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domingo, 25 de outubro de 2009

REFORMA NO ROMEIRÃO




O prefeito Manoel Santana (PT) e o secretário de Esporte e Juventude de Juazeiro, Aurélio Matias, participaram na noite da última sexta-feira, 23, de uma reunião no Gabinete do prefeito com o arquiteto Roberto Bezerra. O objetivo foi discutir o projeto arquitetônico para reforma e ampliação do estádio Romeirão. Sem falar ainda em números, pois o arquiteto fará agora um levantamento de custos, foi apresentado um projeto inicial com mudanças estruturais que deixarão o estádio de acordo com o especificado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Estatuto do Torcedor, permitindo a realização dos jogos da Série B do Campeonato Brasileiro, que será disputado pelo Icasa. O prefeito disse que pretende discutir a reforma e ampliação do estádio junto ao governador Cid Gomes e ao Ministério dos Esportes. Tão logo o projeto seja concluído será apresentado à imprensa, dirigentes de futebol, torcedores e autoridades juazeirenses.

imagem: blog da jornalista Ana Maria Duarte

Aurora, um presente da Igreja.

Primeiro predio de Aurora, (1831-2009)

Luiz Domingos de Luna*


Desfraldando com um facão rabo de Galo, com a batina Moída pelo tempo, nos araçás ainda úmidos na boca quente, os sabiás pulavam de galo em galho, a aurora boreal a registrar o momento, Na manhã de 1825, O cedro, as carnaúbas, os marmeleiros, na brisa da paisagem, a cruz deslocada aos pioneiros, dos irmãos lazaristas, aos missionários, a primeira cabana é erigida, na verdade uma capela, ou mais precisamente, um oratório de um padre, um penitente.

A Contemplar a seara da Messe aos olhares atentos de seus irmãos, seus amigos, familiares e parentes. A Chama de uma lágrima floresce na face daquela fisionomia sofrida e retorna a terra que feliz fica ao ver aquela forte figura cadavérica entregar os pontos, do pensar para o alto, e fazer a ligação entre o humano e o divino.

Sob as palhas do oratório, na prensa de uma cabana, com o cheiro forte da celulose, parava a ciclose e começava missa, batizados e casamentos. A Igreja entrando nas matas, virgens, nuas, e ecológicas ao som do maestro natural de Crato a rumar sertão adentro o ouvir ainda, do Rio Salgado, potável nas águas, a riqueza de uma região em andamento.

O Padre a ouvir a cantilena, de uma sobrinha não contente, haja preces, e mais preces ao casamento, da primeira devota do Menino Deus - Maria Leite dos Santos, no choro da estola aos pés do padre Antonio Leite de Oliveira, a súplica de uma irmã da fé, nascia, naquele momento, pois, em lágrimas rogava e pedia que se um esposo encontrasse, em um tempo ou a um só templo um oratório ergueria.

Do Aracati ao Crato, um tropeiro conduzia, uma condução de burros, todos paramentados na estrada que trazia, nos juazeiros do Cariri, uma nova estrada surgia, na fatiga da poeira da estrada, na orla de um rio parava, o príncipe dos sonhos de Maria.

Quando um burro se afogava, Francisco Xavier de Sousa, gritava, som que penetrou nos suave auvidos de Maria, acudira com precisão, mais no calor da emoção, enquanto o burro saia, o olhar penetrava, o véu ao chão caira, força de uma seta, talvez fosse uma reta, o coração dos dois jovens em calor se ebuliram.

Numa casa de taipa, uma tapera, uns fachos aos jogos e folguedos, o jovem gritava e aplaudia, eram gritos de derrota e de vitória que o jogo lhe trazia, na verdade uma grande paixão, que nasceu no rio e na mesa de Maria.

O Padre que conhecia a história e as preces de Maria, lembrou de seu juramento, já foi falando em casamento, que foi um contentamento para os dois que admirados lhe ouviam.

Assim nasce o oratório do Menino Deus, todo ornamentado, simples e bem cuidado pelo amor de Maria.

