atualizados.
Outro lado
Segundo a empresa, a contratação de serviços sem licitação tem diminuído proporcionalmente ano após ano. A Petrobras diz ainda que o decreto de 1998 procurou estimular a estatal a desenvolver suas atividades "em caráter de livre competição com outras empresas" ao "adotar um processo licitatório simplificado".
Maiores informações na edição de hoje - 20 de maio - da "Folha de S.Paulo"