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domingo, 16 de maio de 2010

As sacolas de plástico dos supermercados e o projeto de Lei Ficha Limpa. Por José do Vale Pinheiro Feitosa

Eu, tu, ele, ninguém quer prejudicar a natureza. Pode ser que eles queiram, mas no singular ninguém quer. Do mesmo modo ninguém quer aproveitador sendo nosso representante no poder público.

Mesmo assim desconfio das boas intenções desta campanha contra a sacola de plástico nos supermercados. Tenho a impressão que não passa de um modo de reduzir custos dos comerciantes e de aumentar a venda de sacos plásticos para o lixo.

Como tudo que é calhorda, apenas se fala de um lado da questão. Ora se não é bom carregar as compras em saco de plástico, igualmente não o é ensacar o lixo. Assim como as compras em geral nas lojas, do mesmo modo os frascos de plástico, os plásticos nos automóveis, as cadeiras e mesas e assim por dia que o plástico se multiplica na nossa vida mais do que meus dedos tocando nestas teclas de quê mesmo?

E como desconfio deste “projeto popular da ficha limpa”. Parece sujeira dos poderosos com todo tido de perseguição às lideranças. Agora os juízes mandarão na política. Os malandros terão, todos, ficha limpa.

De “madrugada” vão lavar suas fichas e jogar a sujeira nos adversários. Podem anotar esta: todo sujeito que bate no peito de alto e bom som afirmando uma honestidade franciscana, normalmente tem o cinismo dos cardeais que condenaram o santo.

Política é a natureza de dialogar e lutar por uma unidade de ação no campo da divergência. Toda regra que exista para excluir quem quer que seja do campo já tem um nome histórico bem conhecido dos brasileiros.

Ficha limpa é cassação política. Ordenada por “doutos” que falam um “tecniquês” que ninguém entende e que aplicam a sentença com a firmeza do carrasco ou de ditador de plantão.

Muito além dos Abismos

André Ruschi Santa Cruz, Aracruz, Espírito Santo, Brasil, 10 de maio de 2010

ruschi1@terra.com.br Reproduções e traduções autorizadas. Comunique email com a cópia.


Só conhece a corrente do rio e o rio, aquele que por ele navegou, naufragou e a transpôs, podendo assim transitar e conhecer ambas as margens.

Só conhece as ondas do lago e sua força, aquele que viveu e presenciou o grão de areia do fundo mover-se com a força do movimento de gotas de água do lago, que se move silenciosamente através do movimento conjunto de bilhões de gotas de água, empurrando bilhões de grãos de areia.

Só conhece a sabedoria, aquele que sabe que não sabe, e por saber que não sabe, quando erra, aprende com humildade. O que aprendeu é guardado cuidadosamente como algo que não deve ser esquecido. Sua memória, sendo originada na humildade está livre da vaidade e é considerada como Sabedoria para sempre ser lembrada e jamais esquecida, para que seja usada sempre, para que aquele erro jamais seja repetido.
As ameaças à vida produzidas pela ignorância do homem não podem ser confundidas como obra da Divindade.

Quem conhece os abismos e os segredos que eles ocultam?
Quem tem poder sobre os abismos?

Não basta a luz ou o conhecimento simples dos homens para conhecer aquilo que ninguém nunca viu, ou o lugar que ninguém nunca foi.

Para esta sabedoria, seriam necessários meios que não existem e experiências que não foram feitas, com fins e objetivos que não temos como imaginar.

A água dos rios, lagos, fontes, oceanos, originam-se das portas do céu e das fendas dos abismos que vertem também fogo e cinzas.

Os homens que se intitulam Donos do Mundo, arvoram-se de sábios onipotentes com poder até sobre os mais profundos abismos. Como podem ter poder sobre aquilo que não sabem?

Não estariam equivocados?
Não seriam os abismos e seus próprios poderes oriundos das forças das chamas emanadas das sombras que controlariam estes que acham-se controladores dos Abismos?
Não seriam eles, os Donos do Mundo, meros escravos e servos destes poderes de Fogo e Trevas?

A Divindade dispôs a forma viva do homem na esfera da luz, onde o dia e a noite se alternam, e nada impede que a luz se manifeste.

Na sombra dos Abismos, a Divindade dispôs as forças que somente a própria Divindade, através da mecânica cósmica, rege e determina suas manifestações.

Então, os Donos do Mundo, em sua arrogância e poder equivocados, pois não é originado da verdadeira Sabedoria, profanam as portas dos Abismos, movidos pela ambição. Ao supor que o controlam, acham-se onipotentes e comportam-se enfurecidamente porque não compreendem o Poder dos Abismos.