De Francisco Xavier da estrada o seu estado, um lindo sobrado, pensava, as posses de sua esposa a obra construía em 1831, A Fazenda logradouro seu oásis possuía. Da fazenda para a venda uma nova história nascia, pois no grito de Paulinho Nogueira, na soleira do sobrado o nome Aurora surgia. A Velha história se esconde, pois a cratense Aurora Leite Teixeira dá um basta à hipocrisia, revelando o seu romance com o coronel que na rua da vala nascia, um amor que não podia, assim veio para a venda, ergueu também uma capela, criando uma contenda, nasceu logo uma desavença entre sobrinha e tia.
O Padre sabiamente, delimitou bem ligeiro, a área de atuação, destas duas heroínas uma ficou o nome a outro o padroeiro.
O Tempo jogado no espaço a esperar um luzeiro, em novembro de 2009 José Cícero é o obreiro, na secretaria de cultura, num passo firme e certeiro, ao consultar o estado, que foi muito hospitaleiro, finalmente na linha do tempo pisado, o sobrado é tombado, ao povo da Terra do Menino Deus é repassado e ao povo de Aurora agraciado com o seu primeiro prédio feito em alvenaria.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – CE.

SIDNEY ROCHA LANÇA LIVRO EM JUAZEIRO



No próximo sábado, dia 31 de outubro, a partir das 18h, na Solaris Vídeo (Manoel Barros), rua Padre Cícero, 1227, fone: 3512-4900, o escritor caririense Sidney Rocha estará lançando a sua festejada obra “Matriuska”, livro de contos que vem despertando interesse especial da crítica e do público pelo Brasil afora.
Será uma boa oportunidade para encontrar o (s) amigo (s) e conhecer de perto (quem ainda não o conheça), autor e obra,
o que pode ser visitado, também, em www.matriuska.com.br
Na ocasião, será exibido um curta metragem baseado nos contos.do livro.
O livro (“Matriuska”) será comercializado no Cariri pela Solaris Vídeo, à rua Padre Cícero, 1227, em Juazeiro do Norte, que apóia o evento juntamente com a FS Informática.

Por Joilson Kariri Rodrigues

Assim Xico Bizerra se apresenta:

"Desembuchei no mundo numa cidade cearense chamada Crato, nos calcanhares da Serra do Araripe, avizinhada, parede-e-meia, com o Pernambuco. Por aquelas bandas se nasce sentindo as baforadas do baião, se toma mingau com gosto de xote, a chupeta já vem melada com o açucar do xaxado. Além do mais, ao sair do bucho da mãe, já bate nas 'oiça' da gente um violeiro, um cantador ou cego de feira, do outro lado da calçada, cantarolando Goanzagão. Como não se apaixonar pelo rei Lua? Assim, fui balançando na rede ouvindo o acalanto Gonzagueante e sentindo no pau da venta o cheirinho bom da terra do sertão. Para completar, minha mãe tocava bandolin, quando nao tava namorando meu pai. Daí o gosto pela música, consequência de uma relação quase umbilical."


Lembra que desde os 14, 15 anos ja compunha umas "besteirinhas". Meio por timidez, meio por falta de tempo para dedicação integral, foi "embauzando" as composições, guardando-as só para si. Até que, com a proximidade da aposentadoria e percebendo o processo "pinelizante" dos colegas que se aposentavam, resolveu que, no período de "vagabundagem" que se avizinhava, valeria a pena fazer algo prazeroso, que lhe afagasse a alma. E a cultura nordestina foi quem ganhou mais com isso, pois Xico é daqueles "operários da cultura" que se dedica integralmente a sua função.
Hoje Xico Bizerra é um fenômeno no cenário musical brasileiro, tendo sido gravado e regravado por mais de 200 cantores de todo o país, entre eles os renomados Dominguinhos e Elba Ramalho. Só para se ter uma idéia a música "SE TU QUISER" possui mais de 90 gravaçoes.
Vale contar
O CD "Balaio de Amor", de Elba Ramalho, foi indicado ao Grammy Latino 2009. No Balaio de Amor de Elba tem duas canções do nosso Xico Bizerra: "Oferendar" e "Se Tu Quiser".
Ouça a música OFERENDAR com Elba Ramalho:

Mensagens para uma vida melhor - ZIBIA GASPARETTO


Autora de enorme sucesso, a médium Zibia Gasparetto estreia coluna semanal em O DIA
Rio - Uma das campeãs de venda de livros do Brasil e uma das maiores escritoras espíritas do mundo, Zibia Gasparetto agora vai conversar diretamente com os leitores de O DIA. A autora, que já tem 33 livros publicados, assinará uma coluna semanal no jornal, sempre aos domingos, para compartilhar suas ideias e ensinar muito do que aprendeu em 61 anos de mediunidade.

Em 61 anos de mediunidade, Zibia escreveu mais de 30 livros e dezenas de artigos
Sua estreia está marcada para a próxima semana, no emblemático dia 1º de novembro — Dia de Todos os Santos e véspera de Finados. “Aprendi muito nessa relação com os espíritos e posso dizer que sou uma pessoa feliz. Faço questão de divulgar isso, mostrar para as pessoas que há esperança”, diz Zibia, que em dezembro lança seu 34º livro, ditado pelo espírito Lucius.
Para a nova colunista de O DIA, a humanidade passa por um momento difícil, mas existe solução. “Os valores do mundo estão invertidos. As pessoas agem a partir de premissas falsas. Quero mostrar que temos responsabilidades, precisamos melhorar nós mesmos para, em seguida, ajudar o mundo a seguir em outra direção”, aponta Zibia.
QUERIDA PELOS ARTISTAS
Frequentadora habitual de rankings de livros mais vendidos no Brasil, Zibia Gasparetto acumula leitores ilustres, como o autor de novelas Walcyr Carrasco, as atrizes Giovanna Antonelli, Cleo Pires e Juliana Paes, e o ator Marcello Antony. “Conheço a Zibia e gosto muito de seus livros. É uma autora sensível, cujas tramas são surpreendentes”, elogia Walcyr Carrasco, autor de obras como ‘O Profeta’ e ‘Alma Gêmea’.

A lista de fãs não inclui exclusivamente seguidores da doutrina espírita, caso de Giovanna Antonelli. “Tenho fé, que é mais importante que qualquer religião. Respeito e acredito em todas”, revela. “Sou uma admiradora da Zibia. Meu primeiro contato com ela foi com o livro ‘O Matuto’ e fiquei apaixonada pela forma como escreve. Ela é uma pessoa especial”, lembra a atriz.
Juliana Paes, que fala abertamente sobre a crença espírita, já apontou ‘Laços Eternos’ como sua leitura preferida. Em entrevista ao programa ‘Altas Horas’, da Globo, Cleo Pires, também praticante da religião, declarou sua admiração por Zibia: “Assim que comecei a frequentar o centro espírita e a me identificar com as leis do espiritismo, ganhei ‘Ninguém É de Ninguém’, e adorei. Devorei o livro. Ele fala diretamente ao coração”, conta Cleo.
Zibia Gasparetto escreveu mais de 30 livros, a maioria deles ditada pelo espírito Lucius e três pelo jornalista Silveira Sampaio, já morto. Desde 1994, ela figura frequentemente entre os autores mais vendidos do País. Dois de seus livros foram adaptados para o teatro: ‘Laços Eternos’ e ‘O Amor Venceu’, seu romance de estreia, de 1960.
O DIA: Que mensagem o leitor de O DIA vai encontrar em sua coluna?
Zibia: Sempre uma mensagem positiva, de união. Quero ensinar como a vida funciona, quais são as leis cósmicas que regem o Universo e como elas afetam o ser humano. Falar sobre o comportamento construtivo.
Como é isso?
Vivemos um momento difícil. As pessoas estão muito afastadas umas das outras. Precisamos entender que somos responsáveis por tudo o que acontece conosco e com o mundo. Precisamos melhorar nós mesmos para, então, multiplicar essa postura. Esse é um tipo de comportamento construtivo.