Quando um abismo se rompe, sua forma se revela na marca e características das trevas que contornam as chamas, como um Demônio ávido por libertar-se dos grilhões dos Abismos.

Ao libertar-se, por onde passam, deixam um rastro de destruição, morte, catástrofe, tragédia, extinção, eliminação, dor, sofrimento, desastre, doença, contaminação, odores venenosos, desgraças, maldições e esquecimento da própria vida e da luz de onde ela se originou.

Quantos Abismos mais serão violados?
Quantos Demônios mais serão libertados?
Por que o homem ainda não aprendeu?
Não bastou a Bomba Atômica?
O Plutônio?
As Dioxinas?
Os venenos?
A 2ª Guerra Mundial?
Quantos demônio mais?
Por que medicamentos viraram drogas perversas?
Por que o valor do dinheiro é maior do que o próprio trabalho?
Por que o poder, das armas e da força é a maior do que da própria sabedoria?
Por que foram destruídas as sábias Civilizações Inca e Asteca?
As 7 pragas do Egito?
A destruição de Sodoma e Gomorra?
O Dilúvio?
O plástico e sua poluição fatal para a ordem da vida?
O aquecimento do planeta?
A extinção das florestas e a formação de desertos?

Rios, peixes e nações inteiras, outrora férteis com milhões de habitantes, agora desérticos, sujos e com multidões famintas, desesperadas e comportamento degenerado...Quem se lembra da pureza da vida?

E ainda, como ousam os Donos do Mundo afirmarem-se como tais e com poder sobre os Abismos e os Demônios?
Se isto é verdade, então por que estes Demônios espalham-se sobre a Terra em seus quatro cantos?
Onde está o poder que afirmam possuírem? Por que não o usam para conter a multiplicação da danação terrena?
Não seria por que mentem e nada sabem?
Ou porque estão iludidos e delirantes como os piores dementes?
Ou por que deleitam-se na falsidade?
Quem são aqueles que deleitam-se na falsidade, na perversidade e no ato da má ação?
Quem erra mais?
O ignorante ou aquele que deleita-se com prazer na falsidade e no proveito que angaria premeditadamente com sua má ação?
Que poder e sabedoria podem originar-se destes atos?
Semelhante, certamente, à falsa sabedoria e atos dos Demônios, somente o Inferno, como a esfera das desgraças, podem ser criados por tais atos.
Então vejam para onde vão e qual o caminho sem caminho e o rastro funesto que deixam, para que isto não seja esquecido e não se repita nunca mais.
Pois como será o fim?
Quem o conhece?
Nem o mais sábio dos homens ousaria desafiar este limite.
Então, por que ainda persistimos nestes erros?
O que falta reconhecer pra assumirmos a humildade de não saber, e assim, só assim, iniciar o eterno aprendizado da Sabedoria, aonde não há fim previsto, a não ser o próprio limite da Divindade?
E qual é o limite da Divindade?
Não há.
Mas o inverso sim tem um limite e é imposto pela própria Divindade e da natureza do que é.
E aqueles que trilharem o caminho do Fim, da dissipação de suas essências e da energia de suas vidas e de milhões...
O que farão quando chegar o fim?
O que farão?
Mentirão?
Trairão?
A quem? E como?
Quais serão as conseqüências?

Se a sentença de um simples ladrão de bancos, que rouba apenas dinheiro sem vida, é ser meramente fuzilado na própria rua ou lugar de seu crime, quando encontrado, qual será a sentença dos Donos do Mundo, que furtam a vida e o seu porvir libertando os Demônios dos Abismos?
Evidências e provas não são suficientes?
O que seria suficiente?
Talvez se soubessem que não passam de imbecis, de ação torpe, pois são movidos pela fúria, brutalidade e mesquinharia.
Pois isto é o que lhes será cobrado.
E como pagarão?
De quem emprestarão?
E como saberão reconhecer os valores que necessitam para transpor o Fim e ir além?
E se não podem transpor este limite, para onde irão?
O que sabem disto?
O que aprenderam com os rios e lagos?
Se destruíram a fonte do saber através de suas perversas paixões pela falsidade, como puderam aprender?
Se destroem os meios que os libertariam das Trevas do Fim, estão condenando-se a si próprios a este Destino.
Fazem por que querem ou porque são movidos pelas sombras...?
Estes são os escravos das Trevas e as diferenças entre os servos da Luz.
Fim...