Como a senhora comentou, o momento é difícil. Como estimular essas mudanças?
Realmente todos se sentem impotentes diante da vida. É comum se perguntar ‘o que fazer?’, ‘como fazer?’ A resposta está dentro de cada um de nós. O caminho de regeneração passa pelo controle emocional. A partir dessa mensagem, aprendemos a sair do desânimo e a ter uma reação melhor a tudo de ruim que nos cerca.

Mas a senhora acha que essa missão é fácil?
O povo brasileiro é muito espiritualizado. Tenho certeza de que a mensagem que passarei nas colunas será compreendida tão facilmente quanto a mensagem que passo nos livros. É importante mostrar que Deus é amor e não um carrasco. Ele quer o bem de todos. A ideia básica das leis cósmicas é ensinar, não punir. O Homem tem, dentro de si, a essência divina. Por isso é tão importante fazer o bem e cuidar do próximo.

E a questão do carma?
Na minha visão, o carma é relativo. Se, durante o trajeto, a pessoa evoluir através da inteligência, ela pode evitar o mal no futuro. Por isso é tão importante adotar o comportamento construtivo. Ser uma pessoa melhor agora certamente contribui para que, lá na frente, as coisas ruins não aconteçam.

Desde sua primeira experiência espírita, já se passaram 61 anos. Que balanço a senhora faz da sua vida?
Assumi a missão de divulgar a mensagem de união desde o início. Estudei a filosofia espírita, abri minha casa para praticar o Evangelho. Publiquei 33 livros e grande quantidade de artigos. Aprendi muito nessa relação com os espíritos e sou feliz. Principalmente porque eu sou a primeira a praticar tudo aquilo em que acredito. Esse caminho é realmente especial.

Pensamento para o Dia 25/10/2009


“Onde houver um vazio em qualquer coração, o amor flui para ele e alegra-se por poder preenchê-lo. Ele nunca se contém e é oferecido em abundância, sem logro ou mentira. Ele não usa o manto da falsidade, da bajulação ou do temor. As gavinhas do amor aspiram a agarrar-se somente a Deus. Elas percebem que Deus reside, em Seu esplendor, em cada coração. Encontrar esse assento de Deus é a verdadeira devoção.”
Sathya Sai Baba

Entrevista com José Alencar - UMA LIÇÃO DE VIDA PARA TODOS NÓS.‏

Para reflexão!!!!

"A humildade não está na pobreza, não está na indigência, na penúria, na necessidade, na nudez e nem na fome".
Chico Xavier.

Entrevista do Vice presidente José Alencar (Texto da Internet).

Na semana passada, o vice-presidente da República, José Alencar, de 77 anos, deu início a mais uma batalha contra o câncer. É o 11º tratamento ao qual se
submete:
>
> *Desde quando o senhor sabe que, do ponto de vista médico, sua doença é
> incurável?
> Os médicos chegaram a essa conclusão há uns dois anos e logo me contaram. E
> não poderia ser diferente, pois sempre pedi para estar plenamente informado.
> A informação me tranquiliza. Ela me dá armas para lutar. Sinto a obrigação
> de ser absolutamente transparente quando me refiro à doença em público ?
> ninguém tem nada a ver com o câncer do José Alencar, mas com o câncer do
> vice-presidente, sim. Um homem público com cargo eletivo não se pertence.
>
> *O senhor costuma usar o futebol como metáfora para explicar a sua luta
> contra a doença. Certa vez, disse que estava ganhando de 1 a 0. De outra,
> que estava empatado. E, agora, qual é o placar?
> Olha, depois de todas as cirurgias pelas quais passei nos últimos anos,
> agora me sinto debilitado para viver o momento mais prazeroso de uma
> partida: vibrar quando faço um gol. Não tenho mais forças para subir no
> alambrado e festejar.
>
> *Como a doença alterou a sua rotina?
> Mineiro costuma avaliar uma determinada situação dizendo que "o trem está
> bom ou ruim". O trem está ficando feio para o meu lado. Minha vida começou a
> mudar nos últimos meses. Ando cansado.
> O tratamento que eu fiz nos Estados
> Unidos me deu essa canseira. Ando um pouco e já me canso. Outro fato que
> mudou drasticamente minha rotina foi a colostomia* (desvio do intestino para
> uma saída aberta na lateral da barriga, onde são colocadas bolsas
> plásticas), herança da última cirurgia, em julho. Faço o máximo de esforço
> para trabalhar normalmente. O trabalho me dá a sensação de cumprir com meu
> dever. Mas, às vezes, preciso de ajuda. Tenho a minha mulher, Mariza, e a
> Jaciara* (enfermeira da Presidência da República)* para me auxiliarem com a
> colostomia. Quando, por algum motivo, elas não podem me acompanhar, recorro
> a outros dois enfermeiros, o Márcio e o Dirceu. Sou atendido por eles no
> próprio gabinete. Se estou em uma reunião, por exemplo, digo que vou ao
> banheiro, chamo um deles e o que tem de ser feito é feito e pronto. Sem
> drama nenhum.
>
> *O senhor não passa por momentos de angústia?
> Você deveria me perguntar se eu sei o que é angústia. Eu lhe responderia o
> seguinte: desconheço esse sentimento. Nunca tive isso. Desde pequeno sou
> assim, e não é a doença que vai mudar isso..
>
> *O agravamento da doença lhe trouxe algum tipo de reflexão?
> A doença me ensinou a ser mais humilde. Especialmente, depois da colostomia.
> A todo momento, peço a Deus para me conceder a graça da humildade. E Ele tem
> sido generoso comigo. Eu precisava disso em minha vida.
> Sempre fui um atrevido. Se não o fosse, não teria construído o que construí
> e não teria entrado na política.
>
> *É penoso para o senhor praticar a humildade?
> Não, porque a humildade se desenvolve naturalmente no sofrimento. Sou
> obrigado a me adaptar a uma realidade em que dependo de outras pessoas para
> executar tarefas básicas. Pouco adianta eu ficar nervoso com determinadas
> limitações. Uma das lições da humildade foi perceber que existem pessoas
> muito mais elevadas do que eu, como os profissionais de saúde que cuidam de
> mim. Isso vale tanto para os médicos Paulo Hoff, Roberto Kalil, Raul Cutait
> e Miguel Srougi quanto para os enfermeiros e auxiliares de enfermagem
> anônimos que me assistem. Cheguei à conclusão de que o que eu faço
> profissionalmente tem menos importância do que o que eles fazem. Isso porque
> meu trabalho quase não tem efeito direto sobre o próximo. Pensando bem, o
> sofrimento é enriquecedor.
>
> *Essa sua consideração não seria uma forma de se preparar para a morte?
> Provavelmente, sim. Quando eu era menino, tinha uma professora que repetia a
> seguinte oração: "Livrai-nos da morte repentina". O que significa isso?
> Significa que a morte consciente é melhor do que a repentina. Ela nos dá a
> oportunidade de refletir.
>
> *O senhor tem medo da morte?
> Estou preparado para a morte como nunca estive nos últimos tempos.
> A morte para mim hoje seria um prêmio. Tornei-me uma pessoa muito melhor.
> Isso não significa que tenha desistido de lutar pela vida. A luta é um
> princípio cristão, inclusive. Vivo dia após dia de forma plena. Até porque
> nem o melhor médico do mundo é capaz de prever o dia da morte de seu
> paciente..
> Isso cabe a Deus, exclusivamente.
>
>
> *Se recebesse a notícia de que foi curado, o que faria primeiro?
> Abraçaria minha esposa , Mariza e diria: "Muito obrigado por ter cuidado tão
> bem de mim".

Definida programação para comemorar os 40 anos da estátua de Padre Cícero

Em reunião com a participação do prefeito Manoel Santana, foi fechada a programação com a qual vão ser comemorados os 40 anos de inauguração do monumento em homenagem ao Padre Cícero Romão Batista na Colina do Horto. Segundo o Secretário de Turismo e Romarias, José Carlos dos Santos, a festa será aberta às 9 horas da próxima sexta-feira, dia 30 de outubro, com uma solenidade na agência dos Correios de Juazeiro do Norte.

Naquele prédio da Rua da Conceição nasceu a beata Maria de Araújo, protagonista dos fatos extraordinários de Juazeiro quando a hóstia se transformou em sangue na sua boca por repetidas vezes. Autoridades locais e dirigentes dos Correios no Ceará farão aposição de uma placa na agência numa homenagem à religiosa. A iniciativa integra um projeto da Setur que vai identificar um total de 22 prédios ainda existentes e que ostentam relações históricas com o município.

No dia 1º de novembro, data dos 40 anos da estátua de Padre Cícero, haverá uma solenidade a partir das 8 horas, na Colina do Horto, e ao lado do monumento. Junto com a fixação de uma comemorativa às quatro décadas, a Prefeitura de Juazeiro prestará uma homenagem ao médico Mauro Sampaio que foi o construtor da estátua quando prefeito da cidade. No mesmo instante será lançado o projeto de tombamento e revitalização do Horto, bem como da “Árvore do Centenário” com a coleta de sementes de Juá.

O dia 1º de novembro é, também, consagrado ao romeiro e estes serão igualmente homenageados com show em praça pública que marca ainda o encerramento da programação pelos 40 anos do monumento de Padre Cícero. Na Praça dos Romeiros, em frente à Basílica de Nossa Senhora das Dores, a partir das 20h30min, se revezarão no palco os “Cantores de Padre Cícero”, Luiz Fidélis, Jota Farias e Fábio Carneirinho. Antes das apresentações, haverá um show pirotécnico.

Fonte: Demontier Tenório - Blog do Juazeiro (via Blog do Crato)

E por falar em nome de rua...

Paulo Leonardo fez o que todos os cratenses devem fazer:acabar com a farra da mudança dos nomes de nossas ruas. (foto; Heládio Teles Duarte)



Eis aí uma prova que atesta o triste costume de mudança dos nomes das ruas de Crato.
Desde 1989 uma rua de Crato era denominada oficialmente de “Francisco Osório Ribeiro da Silva”. Ali existia uma única placa – assinalando a denominação – a qual, ao longo de vinte anos, foi se desgastando até que foi retirada.
Pois bem, um vereador cratense passou pela rua e não viu nenhuma placa. Não deu outra. De imediato, apresentou projeto denominando a artéria (já denominada) em homenagem a outra pessoa. Projeto aprovado apressou-se em colocar a placa com a nova denominação.
Um irmão de Francisco Osório – o ex-bancário Paulo Leonardo ( ver foto acima) – viu a alteração. Foi aos arquivos da Câmara Municipal e localizou a lei de 1989. Mandou confeccionar nova placa desta feita citando a lei e a data da promulgação do projeto que denominou a rua de Francisco Osório Ribeiro da Silva.
Decisão acertadíssima. É o que deveria ser feito com a Rua Imperatriz Leopoldina que teve seu nome mudado para Rua Orestes Costa. Interessante que o Sr. Orestes Costa já tem 3 ruas em Crato em sua homenagem. Um recorde mundial!
Essas mudanças de nomes das nossas ruas sempre atenderam a interesses menores dos vereadores e foram feitas sem ouvir a população.
Recentemente, a Câmara de Vereadores de Independência – município localizado no Sertão dos Inhamuns do Ceará – aprovou um projeto de lei, dispondo sobre a identificação de ruas, praças, monumentos, obras e edificações públicas daquela cidade. Esse projeto de lei exige – para qualquer mudança na denominação de ruas e praças – um pedido antecipado, contendo lista com assinaturas de pelo menos cinco por cento do eleitorado.
Idêntica providência deveria ser adotada pelos vereadores de Crato.
Texto: Armando Lopes Rafael
Foto: Heládio Teles Duarte